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Aula 3 auto atividade ava

Por:   •  9/9/2015  •  Resenha  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  1.782 Visualizações

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Baby Pink

O sol entrava pela janela do apartamento, as cortinas eram novas e com flores em sua estampa, uma brisa entrou as movimentando. Estava dobrando algumas peças de roupa, estava me adaptando a vida doméstica e aquilo me agradava. Uma pequena criatura rosada surgiu atrás de mim.

- Mamãe?

Ao me virar vi uma pequena de cabelos rosados soltos, seu rosto me lembrava o dele.

- O que foi Pink?

A menina de oito anos estava incomodada, com as mãos nos bolsos do vestido xadrez mordia o lábio inferior. Ela me lembrava muito ao pai.

- Mamãe preciso perguntar uma coisa....

Sua voz era fina e suave, quase como um sussurro. Sentei no sofá e a convidei para me acompanhar, o fez.

- O que houve filha?

A menina suspirou.

- Mamãe, todos os dias você me leva para a escola... – Fez uma pausa, respondi com “Hum”, continuou – Uns meninos te viram e elogiaram muito...

- Isso te incomoda filha?

- Não mamãe... Não é isso... Um menino... Disse que você parecia com “O” guitarrista do MEJIBRAY...

- Mas, eu sou.

A menina com grandes olhos azuis suplicantes continuou.

- Mamãe... Você é um menino?

Aquelas palavras entraram a seco nos meus ouvidos, segurei as mãos pequenas de Pink olhando suas unhas pintadas e decoradas.

- Pink... A história do seu nascimento é um acontecimento memorável...

Me coloquei a contar para a rosada como ela surgiu...

...

O MEJIBRAY estava crescendo rapidamente e com isso tivemos que arcar com o nosso sucesso. No início eu alimentava uma paixão pelo Tsuzuku que desandou quando surgiu Wataru...

Houve um dia que fomos chamados para tocar em uma casa de show importante de Tóquio, estávamos todos apreensivos, minhas mãos suavam e os ânimos eriçados – Meto gritava pelos cantos, Tsuzuku não largava o telefone – tentava falar com Wataru, Koichi evitava todos e os que se aproximavam ele demonstrava pouca educação. Não fomos mal, na realidade tivemos uma ótima desenvoltura e ganhamos uma noite em um dos melhores bares da cidade.

Tsuzuku continuava com o rosto fechado, não encontrou Wataru e o esperava entrar no estabelecimento, entretanto, Koichi já bêbado tentava o desmotivar e tirar aproveito disso. Sua falha evidente tirou o vocalista da sala, furioso.

Estava ouvindo Ito san e sua piada infame quando me virei, seus olhos me comiam vivo e atraentemente não achei que fosse ruim. Meto totalmente alcoolizado me entregou Ruana, juntei ela ao meu corpo o resto da noite.

Nossa diversão durou um bom tempo e acabaram nos avisando que tínhamos bebido todo o estoque de bebidas – mas, era mentira, Meto estava se despindo lentamente sobre uma mesa e ninguém o continha mais, fora do bar surgiu um automóvel que nos levaria para casa (não tinha ideia de quem chamou o táxi). O “pequeno” baterista dormia em meu ombro, Koichi olhava seriamente para fora da janela. O caminho não seria algo longo, entretanto, o baixista rosado alisava minhas pernas com sua mão e lentamente tocava minha virilha da qual acariciava meu membro, estava começando a fervilhar e respondia aos seus toques com leves gemidos – O motorista me encarava pelo retrovisor.

A casa de Meto era a primeira, nem um pouco lúcido, saiu do táxi dizendo que sabia onde era seu apartamento, fiquei bem preocupado, mas, Ruana estava comigo e nada iria acontecer com ela e se alguém estuprasse Meto poderia conter seus hormônios alcoolizados. O próximo apartamento era o de Koichi, que beijava o pé do meu ouvido – após de trinta tequilas e outras coisas que bebi, a ideia de ter o rosado próximo me deixava extremamente excitado.

O táxi parou, morávamos relativamente próximos a poucas quadras era o meu apartamento. “Suba comigo” – a voz de Koichi era mole, sua língua tocou minha orelha, segurei sua mão e sai do táxi. O motorista nos olhava.

Aquele prédio possuía somente um elevador, não havia ninguém nos olhando, Koichi apertou o número “sete” e institivamente voltou a dar atenção ao meu corpo, me puxou pelo quadril e desceu seus dedos longos até minhas nádegas, as apertando, encostei minha cabeça platinada sobre seu ombro aspirando seu odor – cheirava a morango. A porta abriu e uma senhora de cabelos platinados ficou nos encarando, me soltei dos braços de Koichi que até o sétimo andar continuava me apalpando com ar desinteressado.

No meio disso Ruana caiu e me abaixei para pegar, o rosado me ajudou a levantar passando sua virilha em minha mão. A mulher repudiou aquele ato descendo no sexto andar, meu rosto queimava de vergonha.

A porta abriu revelando um corredor escuro e silencioso.

“Poderíamos fazer aqui fora?” – olhei espantado para o comentário de Koichi que mostrava um sorriso malicioso.

 “Sempre gostei da ideia de ser pego em público transando com alguém, é mais excitante e perigoso” seu corpo me pressionou contra uma porta, eu até ia concordar com o sexo no corredor, porém, Koichi me beijou – “Estou brincando, é aqui que eu moro”, sua mão girou uma maçanete e cai sentado em um chão macio. Ruana rolou da minha mão.

Koichi fechou a porta com chaves jogando ela dentro de sua calça, seu sorriso era malicioso, no chão continuei.

“Não vamos tratar um convidado mal”, Ruana foi jogada contra um sofá absorvido na escuridão da noite.

Não vi muito da sala, mal conseguia me equilibrar quando o rosado me chamou para o quarto e o segui engatinhando.

“Você é muito sexy nessa posição” – o baixista estava sentado em uma cama, já não parecia tão bêbado. Lentamente subi até sentar ao seu lado, sua mão puxou minha nuca até unir nossas bocas.

Era um beijo quente e sua mão alisava meu corpo por dentro da blusa, Koichi brincava com meus mamilos, gemi baixo quando ele apertou, nossas bocas se separaram os olhos do rosado me analisavam com extrema cautela.

Aos poucos me arrumei na cama, Koichi tinha me olhado por um bom tempo até que foi em uma gaveta do criado mudo. Estava sentado tirando meu sapato quando o vi voltando com algo entre os dedos, suas unhas ornamentadas, era felpudo.

Koichi tinha aquele sorriso malicioso no rosto, pulou na cama com extrema velocidade e segurou meus pulsos, prendendo algo que fez “click”. Demorei um pouco a entender que estava preso, me movimentei com força e a cama se moveu. Pedi que me soltasse, porém, o baixista passava seu nariz em meu corpo.

...

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