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Análise dos Processos de Memória e Afeto no filme Divertida Mente

Por:   •  25/10/2022  •  Resenha  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  127 Visualizações

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Análise dos processos de memória e afeto no filme Divertida Mente

O filme Divertidamente retrata os sentimentos e emoções de uma menina de 11 anos, Riley Andersen, que está passando por um momento de adaptação a uma outra cidade, fato esse que não é do agrado dela.

Diante disso, o filme apresenta 5 personagens que são as próprias emoções de Riley: Tristeza, Medo, Alegria, Raiva e Nojinho. Todos eles permanecem em uma espécie de sala de controle, lá eles controlam todas as emoções vividas por Riley e consequentemente armazenam suas memórias também.

Cada emoção tem uma cor e as memórias são apresentadas em formato de esferas. Essas esferas se tornam da cor da emoção que prevalece naquele momento, de acordo com a lembrança de Riley. Isso acontece, por exemplo, quando ela fala sobre sua cidade natal para seus colegas de escola, que é um lugar onde até então mantinha memórias felizes... O problema é que ela sente saudades, e assim, inevitavelmente a Tristeza domina essa memória de Riley.

No filme, toda vez que alguma emoção toca uma Memória, ela consequentemente se torna da cor daquela emoção, isso quer dizer que uma emoção que antes era feliz pode se tornar triste, e vice-versa.

Diante da situação onde a memória feliz de sua cidade natal se tornou triste, a Alegria decide que a Tristeza deveria manter-se afastada e isolada, como se assim pudessem privar Riley do sofrimento. Aqui podemos resgatar a importância de vivenciar as emoções e aprender a lidar com elas inclusive na infância. Nesse caso, por exemplo, naturalmente existiria medo, tristeza e talvez até raiva dos pais pela mudança de cidade e colégio, o que caberia a ela aprender com toda a situação. Simplesmente eliminar a tristeza pode ter sido um ato de “amor” da Alegria, que como é o próprio sentimento, não gostaria de vê-la Triste, porém, uma escolha errada diante de todo o processo que envolve a importância de lidar com todas as emoções.

Ocorre que no filme a Tristeza e a Alegria se perdem, ficando no controle da sala de comando o Medo, Nojinho e a Raiva. Isso faz com que as memórias base de Riley não tenham alegria e nem tristeza, fazendo com que elas se percam e desmoronem... Tudo isso causa um bloqueio de memória, onde Riley não conseguia resgatar nada de bom que já havia vivido.

Essa analogia entre afeto (alegria e tristeza) e a memória é claramente o que ocorre na “vida real”, onde as nossas emoções são constantemente revividas através de nossas memórias de acordo com o “registro” que fizemos dela. E o mais interessante é que podemos sim alterar esse “registro” da nossa memória de acordo com a forma com que lidamos com as nossas emoções.

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