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Behaviorismo

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Por:   •  12/4/2013  •  1.941 Palavras (8 Páginas)  •  1.444 Visualizações

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Behaviorismo

INTRODUÇÃO

Muito mais difícil do que ampliar o acesso à escola é promover a melhoria da qualidade da educação, objetivo em relação ao qual continuamos patinando, praticamente sem sair do lugar.

Construir prédios, universalizando a frequência escolar, é apenas o primeiro passo, o ponto de partida, que compete aos poderes públicos. O grande desafio está em nossas crianças e jovens aprendam o que lhes é ensinado. Que realizem os objetivos que a nossa constituição atribui à educação escolar: o seu pleno desenvolvimento, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.

Não cabe apenas aos poderes públicos, e sim, à sociedade como um todo, em particular aos mais diretamente envolvidos no trabalho escolar, professores e alunos, que juntos, poderão tornar os processos de ensino e aprendizagem mais significativos e realizadores.

Estamos convencidos, porém de que a aprendizagem não decorre automaticamente do ensino. O professor pode planejar e executar uma ótima aula, com os recursos mais atualizados, as tecnologias mais avançadas, e a aprendizagem simplesmente não ocorrer.

São vários os fatores que levam ao fracasso do ensino, do contexto socioeconômico-cultural à história individual e familiar de professores e alunos. Cresce, no âmbito escolar, a inadequação e a falta de articulação entre os processos de ensino e de aprendizagem. Ou muitas vezes, no planejamento das atividades de ensino, nãolevar em conta as características do aprendiz e a dinâmica do processo de aprendizagem, pode inviabilizar a concretização dos objetivos estabelecidos.

Sabemos que todos têm capacidade para aprender. Entretanto, há diversas concepções sobre o processo de aprendizagem. E cada um aprende sob determinadas condições e de acordo com o próprio ritmo.

O objetivo deste estudo é oferecer um panorama dessas concepções no intuito de subsidiar futuros professores na escolha do caminho que mais condiz com a sua maneira de pensar e sentir, as características dos seus alunos e a realidade em que atuam. Assim sendo, é evidenciar as contribuições especificas da Psicologia à compreensão do processo de aprendizagem e à busca da eficácia da educação escolar. Refletimos sobre diversas teorias psicológicas, seus conceitos e métodos, sua compreensão de homem e de educação, de modo especial nos aspectos que interessam os processos de ensino e aprendizagem.

Destacamos em cada uma dessas teorias aqueles elementos mais diretamente vinculados ao trabalho escolar, que possam servir de apoio efetivo ao educador em seu fazer cotidiano na sala de aula; sem pretender transmitir “receitas”, esquemas prontos, ao contrario, procurar discutir possibilidades e limites, estimulando os profissionais de educação a fazerem suas próprias escolhas em função da realidade em que realizam o seu trabalho.

Assim, será apresentado teorias psicológicas que enfatizam fatores externos, as forças ambientais, como o BEHAVIORISMO ou COMPORTAMENTALISMO, de SKINNER que concebe a aprendizagem como mudança de comportamento resultante de um processo de CONDICIONAMENTO.

A teoria GESTALT, atribui maior ênfase a fatores internos – (PERCEPÇÃO, INTUIÇÃO, COMPREENSÃO) como decisivos na efetivação da aprendizagem.

FREUD – PSICANÁLISE – defensora da influência decisiva de FATORES INTERNOS, só que representados pela estrutura da PERSONALIDADE, com ênfase no INCONSCIENTE

PSICOGENÉTICA – PIAGET – atribui ênfase ao INTERACIONISMO, ou seja, a aprendizagem decorre de FATORES INTERNOS ou INATOS e EXTERNOS ou AMBIENTAIS, que interagem no processo de desenvolvimento cognitivo.

A essas quatro teorias, consideradas clássicas, podemos acrescentar outras quatro, caudatárias das primeiras : VIGOTSKI - enfatiza o vínculo entre a aprendizagem escolar e a cultura constituída historicamente; WALLON - enfatiza o desenvolvimento integral, deve-se levar em conta o desenvolvimento integral do individuo, em suas dimensões afetivas, intelectuais, motoras e sociais; ROGERS – considera que a aprendizagem só ocorrerá e será duradoura na medida em que resultar do engajamento livre do individuo, trabalhando coletivamente em relações caracterizadas pela empatia e pelo respeito mútuo; EMILIA FERREIRO – considera uma mudança radical na alfabetização, a partir da própria criança, que vai dirigindo o processo e construindo o próprio conhecimento.

BEHAVIORISMO

O Behaviorismo: significado– (comportamento, conduta), também designado de comportamentalismo, é o conjunto das teorias com muitas variantes psicológicas que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da .Psicologia. O comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos investigadas pelos métodos utilizados pela ciência natural chamada Análise do Comportamento. Nesse caso, os sentimentos, os pensamentos, a inteligência, a consciência e outros estados mentais, não são tomados nesta abordagem teorica, “o corpo é visto como uma caixa preta”, ou seja, a mente humana é considerada uma caixa preta. O objeto de estudo deixa de ser a mente no behaviorismo e passa a ser o comportamento observável. Desse modo, explicar um fenômeno significa demonstrar sua funcionalidade, ou seja, demonstrar sob que condições ele ocorre e com quais características, que mudanças o ambiente resultam nele. Segundo esta vertente teórica, é fato que explicar o comportamento é assumir controle sobre ele.

Se pensarmos no nosso aluno, sabemos que exercemos controle sobre seus comportamentos, na medida em que o conhecemos, e sabemos quais consequências têm um valor reforçador para ele (como, por exemplo, a atenção do professor, a nota) e, a partir disso, planejamos uma sequencia (a cada etapa da atividade realizada passo por sua carteira e lhe faço um elogio), de tal modo que aumente a possibilidade de que ele passe a se comportar em acordo aos objetivos previamente estabelecidos na relação ensino-aprendizagem em questão.

PRECURSORES DO BEHAVIORISMO

WILLIAM JAMES (1842-1910) Essa visão contrariava movimentos teóricos existentes, dentre eles a escola funcionalista de William James (1842-1910) que buscava explicar o comportamento e a aprendizagem humana através da análise introspectiva da experiência, e responder “o que fazem os homens e por que o fazem”, tomando a CONSCIENCIA como foco das preocupações.

EDWARD BRADFORD- (1867-1927), que se opunha ao estudo experimental dos processos fisiológicos, não negando a existência da mente, mas destacando que ela perde sua

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