COMO CRIAR FILHOS TOLERANTES À FRUSTRAÇÃO
Por: Eliani Gonçalves • 20/6/2022 • Trabalho acadêmico • 2.070 Palavras (9 Páginas) • 101 Visualizações
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ELIANI GONÇALVES DA SILVA ELIZANGELA APARECIDA DOS SANTOS HOLZHAUSEN HENRIQUE BARONI PRANDINI THAMIRES SALAMONE FAVERO
EDUCAÇÃO PARENTAL: COMO CRIAR FILHOS TOLERANTES À
FRUSTRAÇÃO
MARINGÁ
2021
ELIANI GONÇALVES DA SILVA ELIZANGELA APARECIDA DOS SANTOS HOLZHAUSEN HENRIQUE BARONI PRANDINI THAMIRES SALAMONE FAVERO
EDUCAÇÃO PARENTAL: COMO CRIAR FILHOS TOLERANTES À FRUSTRAÇÃO
Projeto de AEP do 3º Semestre de 2021 do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR).
Área: Disciplina Positiva
Assunto: Educação Parental
MARINGÁ 2021
“A primeira lei da natureza é a tolerância, já que temos todos uma porção de erros e fraquezas – Uma palavra mal colocada estraga
o mais belo pensamento.” - Voltaire
1 INTRODUÇÃO
Ao longo do curso da história da humanidade, com o propósito de sobrevivência do homem o objetivo dos pais era desenvolver nos filhos habilidades e fornecer recursos para facilitar a sua adaptação ao ambiente onde iriam se crescer e sobreviver. Atualmente, a necessidade é que nossos descendentes aprendam estratégias para adaptar-se ao meio para conseguirem tomar decisões, onde possam assumir responsabilidades e que tenham o desenvolvimento da inteligência para buscar a sua felicidade.
A educação parental, tem o labor educativo que consiste em preparar as crianças para enfrentar as múltiplas realidades, auxiliá-los a aprender, compreender e desenvolver habilidades e ferramentas necessárias para o enfrentamento da vida. Entre essas estratégias e habilidades a aprender, se encontram a tolerância à frustração, que é o ato de suportar a insatisfação sem perder o autocontrole, que é a capacidade e o equilíbrio de controlar as suas emoções.
Muitos estudos concluem que para prevenir desajustes psicológicos de toda forma é importante construir progressivamente o equilíbrio em todas as etapas evolutivas da criança, pois em inúmeras patologias de transtornos em adultos, coincidem que desde a infância essas pessoas não tiveram em seu contexto as funções necessárias no exercício da educação parental, onde em seu cenário, não houve aprendizagem de autocontrole e tolerância à frustração.
A disciplina positiva, é uma filosofia que fomenta a educação parental a tratar as questões da formação dos filhos com firmeza sem autoritarismo e gentileza sem permissividade, é o ato de levar em consideração a pessoa da criança com respeito como indivíduo, que tem o direito à liberdade, sentimentos e pensamentos.
Esta técnica busca educar sem punição, castigo ou recompensa, respeitando os limites de pais e filhos embasados no respeito mútuo, criando crianças e adolescentes resilientes, responsáveis, capazes, tolerantes à frustração, com habilidades de solucionar problemas com ordem e liberdade.
Este método, oferece ferramentas para os pais ou responsáveis lidar com o comportamento infantil, trabalhar a tolerância à frustração, sendo importante o labor de inteligência emocional parental. Neste contexto, é necessário o tempo de qualidade com os filhos, em um período do dia com dedicação para conversar, ouvir, falar, brincar, instruir e realizar algo junto.
É o propósito da educação parental, dentro da disciplina positiva, buscar entender e estudar a relação entre pais e filhos, e encontrar meios para construir vínculos saudáveis e duradouros com as crianças, com o intuito de atender às suas necessidades para o pleno desenvolvimento.
2 O QUE É TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO
A tolerância à frustração é a resiliência, o autocontrole, a gestão emocional frente a insatisfação pessoal de algo que contradiz o indivíduo em seu âmbito no convívio social.
Crenças específicas pré-científicas, são uma das fundações de teorias em psicologia, constituídas axiomas, como a ideia de felicidade.
Atualmente, se conseguirmos que nossos filhos e filhas aprendam estratégias para adaptar-se ao meio significa que sabem tomar decisões, que podem assumir responsabilidades, que se cercam de felicidade, enfim, que eles são inteligentes. Nosso labor educativo consiste em preparar nossos filhos e filhas para enfrentar realidades heterogêneas, ajudá-los a aprender as habilidades e ferramentas necessárias para a vida. (TERRIZA, 2016, p. 7) “Tradução do autor.”
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