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Atividade pratica: Esquizofrenia

Por:   •  24/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  442 Visualizações

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ETAPA 5

Identificação do paciente

Nome de nascimento:Nathaniel Anthony Ayers Jr

Etnia: Negro

Diagnostico: Esquizofrenia

Frequentou , a JuilliardSchool de Nova York por 2 anos , um dos poucos negros na época , após seu terceiro ano já adolescente começou a apresentar problemas mentais e foi institucionalizado, passou por eletroconvulsoterapia,mais não obteve sucesso no tratamento.

Nathaniel , viveu com sua mãe e sua irmã Jennifer Ayers-Moore até parte da sua adolescência , depois que sua mãe morreu em 2000, foi para Los Angeles , acreditava que seu pai morava lá e passou a ser sem teto , esquizofrênico , tocando sua musica na rua.

O colunista do Jornal Los AngesTime , Steve Lopez conheceu Nathaniel em Pershing Square em 2005, passou a ajuda-lo e interessou-se pelo seu talento que estava perdido e desvalorizado exposto pelas ruas , tentou acolhê-lo , proporcionando de certa forma uma melhor qualidade de vida, levando primeiramente a um abrigo chamado “Lamp”, posteriormente a um apartamento e ao convívio novamente com sua irmã Jennifer Ayers.

 Proposta de Avaliação

A avaliação se dá através da anamnese com um detalhamento que apresenta a irmã do paciente, sendo explorada com maiores informações possível, desde o surgimento da doença, onde foi analisado todo o passado do paciente, comparando o seu comportamento social, analisando entendimento de suas experiências em relação às pessoas e circunstancias.

A importância de procurar um profissional da área psiquiátrica é importante e essencial mantendo uma condição médica, através de testes neurológicos.Deve  ser avaliado o meio que vive esse paciente e o seu contexto que se está inserido, analisando suas condições de vida e possibilidades ao meio social. A especialidade do psicólogo nessa fase é realizar uma avaliação, partindo da anamnesia, utilizando testes projetivos e de inteligência que ajuda no auxilio do futuro planejamento terapêutico.

 Hipótese Diagnóstica Inicial

É de Esquizofrenia de Tipo paranoide – F-20.

Considerando que o paciente apresenta-se vestido inadequadamente, com roupas extravagantes e escritas evidenciando delírio, higiene aparentemente deficitária, agitado e muito ativo, contato parcialmente preservado, com dificuldade para contato físico. Senso percepção alterada com alucinação auditivo-verbal, pensamento com alteração de forma, curso e conteúdo. Curso acelerado, Juízo prejudicado, idéias prevalentes, delírio, pensamento mágico e pensamento confusional, fuga de idéias, descarrilamento do pensamento de conteúdo persecutório e religioso por vezes, linguagem preservada, hipertímico, ansioso e irritado com afeto distanciado, hiperbólico, pragmatismo parcialmente alterado e consciência parcial da doença atual, e através da analise dos critérios sugeridos pelo DSM-IV o quadro é sugestivo de F-20 Esquizofrenia de tipo paranoide.

 Fundamentação Teórica

 Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença ligada ao grupo de psicoses que apresenta um transtorno da personalidade, uma distorção das características do pensamento e da percepção, tendo um fator ambiental e genético, tem um papel importante no desenvolvimento da doença, mesmo ainda não existindo um acordo a respeito da natureza exata das interferências ambientais.

 Entre os possíveis fatores estão lesão no nascimento, infecção viral durante a gestação, problemas no suprimento de sangue na vida intrauterina, fatores dietéticos, intercorrências no desenvolvimento e certos tipos de traumas infantis (Kety, 1996; Olin e Mednick, 1996). Pesquisas recentes sugerem que a criação em ambiente urbano (Pedersen e Mortensen, 2001) e lesões cranianas na infância (Abdelmaliket al., 2003) podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver esquizofrenia.

A esquizofrenia é uma doença que desenvolvem em pessoas com características psicológicas singular.

Ainda não existe um tratamento determinado dessa doença, podemos adaptar uma intervenção terapêutica baseando-se na necessidade singulares de cada individuo. A esquizofrenia é uma doença heterogênea, com manifestações clínicas complexa. Onde é organizada sintomatologia da descrição da patologia podendo ter três grupos:

- Sintomas positivos: distúrbios do conteúdo do pensamento (como delírios), distúrbios da percepção (como alucinações) e manifestações comportamentais (como catatonia e agitação) que se desenvolvem em curto espaço de tempo e com frequência acompanham um episódio psicótico agudo.

- Sintomas Negativos: afeto falta de condições de organizar o pensamento, apatia e anedonia são bem categorizadas com ausência da função. Os indivíduos que apresentam esse sintoma podem caracteriza por uma série de que apresentam um padrão de anormalidade do funcionamento cerebral. Inclui-se o ajustamento pobre sendo pré-morbito, baixo desempenho escolar, uma dificuldade grande em se manter no emprego.

A esquizofrenia tipicamente é apresentada no final da adolescência aos seus trinta anos, é muito raro aparecer na fase infantil, esse sintoma não deve ser confundido com depressão.

- Relação interpessoal: Ao longo do período o paciente pode desenvolver retraimento, expressões agressivas e sexualidade, não percebe a necessidade no outro, tem dificuldade de fazer contato com outras pessoas.

O paciente com esquizofrenia pode migrar de um grupo para outro durante o percurso de sua doença.

Pacientes sentem que existe uma força estranha controlando, apresentando idéias delirantes, podendo ser exagerada, afetividade incorreta, perdendo o sentido individualidade.

Tendo uma direção de si mesmo alterada, demonstrando um paciente complexo com uma doença perturbadora.

O diagnóstico da esquizofrenia não deve ser baseado apenas no exame do estado mental do paciente, mas também se deve levar em conta sua história, as mudanças sintomatológicas, capacidade intelectual e afiliação cultural prévia.

Os sintomas da esquizofrenia são avaliados por profissionais da saúde a partir da sua situação sócio econômico ou cultural diferente da sua própria, analisando as diversas culturas. A maneira que se coloca é observada como delirante para uma cultura, mas nem sempre é aceita para outras, sendo elas magias ou bruxismo.

Pode ser avaliado o discurso desorganizado dificultado pela variação lingüística do jeito de falar entra as culturas, sendo afetada a forma lógica da apresentação verbal. Quando um paciente entra em surto psicótico o funcionamento mental diminui um pouco.

O individuo que apresenta o mínimo possível d incapacidade associada à esquizofrenia, os familiares tem que ter uma compreensão de como lidar com a doença.

A esquizofrenia se divide em seis tipos sendo elas:

  1. Esquizofrenia residual:

Neste tipo de esquizofrenia podem predominar sintomas como o isolamento social, o comportamento excêntrico, emoções pouco apropriadas e pensamentos ilógicos.

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