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Adoecimento No Cárcere

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Por:   •  24/3/2012  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  727 Visualizações

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ADOECIMENTO NO CÁRCERE

As condições precárias nas Cadeias do País é um problema antigo e de responsabilidade pública. Pessoas que cometem crimes são julgadas e encaminhadas às detenções ou penitenciárias de todo o Brasil, entretanto disparam-se com a mesma realidade.

Sistema carcerário precários, condições inviáveis de higiene, saneamento, saúde e outros problemas encontrados e que afrontam os internos, os deixando improváveis para, após o cumprimento da sua pena, terem condições físicas e psicológicas para ressocializar-se ao meio.

Os noticiários da mídia, em sua maioria não dão ênfase nessa questão, partindo-se do pressuposto que a sociedade esta interessada em saber se “fulano de tal” foi julgado, quantos anos foi determinado pelo Juiz para o cumprimento das penas correspondentes aos crimes cometidos. Todavia, após esse processo, a sociedade esquece do ser humano e remetem a ideia do criminoso, monstro, perigoso e outras denominações usadas. Quando as famílias não dão a atenção necessária para que o detento continue sentindo a sensação de “estar vivo”, o cárcere se transforma em um “inferno sem fim”, sem assistência de alguém que tenha um outro olhar para essa situação.

A cadeia seria, inicialmente, um local em que as pessoas que cometeram crimes possam pagar, juridicamente falando, sem descumprirem os princípios gerais do Direito, que assegura condições igualmente para todos. Faz-se referência ao lugar em que o detento tivesse um tratamento específico e especial para entender o olhar excludente da sociedade a sua margem, e procurar enfrentá-lo da melhor maneira possível, mostrando que o cárcere foi um momento de reflexão e que conseqüentemente levou á novos comportamentos, o que será importante na sua socialização.

Entretanto, como esse “projeto carcerário” não é nem um por cento cumprido, as condições das penitenciárias não contribuem para uma mudança racional na vida dessas pessoas. Não há suportes técnicos e se quer investimentos para a melhora, enquanto condição de internos.

Além do desenvolvimento de doenças físicas, proporcionadas pela precariedade do sistema carcerário e, não em ordem cronológica, mas em sua maioria, após o físico, o mental é totalmente afetado adquirindo algum tipo de doença psíquica, que é o principal foco do trabalho.

Saber se existe alguma preocupação por parte das autoridades e dos agentes de saúde a cerca de doenças adquiridas no cárcere, além da comprovação realística a cerca do tema.

2. DESENVOLVIMENTO

O índice de doenças adquiridas no cárcere vem crescendo muito nos últimos tempos, as nossas prisões e instituições “sócio-educativas” vem revelando uma face cruel. Isso se deve ao fato da falta de atenção que as autoridades públicas fornecem as redes penitenciárias do país, o setor não recebe investimentos suficientes para a demanda de encarcerados. Delegacias lotadas não têm capacidade para abrigar os detentos que ainda estão em processo de julgamento. Penitenciarias com capacidade excedida por não haver acompanhamento jurídico no intuito de administrar as penas impostas a cada um, a fim de que não cumpram anos a mais do que lhes foi determinado, sobrecarregando assim o sistema penitenciário do País.

O que ocorre então é a dupla penalização do condenado; a pena de prisão propriamente dita e o lamentável estado de saúde durante a sua permanência no cárcere. Após um levantamento nas penitenciarias podem-se destacar as principais doenças físicas adquiridas pelos detentos ao longo de sua vida carcerária, são elas: tuberculose, pneumonia, hepatite, doenças venéreas, aids e doenças bucais.

Muitas vezes as doenças físicas podem gerar o desenvolvimento de doenças psicológicas. O problema está justamente no suporte dado ao cárcere, que não é suficiente. Existem poucos profissionais especializados em psicologia forense, área voltada para o estudo da análise psicológica dos internos, seu resultado final será um laudo pericial em que deve constar um diagnóstico mental do avaliando.

Em caso da confirmação da doença mental, o trabalho do psicólogo então volta-se para um acompanhamento mais próximo com o interno, realizando sessões de terapia ocupacional em conjunto com a administração de medicamentos por um psiquiatra.

Depressão, síndrome do pânico, neurose, psicose e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) são doenças cada vez mais presentes no âmbito prisional. O abandono familiar, o sedentarismo e a rotina imposta pelo sistema em que se encontram são fatores que causam o desenvolvimento dessas doenças. Para maior entendimento do assunto é importante abordar individualmente seus respectivos sintomas, consequências

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