Análise do filme: Extraordinário

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ    ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS

CURSO DE PSICOLOGIA

COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO II

PROFESSORA: CARLA GELATI

ACADÊMICO:  LUAN FELIPE FRARÃO.

Análise do filme: Extraordinário

O filme traz Auggie como personagem principal do filme, o menino que teve uma deficiência de nascença que deixou sua face deformada. Sua mãe por sua vez decide que aos 10 anos ele precisa ingressar na escola, para Auggie um ambiente novo e um novo desafio. Auggie sofre bastante pelo bullying dos seus colegas, também a rejeição e o isolamento no início do período letivo.

Entende-se aqui que o Bullying é entendido como um padrão de comportamento de agressividade entre alunos, essa agressividade não necessariamente precisa ser física pode ser também psicológica como era o caso de Auggie. Auggie como vítima se sentia fragilizado, em geral pessoas que sofrem Bullying se apresentam com sentimentos de desigualdade e são seres frágeis. (MACHADO, 2011).

Cada personagem do filme que tinha relação com Auggie é importante e não pode ser descontextualizado. Em sua família o pai sempre tentava levantar seu astral, agindo com bom humor, a mãe agia com muito cuidado, preocupação e força de vontade até em excesso as vezes, a irmã muitas vezes tinha que se virar sozinha e ela desempenhava isso muito bem, mas sentia-se sozinha e injustiçada por diversas vezes.

Na medida em que os alunos buscavam conhecer Auggie, bem como discussões que o professor Browne fazia em sala de aula a respeito de valores essenciais ao convívio humano, como gentileza, eles começaram a ter uma visão menos preconceituosa dele. Entendo aqui que isso ocorre frequentemente em escolas, e que o caso de Auggie pode ser entendido aqui como qualquer outro tipo de exclusão. Sobre o filme ressalto a importância de ele ter uma família acolhedora, que apoia e contribui, mas em muitos casos isso não acontece, acarretando em casos mais difíceis e complexos de um profissional da Psicologia lidar.

Cabe aqui ao Psicólogo um papel de extremo cuidado, o profissional deve estar atento a situações de exclusão, ou qualquer tipo de agressividade com algum aluno, e trabalhar isso socialmente. Construir práticas e discursos nas escolas, com o corpo docente, alunos e pais que problematizem sobre o assunto, promovendo a cooperação, a autoconfiança, autoestima a resolução de problemas, e não a competitividade, exclusão e bullying. Criando assim um espaço igual proporcionando uma melhor qualidade de vida, equidade e respeito de todos, não deixando brechas para que problemas assim ainda persistam no ambiente escolar.

REFERÊNCIAS:

MACHADO, Mônica. Bullying em contexto escolar: Uma proposta de intervenção. Portugal. Psicologia.pt. 3 de setembro de 2011.