Atividade Estruturada 3

ATIVIDADE ESTRUTURADA III

Pode parecer que não, mas estudos mostram que a ordem do nascimento pode, sim, influenciar, significativamente, no comportamento, o QI e formação da personalidade dos filhos. Estes desenvolvem níveis de adaptação, traços de personalidades e estilos de vida diferentes, não somente pela ordem do nascimento, mas pela preparação, expectativa e outros sentimentos que os pais enfrentam antes da chegada deste (s) filho (s).

Esse parecer se deu, e vem, cada vez mais, sendo fortalecido, haja vista estudos realizados abordando este assunto, por cientistas de várias Universidades e por variados profissionais da área da psicologia, psiquiatria e educadores. Tal resultado não é uma regra, pois tudo na vida tem sua exceção.

E, claro que há exceções. É muito comum que primogênitos se associem a outros primogênitos, filhos do meio a filhos do meio, e assim por diante. Esse efeito ocorre independentemente do tamanho da família, da classe social ou de cultura étnica. Os filhos diferem entre si de alguma maneira, seja na forma de enfrentar obstáculos, fazer escolhas e se relacionar.

Sempre haverá vantagens e desvantagens ligadas a ordem de nascimento. Primogênito terá muita atenção e cuidado pela grande expectativa e inexperiência dos pais de primeira viagem. Filhos do meio terão pais mais seguros e menos ansiosos e desde pequeno recebem objetos que não servem mais para os irmãos - sem contar o cuidado diferente dependendo do sexo da criança. Caçula costuma ser mais mimado, o que pode deixá-lo egoísta, por exemplo.

Hoje, o que desafia muitos pesquisadores desse campo é a tarefa de descobrir as indicações de como esse processo ocorre. E, como a dinâmica/formação das famílias tem mudado bastante nos últimos tempos, os estudiosos do tema podem ter dificuldades em classificar essa relação entre pais e filhos.