CONDICIONAMENTO CLÁSSICO OU RESPONDENTE : ETAPAS E APLICAÇÕES
Por: maluduartee • 12/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.120 Palavras (5 Páginas) • 360 Visualizações
Universidade de Cuiabá – UNIC
Faculdade de Psicologia
Análise Experimental do Comportamento - AEC
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO OU RESPONDENTE : ETAPAS E APLICAÇÕES
Luana da Silva
Maria Luiza S. Duarte
Cuiabá, março 2016
Resumo
Este trabalho tem como finalidade o treinamento de técnica de condicionamento em laboratório verificando o comportamento de um determinado sujeito, com os mecanismos do nível operante, para isso foi a turma fora divida em duplas e trios, e cada dupla ou trio utilizou um rato albino privado de água por 54 horas e uma caixa experimental. O procedimento foi através do nível operante e logo em seguida a modelagem. No nível operante, analisamos o comportamento do sujeito dentro da caixa experimental, já na modelagem fora realizado o treino ao bebedouro. O experimento foi realizado na Clinica Integrada da Universidade de Cuiabá. A analise expôs que todo procedimento tem um padrão de resposta especifico, correspondendo com a Teoria do condicionamento.
Palavras-chaves: Condicionamento; modelagem; sujeito.
Introdução
Para estudar o comportamento através de experiências com ratos, Skinner inventou um equipamento conhecido por "Caixa de Skinner". Os ratos eram presos nesta caixa e só conseguiam alimento ao pressionar uma barra. Skinner descobriu que a taxa com que o rato pressionava a barra não dependia de qualquer estímulo precedente (como Watson e Pavlov tinham insistido), mas sim do que acontecia após ele ter pressionado a mesma, contrariamente à teoria dos reflexos. Skinner nomeou isto de comportamento operante. O processo de organizar as contingências de reforço responsável para produzir este tipo novo de comportamento ele chamou de condicionamento operante. (BAUM, 2006, p. 93).
Na aula prática, analisamos o comportamento do sujeito dentro da caixa experimental no nível operante, também fora realizado o treino ao bebedouro, adquirindo assim uma nova forma de aprendizagem, sendo esse através do condicionamento. Todos podem adquirir uma nova resposta se isso for reforçado durante um período, assim foi feito, o sujeito ao ser privado de água durante o período de 48 horas, quando colocado a caixa experimental, usando do controle manual, foi ensinado onde ficava o bebedouro. Durante um período de duas aulas práticas foi analisado e feita anotações durante o períodos das aulas práticas desenvolvidas na Universidade de Cuiabá.
Método
- Sujeito
O sujeito experimental é um rato albino da espécie “ Rattus Norvegicus” de linhagem Wistar, fêmea com 58 dias de vida e 178 gramas. O mesmo veio do biotério da Universidade de Cuiabá e permaneceu em sua gaiola individual e recebe como alimento ração balanceada e água sendo privada durante 48 antes do experimento.
- Equipamento
O equipamento utilizado fora a caixa de condicionamento operante. A mesma é composta em laterais de alumínio pintada com tinta eletrostática epóxi, teto e frente em acrílico transparente, fecho magnético na porta, piso em barras de aço inox, barra em aço inox para acionamento pelo rato do lado direito com bebedouro em sua parte inferior, luz (2 leds de alta potência), no topo da caixa do lado direito em suporte fixo. Controle eletrônico externo: Relógio digital com amostragem de 6 dígitos, sendo: horas, minutos e segundos, com botão para início e parada da contagem do tempo decorrido do experimento e ainda botão de pressão para reset do relógio. Contador de pressões à barra com 5 dígitos com botão para reset da contagem, ou seja 99999 pressões à barra. Dimensões Controle (C x L x A):250 x 160 x 115 mm. Peso: 1,5 kg. Medidas externas da caixa do animal: 310 mm altura x 260 mm frente x 225 mm fundo. Voltagem: bivolt automático. Controle de intensidades luminosas: Luz - Ligado ou Desligado com cinco intensidades. Bebedouro: Capacidade de coleta de água pela concha coletora: 10 microlitros, Acionamento manual (operador), automático (rato).
Preenchemos o reservatório da caixa experimental com água e forramos o fundo da caixa experimental com papel a fim de evitar o contato direto das excretas do animal com a lâmina da caixa. Fora testado o funcionamento da caixa experimental e de seus respectivos controlados (ligando o equipamento e verificar se o cronômetro, registrador de respostas, barra de respostas e reservatório de água estão funcionando). Sendo assim fora solicitado o animal ao monitor e o mesmo fora introduzido na caixa experimental.
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