Aspectos psicológicos das relações humanas. Comportamento: comportamento anti-social e violência
Projeto de pesquisa: Aspectos psicológicos das relações humanas. Comportamento: comportamento anti-social e violência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Raissapinkolivei • 2/12/2014 • Projeto de pesquisa • 1.075 Palavras (5 Páginas) • 327 Visualizações
Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0106
Título
Psicologia Aplicada ao Direito
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
7
Tema
Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Comportamento: comportamento antissocial e violência.
Objetivos
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de :
Compreender os fatores que envolvem o comportamento humano violento e a agressividade
Diferenciar a lei simbólica e a lei jurídica
Analisar os comportamentos antissociais
Identificar o transtorno de personalidade antissocial
Estrutura do Conteúdo
1. Lei simbólica e Lei Jurídica
2. Definição de violência e agressividade
3. Formas de violência
4. Comportamentos antissociais
5- Transtorno de personalidade antissocial características e consequências
O professor, nesta aula, deverá levar o aluno a compreender que temos leis organizadoras de nossa vida em sociedade, que são anteriores às leis jurídicas. Explicar a formação da lei simbólica no processo de desenvolvimento humano. Abordar algumas relações existentes entre a transgressão e a internalização da lei simbólica. Deverão ser trabalhadas as definições de : violência, agressividade e comportamentos antissociais. É importante apresentar ao aluno as características e consequências do transtorno de personalidade antissocial para o Direito.
Aplicação Prática Teórica
Revista Época: A violência na vida dos brasileiros
Isabel Clemente, José Fucs, Solange Azevedo e Suzane Frutuoso
22/01/2007
Um dos efeitos mais cruéis da onda de crimes é o medo que se espalha entre as pessoas. Disso não escapa nem quem jamais foi vítima de criminosos.
O engenheiro Rodrigo Corbera, de 36 anos, de Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, conta que sua mulher, Carla, de 32, morre de medo de sofrer um seqüestro-relâmpago junto com o filho, nascido há seis meses. Para que Carla se sentisse mais segura, Corbera diz que eles decidiram instalar programas especiais em seus telefones celulares. Os softwares, que custam em torno de R$ 20 por mês, permitem que cada um monitore o outro, em tempo real, pelo próprio celular ou pela internet. "O fato de a gente poder se localizar a qualquer momento nos dá uma sensação de que estamos mais seguros", afirma Corbera. "Quando nosso filho crescer e tiver de sair ou ficar em casa sozinho, isso vai ser muito útil. Minha cunhada tem um filho adolescente que usa o mesmo sistema."
A empresária Solange Lino, de 47 anos, dona de uma construtora e presidente da seção pernambucana do Secovi, a entidade que reúne as empresas do ramo, conta que o medo da violência também afeta de forma dramática a vida de sua família. Ela diz que, no ano 2000, resolveu deixar sua casa de 400 metros quadrados em Jaboatão dos Guararapes, junto com o marido e o filho, hoje com 19 anos, por causa da questão da segurança. Foi morar num apartamento duplex de 200 metros quadrados, no mesmo bairro, na região metropolitana do Recife. A casa tinha, segundo ela, sistema eletrônico de vigilância, sensor nos muros e um pastor alemão. Solange afirma que chegou até a contratar um segurança para tomar conta do imóvel. "Nada disso acabou com meu estresse e minha sensação de insegurança", diz. "Abrimos mão de morar numa casa, porque sentimos que estávamos vulneráveis. À noite, se a gente ouvia qualquer barulhinho, já imaginava que era algum ladrão tentando entrar."
A dona de casa Angélica da Costa, de 51 anos, do Rio de Janeiro, parece sentir um medo patológico da violência. Ela diz que, há 31 anos, no início da vida adulta, foi assaltada por dois garotos na Ilha do Governador, na região metropolitana do Rio. Depois disso, perdeu a coragem de encarar a rua sozinha. Acabou abandonando o curso de Pedagogia que fazia na época e diz que nunca mais voltou a estudar. Com o passar do tempo, conta que procurou profissionais para ajudá-la a superar o trauma. Recebeu também ajuda do marido e da filha.
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