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BREVE HISTÒRIA ACERCA DA CONCEPÇÃO PSICOMÉTRICA DA INTELIGÊNCIA.

Por:   •  24/10/2016  •  Resenha  •  2.037 Palavras (9 Páginas)  •  411 Visualizações

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WASI MANUAL (INTELIGÊNCIA)

BREVE HISTORICO ACERCA DA CONCEPÇÃO PSICOMÉTRICA DA INTELIGÊNCIA.

A psicometria e definido como a área da mensuração psicológica que utiliza números para descrever os fenômenos psicológicos. E para que esses processos psicológicos possam ser medidos, e preciso que sejam expressos em comportamentos e nesse sentido os testes psicométricos são as ferramentas que fornecem há as medidas desses processos.

A psicometria tem desempenhado um papel importante, auxiliando nos avanços na área da testagem psicológica principalmente na avaliação da inteligência. Observa-se a influência de importantes autores e suas teorias, desde Charles Spearman até a moderna teoria de resposta ao item (TRI). Spearman que forneceu os fundamentos iniciais para a psicometria a partir da primeira teoria da inteligência, a chamada teoria do fator G ou uni fatorial, assim a inteligência poderia ser definida a partir de um fator simples denominado G.

Spearman propôs três processos para o fator G: 1- a apresentação da informação (ligada a percepção, rapidez, acuidade, com que são codificadas as informações; II a educação das relações; III a educação de correlatos.

Louis Thurstone contrariando as ideias de Spearman, defendeu a existência de um conjunto de habilidades básicas com primarias (teoria das Aptidões primarias), como compreensão verbal, fluência verbal, aptidão numérica, aptidão espacial, raciocínio, velocidade perceptiva e memória.

O Grilford também propôs uma teoria multifatorial da inteligência, foi onde ele acreditava que a capacidade mental seria manifestada por meio de três eixos principais: Conteúdos, produtos, operações.

Ao longo da trajetória do construto da inteligência no modelo psicométrico, observa-se a existência de duas tendências contrarias, uma relacionada a natureza da inteligência como fator geral e outra ligada a um construto multidimensional.

Na vertente dos modelos hierárquicos, Vernon propõe que uma teoria em que na parte inferior da hierarquia estão habilidades especiais que tendem a se aglomerar em fatos

Secundários de grupo, próximos dos fatores de Thurtose, dois fatores ou duas categorias de grupos maiores (verbal-educativo, perceptivo mecânico) que por sua vez corresponde ao fator de Spearman no topo da hierarquia.

Temos também a teoria da inteligência fluida (GF) e cristalizada (GC) ou teoria GF-GC de Raynond Lattell e John Idoin.

A teoria dos três estratos de John B Carroll de também ter uma intenção das teorias GF-GC e dos três estados, criando a teoria Catell-Horn-Larvole (CHL) das habilidades cognitivas.

É consenso na literatura vigente que esse modulo é o mais atual e convergente das posições teóricas em psicometria.

As escalas Wechesler, o inconsciente intelectual QI total avalia o nível geral do fracionamento intelectual. David Wechesler também contribui para a história da psicometria na avaliação da inteligência a partir dos componentes verbal e não verbal, e a noção do QI abrangendo resultados padronizados em uma curva normal. Segundo Wecheler a inteligência geral depende de variáveis tais como persistência, impacto e nível de energia, para citar algumas.

Os modelos matemáticos envolvidos na TRI são bastante complexos e variados. Temos o modelo logístico de um parâmetro ou de modelo de Rasch, que que avalia o índice de dificuldade do item. Para a utilização adequada da TRI, dos critérios devem ser obedecidos: o critério da unidivensionalidade (medir uma única habilidade ou traço) e o critério da independência local.

A TRI é uma técnica ainda em evolução na área da testagem psicológica, é uma técnica moderna de extrema utilidade, mas ainda não pode substituir toda a psicometria clássica apenas parte dela. Em síntese ao longo da evolução da psicometria, observa-se a disseminação de diferentes teóricas e técnicas para a avaliação da inteligência, com isso ocorrem modificações na forma de avaliar a inteligência, é em grande aumento na produção de instrumentos na área da avaliação psicológica.

Com diferentes e inovadores métodos de analises. Essas mudanças foram comparadas por um movimento mundial em torno da criação de diretrizes para testes a fim de zelar pela qualidade psicométrica dos instrumentos.

Embora os testes psicológicos possam auxiliar nas diretrizes um processo de pesquisa e de diagnostico psicológico, não substitui as competências técnicas do profissional que o utiliza.

HISTÓRICO DAS ESCALAS WECHESLER DE INTELIGÊNCIA

As escalas Wechesler de inteligência estão entre os instrumentos mais importantes na área da avaliação psicológica, tanto no contexto da pratica profissional quanto no da investigação cientifica, além de ser também o teste mais pesquisados no que se refere a psicometria e a sua utilidade clínica.

Criado por David Wechesler, psicólogo americano, durante o período em que trabalhou como psicólogo-chefe no hospital psiquiátrico de Bellevue em Nova York entre 1932 a 1967, o teste foi publicado em 1939 e teve seu lançamento em 2008 nos Estados Unidos.

Segundo Wechesler a concepção da inteligência refere-se a “a capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade de, pensar racionalmente lidar efetivamente com seu meio ambiente”, são multifacetados e multideterminadas. Em suas publicações ressalta que inteligência e habilidades intelectuais são diferentes, pois a inteligência é inferida segundo os modos como as habilidades se manifestam sob diferentes condições e circunstancias. A inteligência é vista como parte da personalidade sendo que fatores como interesse, motivação e persistência teriam um papel importante no comportamento inteligente. Assim os testes psicométricos permitiriam, então, fazer estivações da inteligência a partir dos diferentes comportamentos ou produtos comportamentais, concebidos como correlatos do construto hipotético.

As escalas Wechesler de inteligência foram desenvolvidas ao longo de várias décadas e se constituem em sucessivas visões para grupos etários diferentes, mantendo a mesma estrutura, porem variam quanto ao conteúdo dos itens. A sua primeira escala, denominada ESCALA WBI, foi baseada nos conhecimentos clínicos e nos testes individuais existentes nas décadas de 1920 e de 1930, a seleção das tarefas que as compuseram, levou em consideração fatores clínicos, práticos e empíricos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Wechesler criou a forma II da W-B, destinada ao exército dos Estados Unidos e depois liberada para uso civil. A escala de inteligência Wechesler para crianças (WISC) surgiu como extensão da forma II da W-B, incorporando a maioria dos itens e dos subtestes (com exceção de labirintos), itens mais fáceis foram acrescentados a cada subteste para permitir a avaliação de crianças a partir de 5 anos. A partir da década de 60 tanto WAIS quanto o WISC passaram a ser amplamente utilizadas face ao aumento da demanda por avaliações psicoeducacionais e neuropsicológicos.

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