CARACTERÍSTICAS SOCIAIS DO BRASIL NO PERÍODO De 1960 a 1980
Artigo: CARACTERÍSTICAS SOCIAIS DO BRASIL NO PERÍODO De 1960 a 1980. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 04071991 • 14/5/2014 • Artigo • 868 Palavras (4 Páginas) • 464 Visualizações
CARACTERISTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS NO PERIODO DE 1960 A 1980
O primeiro padrão de mudança social se caracterizou por uma forte expansão de renda per capita acompanhada do crescimento da desigualdade da repartição da renda pessoal durante 1960 até 1980, O Brasil seguiu orientado pelo avanço do projeto de industrialização nacional com o importante impacto decorrente do movimento geral da urbanização, No Brasil, as políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção.
Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana, agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que por sua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por outro lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, os grandes proprietários.
As políticas sociais são estratégias governamentais de intervenção nas relações sociais, na manutenção da desigualdade social; estratégias de controle da força de trabalho; regulamentação de direitos sociais passíveis de absorção pelo capitalista.
Durante os anos da ditadura militar as políticas sociais possuíram em seu interior o objetivo de legitimação do sistema autoritário vigente, com caráter fragmentário, setorial e emergencial, se sustentava na necessidade de dar legitimidade aos governos que buscavam bases sociais para manter-se no poder. Neste período, passava-se a ideologia de que o desenvolvimento social seria decorrente do desenvolvimento econômico. O período da ditadura militar foi caracterizado pela censura, autoritarismo, repressão e ausência de eleições. Neste contexto as expressões da “questão social” se agravam e exigem respostas do Estado.
A sociedade, portanto, encontrou forças diante da repressão vivida, manifestando-se e lutando por seus interesses. Logo, a pressão dos grupos populares, as buscas de soluções políticas, econômicas e sociais, leva a sociedade a instaurar a nova constituição que tinha como principal característica o fortalecimento do poder executivo e o enfraquecimento do legislativo e judiciário.
Nesse sentido, entende-se que as políticas sociais aparecem como projetos e programas variados, implementados por instituições, objetivando minimizar as desigualdades sociais e a pobreza decorrentes do modo de produção, com estímulo do poder aquisitivo através de benefícios monetários, durante períodos de desempregos e/ou recessão; reprodução e manutenção direta da força de trabalho; subsídios a salários baixos e irregulares. Também, toma a dimensão de controle social, uma válvula de escape; uma política eleitoral de controle do cotidiano.
Dentre os elementos que contribuíram para o processo de renovação do Serviço Social brasileiro, o Serviço Social tradicional não respondia mais às necessidades impostas pelo processo de desenvolvimento pelo qual passava a nação sob o regime autocrático burguês vinculado ao grande capital. A influência da teoria marxista ganha grande destaque.
No marco desta renovação, a possibilidade de rompimento com o tradicionalismo se faz presente; novas demandas estavam sendo postas e levadas a cabo pela reestruturação do capital no país via ditadura militar.
Porém, elementos anteriores ao golpe de abril já vinham decretando
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