Atv estruturada elaboração de síntese sobre vídeo justiça no sistema penitenciário
Por: janaina_kelen • 7/7/2015 • Trabalho acadêmico • 355 Palavras (2 Páginas) • 323 Visualizações
O vídeo justiça, mostrou de forma nua e crua a realidade vivida pelos detentos, os pontos analisados até a aplicação da sentença, o tratamento recebido pelos sentenciados e uma resumida parte da vida deles. Todos os acusados apresentados no vídeo, oriundos de família de baixa renda com distintos históricos e tendentes a fazer parte da lotação carcerária.
Normalmente não há razão fundamentada apresentada pelos acusados, que se possa dizer que foi um motivo de necessidade a prática do crime. O Alan por exemplo, mesmo tendo o suporte da avó, a educação e apoio para não “entrar” nessa vida, era oriundo de família carente, provavelmente círculo de amizades limitado e estava tentado por todos os lados a conseguir o que desejava de maneiras reprovadas pela sociedade.
Os familiares são os que mais demonstram a dor da falta e são submetidos a enfrentar os desafios da vida sem a companhia do recluso. A moça gestante evidentemente teve sua vida drasticamente modificada, como se não bastasse a falta de infraestrutura e difícil acesso de onde reside, terá que fazer o papel de pai e mãe por anos além de trabalhar e arcar com as despesas da casa sozinha. Todavia, não se pode negar que a escolha dela tinha possibilidades de fazê-la passar por situações desagradáveis.
As celas são a visão da repressão, isolamento privação de liberdade. Os indivíduos são mal alimentados, estão revoltados, respiram o mesmo ar a todo momento em um local propício ao desenvolvimento e contaminação de doenças infectocontagiosas. Desobrigados de trabalhar, vale o ditado mente vazia oficina de satanás, é óbvio que coisa boa raramente sairá daquele lugar, o mais irônico é que ainda tem gente que deseja que o marginal saia melhor.
De acordo com o entendimento majoritário não só da defesa como da população, é notável que a cadeia é uma forma de punição no qual seus resultados são praticamente todos prejudiciais. O exilado na maioria das vezes reincide no ato delitivo e, ao cumprir a pena não melhora seu comportamento perante a sociedade. Precisa-se de novas estratégias para evitar a ocorrência dos fatos, desde o envolvimento com marginais e ser modificado o cotidiano dos presos.
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