Analise Psicanalítica do Filme Dorian
Por: janainaSEIKI • 26/9/2023 • Trabalho acadêmico • 8.053 Palavras (33 Páginas) • 65 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
ANÁLISE DO FILME O RETRATO DE DORIAN GRAY
Campus – JUNDIAÍ
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
ANÁLISE DO FILME O RETRATO DE DORIAN GRAY
Trabalho apresentado à disciplina Teoria Psicanalítica, ministrada pela Professora Rita Cerione, como parte da nota semestral.
Campus – JUNDIAÍ
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO TEÓRICA.
1.1 Objetivos do trabalho 3
1.2 Estágios do desenvolvimento cognitivo 3
1.3 Estágios do desenho segundo Luquet e Piaget 4
2 MÉTODO 8
2.1 Participantes – idade, sexo, escolaridade 8
2.2 Instrumentos utilizados 8
2.3 Procedimento de coleta de dados 8
2.4 Procedimentos éticos 9
3 ANÁLISE DE DADOS 9
4 CONCLUSÃO 11
5 REFERÊNCIAS 12
6 ANEXO 13
A - Termo de consentimento 13
B - Termo de consentimento 14
C - Desenho 1 15
D - Desenho 2 16
1 INTRODUÇÃO
Objetivo do trabalho
O objetivo desse trabalho é compreender alguns conceitos da Psicanálise fazendo uma análise para relacionar com o Filme O Retrato de Dorian Gray, baseado no romance escrito por Oscar Wilde.
Introdução
Sigmund Freud, considerado o criador da Psicanálise, ao longo de sua teoria criou hipóteses para explicar a organização e o funcionamento da mente. Na primeira hipótese que ele considerou foi essencialmente a quantidade e movimento da energia na atividade psíquica. Na segunda hipótese localizou a atividade mental em lugares virtuais do aparelho psíquico, que ele chamou de consciente, pré-consciente e inconsciente, e a terceira hipótese ele finalmente dividiu a mente em três instâncias funcionais: id, ego e superego, atribuindo a cada uma delas uma função específica. Ao longo dos anos Freud foi aprimorando a tópica do aparelho psíquico. Na evolução do pensamento de Freud não podemos afirmar que a hipótese mais recente suprimiu as anteriores, mas a psicanálise passou a enfocar as relações entre as três instâncias psíquicas ao invés de classificar um conteúdo mental como consciente ou inconsciente. Segundo Freud, o consciente é tudo aquilo de que estamos ciente num dado momento. O sistema percepção-consciência recebe as informações do mundo exterior e as provenientes do interior. O pré-consciente se articula com o consciente funcionando como uma espécie de barreira que seleciona aquilo que pode ou não passar para o consciente. O pré-consciente seria uma parte do inconsciente que pode tornar-se consciente com relativa facilidade e podem ser trazidos à consciência. O sistema inconsciente é onde estariam os elementos instintivos não acessíveis à consciência e também os materiais que foram excluídos da consciência pelos processos psíquicos de censura e repressão. Para Freud, a maior parte do aparelho psíquico é inconsciente e onde estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica e as pulsões ou instintos. Para Freud a personalidade é formada pelo id, pelo ego e pelo superego. Estes três elementos trabalham juntos para formar o comportamento humano. O id é impulsionado pelo princípio do prazer, sem considerar as circunstâncias da realidade. É um conjunto de conteúdos de natureza pulsional que trabalha para satisfazer o seu desejo. Também está em função para sanar as vontades e necessidades fisiológicas. O id contém o que é herdado desde o nascimento e se origina da organização somática. Se essas necessidades não são satisfeitas vai gerar ansiedade e tensão. O id é uma estrutura muito importante no início da vida porque assegura que as necessidades de uma criança sejam atendidas. Quando a criança sente fome ou algum desconforto ela vai chorar, como reação primária, até que as exigências do id sejam satisfeitas. A outra estrutura psíquica é o ego, que tem como base o princípio da realidade que é adquirida através do meio sociocultural. O ego procura solução para os conflitos entre o organismo e a realidade, ou seja, entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio de realidade (que nos impõe limites). O ego é pressionado pelos desejos do id, pela severidade do superego e pelas ameaças do mundo exterior. Assim, a função do ego é tentar conciliar a reivindicação das três instâncias a que serve, evitando ao máximo o conflito. O ego se esforça para satisfazer os desejos do id, mas permite o comportamento apenas no momento e lugar apropriados, evitando que situações inadequadas ou constrangedoras aconteçam. A terceira e última estrutura é o superego, que começa a ser internalizado por volta dos cinco anos. É o aspecto da personalidade que mantém os padrões morais que são constituídos na realidade de convivência do indivíduo e dentro de um campo histórico-cultural. As regras, condutas e valores são internalizados pelo indivíduo e vão nortear a sua conduta e comportamento, fornecendo diretrizes para fazer julgamentos. De acordo com Leite (2015 apud ZIMERMAN, 1999), p. 140,
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