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Artigos Sobre Os Caps

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Por:   •  10/2/2015  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  430 Visualizações

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ENTREVISTA COM UMA RESIDENTE DE T.O

Amanda Bernardino Sinatora, 22 anos.

Terapeuta Ocupacional formada em dezembro de 2013.

Esta fazendo o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental na UNIFESP.

Conte-nos um pouco dos cursos que você pretende realizar?

Tenho interesse em fazer uma pós-graduação em psicopatologia, uma formação em alguma prática corporal ou artística, a formação pelo CETO (Centro de Estudos de Terapia Ocupacional) e realizar o mestrado e doutorado, se possível.

A opção destes cursos estão ainda em processo de escolha, mas são feitas a partir do que eu tenho vontade de estudar e o que eu acho que pode me acrescentar na minha atuação e no meu conhecimento.

Como tem sido sua trajetória profissional?

A minha trajetória profissional se iniciou agora, mas tem sido cheia de questionamentos, tenho me deparado com situações reais do que estudei na faculdade e um descobrimento quase que diário sobre qual meu papel nos lugares que eu compartilho com os pacientes, a minha conduta, meu relacionamento com a equipe e minha prática, mesmo neste pouco tempo, vem se transformando.

Escolhi a Terapia Ocupacional a partir de experiências próprias de vida que me fizeram olhar para o campo da saúde, campo este que nunca pensei em trabalhar, mas que agora não vejo completude maior do que sendo Terapeuta Ocupacional.

Como tem sido os momentos que você tem passado nesta residência?

Dentro do meu ambiente de trabalho venho vivendo muitos momentos. E este vem constituindo minha prática e transformando-a quase que diariamente. Não sei se considero momentos de felicidade ou de tristeza, mas diria produtivos e que me impulsionam e que fazem meu olho brilhar e momentos em que me questiono e me frustro no sentido de não alcançar ou não entender por completo a situação.

Durante estes meses na residência venho tendo muitas cenas na minha cabeça que vão se entrelaçando e sendo costuradas na minha história na Terapia Ocupacional. Uma destas cenas de fazem meu olho brilhar ocorreu quando conversei com as alunas de psicologia Meiriane e Roberta e pude trocar informações sobre a Terapia Ocupacional e organizar minha fala para dizer da minha profissão. Além de cenas cotidianas que me fazem refletir e enchem de satisfações atitudes que tenho como o olhar de um paciente no descobrimento de algo novo ou o olhar de outro após uma conversa que sinto que foi importante para ele e por ai vai... Como também ocorre momentos em que confusões se formam e neblina a prática e fazem com que tenhamos que dar um passo anterior e repensar, até mesmo com a ajuda de outro profissional ou a supervisão sobre o que estamos fazendo. Penso nisso, particularmente, com os pacientes crônicos que observo no CAPS ITAPEVA, que ultimamente têm sido uma questão muito forte para mim.

O que mais o incomoda dentro da organização em que trabalha?

Atualmente tenho passado por dois serviços que são Caps Itapeva e PROVE (Programa de Atendimento e Pesquisa em violência). No Caps Itapeva venho percebendo muitos olhares diferentes entre os profissionais e o quanto isso influencia no manejo dos usuários, que considero ser de extrema relevância. Isto me incomoda por pensar que o tratamento dos usuários deve ser maior do que as linhas de pensamento e de abordagem de cada profissional.

Quais as profissões ou ocupações dos seus pais, irmãos e cônjuge?

Meus pais tem formação do Ensino Médio, meu irmão é formado em Ciências da Computação e não sou casada, mas namoro um residente de psiquiatria.

Como que sua família reagiu a sua escolha profissional?

Minha família ainda tenta entender o que faço principalmente no campo da atuação da saúde mental. Apesar do apoio de sempre, no início ainda ouvia certas incertezas quanto à minha escolha.

Conte-nos a respeito do seu projeto de vida profissional, passado, presente e futuro?

Meu projeto de vida profissional atualmente é poder aproveitar ao máximo a residência para quando acabar eu me sentir mais preparada para o mercado de trabalho. Meus planos futuros são poder seguir na clínica da Terapia Ocupacional e seguir também pela carreira acadêmica, podendo agrupar as duas práticas.

Qual o grau de satisfação com o seu próprio desempenho?

Acredito que meu desempenho se transforma a cada dia quando saio do meu lugar de atuação. Acredito ainda ter muitos aprendizados sobre todas as esferas de conhecimento da profissão, mas tenho tentado a cada dia buscar onde é possível.

Como você compreende o sentido do seu trabalho?

Acredito que meu trabalho só tenha sentido se faz sentido para o paciente.

Que

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