Análise Crítica da História da Psicopatologia
Por: 122005 • 9/4/2020 • Trabalho acadêmico • 446 Palavras (2 Páginas) • 197 Visualizações
Faculdade Anhanguera
Disciplina: Psicopatologia II
Curso: Psicologia (noturno).
Docente: Mariana Mourão
Estudante: Kelly Maria da Silva (494 828 741 53).
BEZERRA, Benilton Jr. A História da Psicopatologia no Brasil (vídeo).
O contexto abordado neste vídeo refere-se ao processo histórico da Psicopatologia e como se estabelece este estudo no viés científico, social e cultural tanto para estudiosos, profissionais da saúde mental e a Sociedade como um todo. Dentro desta abordagem relata todo o processo que a Psicopatologia passou ao logo da história por 200 anos para se colocar na atualidade vigente.
A Psicopatologia está ligada a diversas áreas /disciplinas: Psicologias, Psiquiatrias, Sociologia, Filosofia e as mais diversas áreas médicas; porém, está ligada diretamente ao estudo do sofrimento e suas estruturas e como isso nos afeta cotidianamente. O vídeo em diversos momentos traz relatos significativos de concepções sobre anormalidade x normalidade x diferença x patologia e como isso funcionava, se apresentava de acordo com o contexto da época, o lugar que as pessoas ocupavam e se identificava utilizando muitas vezes do vocabulário psicopatológico para definir essas relações, vivências e concluindo o que era bem estar ou adoecimento psíquico/patológico. Muitas foram as fronteiras que tiveram que ser superadas, dialogadas, criticadas, pesquisadas para demarcar esse campo da Psicopatologia. Passou pela crise de legitimidade dentro da Psiquiatria, devido ter outros atores da classe médica concorrendo com este espaço médico dando diagnósticos, prescrevendo medicações entre outros recursos terapêuticos; além, de instrumentos como o DSM III que foi um termômetro para a época esquentando e contribuindo para a quantidade aumentada de Psicopatologias e provocando estudos, debates para novas reformulações deste instrumento classificatório de doenças mentais.
Na atualidade como futura Psicóloga, lidando com este espaço subjetivo, psíquico, histórico, cultural e biológico que é a constituição do sujeito, vejo o grande desafio e busca constante de ir à contramão da coisa – objeto- doença- patologia observando, analisando/ acolhendo o sujeito antes da anormalidade e ou patologia, verificando aspectos estruturais de sua constituição interna, sua vivência, modo de se relacionar intra e inter, e motivá-lo a resinificar seu processo identitário e como lidar com ele no mundo, na Sociedade. Ver a Psicopatologia como um exercício cultural e se necessário recorrer a outros procedimentos técnicos e parcerias profissionais para melhor ajustar, entender e promover bem estar e saúde aos meus clientes/pacientes, resistindo a uma visão higienista e tudo o que ela demanda para uma visão humanista e suas possibilidades de acolhimento, tratamento e construções subjetivas mais saudáveis e que vão de encontro ao funcionamento biopsicossocial dos indivíduos e não focar nos sinais/sintomas sem antes entender os conteúdos vigentes neles.
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