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Atividades Praticas supervisionadas

Por:   •  9/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.637 Palavras (15 Páginas)  •  155 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Emoções e Sentimentos.

Emoção é uma reação fisiológica, comportamental e cognitiva do nosso corpo. Sendo “ativadas” em determinadas situações, tendo como objetivo permitir nossa sobrevivência(FIORIN, 2007; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

Ao ter consciência das emoções que estão sendo sentidas, as mesmas se tornam sentimentos.  Emoções são inconscientes, são do nosso instinto. (FIORIN, 2007; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

Uma ativação fisiológica (aceleração dos batimentos cardíacos, aumento na respiração), um comportamento expressado (andar mais rápido, expressão de medo), etc., característica da emoção, ao ter consciência do seu medo, ele já será um sentimento (FIORIN, 2007; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

1.2. Teoria das emoções

Estudos apontam que o ser humano é dentre todas as espécies o ser mais emocional, sendo a espécie que melhor expressa sentimentos como a raiva, alegria, amor, tristeza, etc.(MYERS, 2012).

Os estados psicológicos citados acima geram reações físicas e as emoções são respostas adaptativas do nosso corpo que existem para nos proporcionar experiências importantes e permitir a nossa existência. As emoções, assim como a maioria dos fenômenos fisiológicos, podem ser abordadas a partir de três perspectivas – fisiológica, comportamental e cognitiva –. (MYERS, 2012).

Apear das emoções implicarem em muitos processos corporais, Kandel et al. (2002) enfatizam que ainda não há definição cientifica precisa do termo emoção. Essa dificuldade de se definir emoção, segundo Lent (2008) resulta da experiência de muitos conceitos onde as diferenças são atribuídas a diversidade de enfoques dados a temática por cada autor ou escolas de pensamentos também diferentes(MYERS, 2012).

Tem duas controvérsias quando se trata de emoção e reações fisiológicas, qual delas vem primeiro? Desenvolveu assim duas principais teorias das emoções (TOASSA, 2012; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

Uma dela foi desenvolvida pelo William James,o pioneiro nos estudos das emoções-padrões, e Carl Langue, fisiologista dinamarquês, ficou conhecida como Teoria de James-Lange (TOASSA, 2012; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

As emoções são funções adaptativas ao ambiente, por exemplo: quando um antepassado da nossa espécie via um tigre e sentia medo ocorria uma descarga de adrenalina, possibilitando assim que correr por mais tempo e mais rápido, fazendo assim esse indivíduo ter mais chance de sobreviver, os indivíduos que tinha essas habilidades foram mais capazes de se reproduzir e ao longo do tempo essa característica foi selecionada (TOASSA, 2012; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

Nesse processo das respostas fisiológica do o corpo em decorrente a emoção, para James-Langue vem a resposta fisiológica depois da observação, da mesma, vem a emoção (TOASSA, 2012; RABELO, 2014; MYERS, 2012).

A segunda teoria é conhecida como Cannon-Bard. Na teoria um impulso no ambiente desperta a emoção e ao mesmo tempo desperta as reações fisiológicas. A emoção sentida ela é subjetiva. Ambos afirmam que as emoções são fisiologicamente semelhantes.Sendo assim, está teoria afirma que a resposta fisiológica começa a surgir ao mesmo tempo em que começamos a experiência a emoção.(ADES,HEGENBERG, 2010; MYERS, 2012).

Schachter e Singer, em 1962, propuseram a Teoria dos Dois Fatores. Nessa teoria necessita de dois fatores para que ocorra um sentimento emocional. Esses dois fatores são as cognições e a fisiologia. O indivíduo tem a excitação corporal e também a sua consciência das mudanças fisiológicas “Estou com raiva!”, assim tendo a emoção (ROCHA,KASTRUP, 2009; MYERS, 2012).

1.3. Detectando a emoção

A emoção expressada pelas pessoas é vista não somente pelas suas falas, pois somos capazes de ler tanto os sinais verbais quanto os sinais não verbais. Por exemplo, conseguimos identificar emoções em um filme mudo de antigamente e detectamos ameaças não verbais com facilidade, mesmo quando ouvimos emoções em outra língua identificamos mais rapidamente a raiva (Scherer et al., 2001). A raiva é detectada tão facilmente que se em um grupo de rostos existir uma única face raivosa vai se destacar mais rápido que uma única face alegre (Fox et al., 2000; Hansen e Hansen, 1988; Öhman et al., 2001; MYERS, D. Psicologia. Pg. 386).

Nossos cérebros são ótimos detectores de expressões sutis. Em um experimento, foi constatado que ver um rosto por apenas um décimo de segundo era suficiente para as pessoas julgarem se alguém era ou não confiável (Willis e Todorov, 2006). A exposição de partes diferentes do rosto demonstrou que os olhos e a boca são as mais reveladoras, lemos o medo e raiva principalmente nos olhos, e a alegria na boca(MYERS, 2012).

No mundo todo acredita-se que um sinal revelador da mentira é evitar o olhar de alguém (Bond et al., 2006). O ex-presidente George W. Bush devia ter isso em mente quando afirmou para as tropas em Bagdá que ele tinha vindo “olhar nos olhos do primeiro-ministro Maliki para determinar se ele estava tão dedicado à liberdade do Iraque quanto os soldados” (Burns e Filkins, 2006; MYERS, 2012).

Os músculos faciais são difíceis de controlar e revelam sinais e emoções que estamos tentando esconder. A ativação dos músculos que estão abaixo dos olhos e a elevação das bochechas sugerem um sorriso natural. Quando sorrimos para um fotógrafo, com duração de 4 ou 5 segundos é um sorriso falso, pois a maior parte das expressões autênticas já terá acabado nesse tempo. (Bugental, 1986; MYERS, 2012).

1.4 Gênero, emoção e comportamento não verbal.

Em uma análise de 125 estudos sobre sensibilidade a pistas não verbais, Judith Hall (1984, 1987) conclui que as mulheres em geral superam os homens na leitura de pistas emocionais das pessoas. A sensibilidade não verbal das mulheres também lhes dá uma vantagem em identificar mentiras (DePaulo, 1994). Elas superam os homens no reconhecimento de casais verdadeiramente apaixonados ou que apenas mantém um romance de fachada (Barnes e Sternberg, 1989; MYERS, 2012).

“A sensibilidade não verbal das mulheres ajuda a explicar sua maior percepção emocional”. Convidados por Lisa Feldman Barrett e seus colaboradores (2000) a descrever como se sentiam em certas situações, os homens descreveram reações emocionais simples. Pergunte a algumas pessoas como elas se sentiriam ao se despedir de amigos depois da formatura. O trabalho de Barrett sugere que é mais provável ouvir de uma mulher a expressão de emoções mais complexas como “Eu vou sentir emoções conflitantes: feliz e triste ao mesmo tempo”. (MYERS, 2012)

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