Bullying no trabalho: como lidar com essa situação
Artigo: Bullying no trabalho: como lidar com essa situação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jupaiva18 • 14/10/2013 • Artigo • 628 Palavras (3 Páginas) • 337 Visualizações
Bullying no trabalho: como lidar com essa situação
Por Viviane Macedo
Em São Paulo
30/07/2010 - 13h48
Diferente do que muita gente ainda pensa, situações de bullying no trabalho ou, como é mais conhecido, assédio moral, nem sempre são protagonizadas por gritos histéricos de um chefe descontrolado. Muitas vezes - muitas mesmo, o bullying parte dos próprios colegas, em meio a brincadeiras que para uns podem ser inocentes, mas para outros, agressivas. "O bullying nada mais é que uma forma de agressão psicológica que deixa a vítima sem ação, faz com que ela se sinta mal, desconfortável", aponta a psicóloga Sâmia Simurro, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida - ABQV. "A essência é denegrir, humilhar a outra pessoa, de forma que ela se sinta constrangida", completa a coach Daniela do Lago.
Assim, não é tão fácil identificar um assédio moral e, mais, nem sempre o agressor tem conhecimento das dimensões do que faz para determinada pessoa. Por isso, Daniela alerta - é preciso ficar mais atento com a maneira como age com os colegas. "Não defendo um ambiente de trabalho sério e carrancudo, só acho que as pessoas têm de prestar mais atenção aos limites das outras. Não é porque uma coisa pra mim é natural e não me ofende que será igualmente visto pelo meu colega. Cada um tem uma reação perante determinada brincadeira, e precisamos respeitar mais essas diferenças", aponta a coach.
Segundo ela, quem mais sofre com assédio moral em forma de brincadeira são pessoas com características marcantes, que chamam atenção. "Não que sejam os únicos, mas esse grupo acaba sofrendo mais com piadinhas dos colegas de trabalho e é justamente quem tem tendência a já carregar um trauma anterior", diz Daniela.
Mas as brincadeiras são apenas uma forma de como o assédio pode acontecer. Há muitos outros casos, como falta de respeito, abuso de poder para coagir as pessoas, palavras de baixo calão e por aí vai. Independente de qual seja a forma de assédio, segundo as especialistas, o melhor é encarar a situação. "Quando perceber que está sofrendo o bullying tem de tomar uma atitude", alerta Sâmia.
O silêncio agrava
O que Daniela explica é que o silêncio, mantido por muitos profissionais, agrava a situação. "Não tem porque ficar com medo ou vergonha de colocar para o agressor que aquela situação não está agradando. É conversando que muitas pessoas acabam com o assédio moral", garante.
Para ela, o silêncio é um agravante, porque pode demonstrar que não está tão incomodado com a situação e dá espaço para que o assédio continue. "Tem de chegar para o chefe ou para quem for e dizer que não está gostando de determinado tratamento, que está se sentindo assediado e pedir para que a pessoa aja de forma diferente".
Sâmia alerta, porém, que quando o assédio vem de um grupo, enfrentar todos de uma vez não é a melhor opção. "É preferível tratar com as pessoas individualmente. Chegar no grupo e dizer que não gosta, pode causar mais problema do que acabar com ele".
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