CONDUTAS SOCIAIS DE DOIS A SEIS ANOS
Por: Vanessa Araújo • 4/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.271 Palavras (6 Páginas) • 843 Visualizações
UNIPÊ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I
VANESSA ARAÚJO DE OLIVEIRA
ESTUDO DIRIGIDO I
CONDUTAS SOCIAIS DE DOIS A SEIS ANOS
1. Moreno (2009) sobre a experiência social entre iguais destaca relações horizontais e verticais, explique-as.
R: A experiência social das crianças antes dos dois anos gira em torno das relações com adultos, sendo essa a relação vertical, ou seja, de forma assimétrica entre os principais envolvidos (exemplificando, mãe e filho), sendo relações entre pessoas com competências e status diferentes. Já a partir dos dois anos, e na medida em que a criança participe de ambientes de cuidado ou educação extrafamiliar, as relações horizontais começam a ter uma presença estável e crescente em sua vida, ou seja, relações simétricas (criança-criança) baseadas na igualdade, na cooperação e na reciprocidade entre pessoas com status parecidos ou idênticos.
2. Diante da relação entre irmãos, explique atitudes das mães e pais que mobilizem uma boa relação entre eles (pense na chegada de um novo irmão).
R: Uma dessas atitudes positivas dos pais seria quando os dois irmãos ainda são muito pequenos e o mais novo é bebê, é o fato de estimular o acolhimento pela feição e entendimento, mostrando o mais novo “como uma pessoa” ao mais velho, dizendo que ele é alguém que expressa sentimentos e emoções, desejos e intenções, atraindo de tal maneira, o mais velho a cuidar com responsabilidade do menor.
3. Descreva os diferentes tipos de brincadeira infantil baseados no tema e na maturidade social propostos por Moreno (2009).
R: *Brincadeira solitária → Brincar sozinho, podendo ser até com brinquedos, mas sem esforço para se relacionar com os outros;
*Brincadeira de espectador → Ver outros brincarem sem participar da atividade; *Brincadeira paralela → Brincar junto a, mas não com outros, embora se imite sua conduta; *Brincadeira associativa → Interagir compartilhando brinquedos, trocando materiais e cada um seguindo a iniciativa do outro, mas sem adotar diferentes papéis nem cooperar para conseguir uma meta;
*Brincadeira cooperativa → Coordenar esforços para conseguir metas comuns, dividindo papéis e colaborando para o objetivo final.
4. A agressividade se demonstra igualmente entre meninos e meninas? (explique e diferencie).
R: Não, de modo geral, os meninos se envolvem mais do que as meninas em conflitos e em atos agressivos mais enérgicos, tanto físicos como verbais e tanto de natureza instrumental como hostil. Essas diferenças se mantêm em todos os níveis socioeconômicos e na ampla variedade de culturas, sendo seu aparecimento muito precoce (em torno de dois a dois anos e meio). Foram realizadas pesquisas em relação ao papel dos androgênios e da testosterona na diferente ativação da conduta agressiva das crianças.
5. De acordo com o quadro proposto por Moreno (2009, p.227), construa um pequeno texto explicando as conexões família-iguais.
R: A experiência com os iguais é consequência de um conjunto de atributos da criança relacionado com sua aptidão social, atributos cujas raízes se encontram, na historia das relações e de experiências presentes no ambiente familiar. Podemos dizer então, que as relações de apego, práticas educativas e os estilos de interação dos pais com os filhos e as atitudes que os pais têm no meio social influenciam bastante no ser humano que aquela criança está se tornando. Por isso que a família é tão importante nesse meio do igual, traumas, dramas e situações que a criança venha a passar já vêm sendo construídas desde o momento em que ela começa a ter uma percepção maior do comportamento ao redor dela, em sua família, que é o primeiro lugar social em que ela convive. Valendo ressaltar que por essa razão é tão importante a primeira fase da infância constrói boa parte de quem ele será mais a frente no seu meio do igual.
6. Descreva a importância do contato com iguais.
R: O contato é de suma importância por tirar a criança da “bolha” que muitas vezes é o convívio familiar, mesmo que pequeno, o contato com o igual já é um ensinamento pra a vida como um todo, ele sai da zona de conforto, da proteção familiar, e começa a aprender o que é o mundo, a interagir, socializar, a ser mais independente ao seu alcance, é algo muito saudável e engrandecedor, torna o caráter melhor e faz da criança mais aberta ao contato com outras pessoas que não só seus familiares.
7. Segundo Coll, Marchesi, Palacios e Cols (2004, p.288) nos anos do ensino fundamental se consolida o protagonismo dos iguais como agentes socializadores. A partir desta ideia, descreva como acontece a interação relacionada às brincadeiras mais especificamente ao jogo de regras. Até 5 anos; aproximadamente aos oito anos; por volta dos oito anos.
R: O jogo de regras e o investimento de tempo nas conversas se tornam cada vez mais presentes, principalmente, a custa das brincadeiras de ficção e das rude-desordenadas, que tendem a diminuir progressivamente. Com relação ao jogo de regras, uma das questões que devem ser destacadas é que o desempenho que as crianças têm nesse tipo de brincadeira está estreitamente relacionado â compreensão que elas têm de alguns de seus componentes fundamentais, como são a compreensão, a competência, e a ideia de regra. Até aproximadamente cinco anos, as crianças não têm consciência da existência de regras no jogo; envolvem-se nesses jogos pelo prazer de estarem correndo com as outras no caso do futebol, ou movimentando os dados no caso do ludo, e, acreditam que todos podem ganhar. A partir dessa idade vão se iniciando nas regras, começando com as mais simples e fazendo isso de maneira peculiar. Em um primeiro momento (até aproximadamente os oito anos), as crianças que vão jogar concebem as regras como verdades absolutas.
8. Quais os tipos de status sociométrico propostos no texto? Explique cada um.
R: *Crianças populares → São superiores tanto em preferência quanto em impacto social, dado que recebem muitas indicações positivas e poucas negativas de seus iguais;
*Crianças rejeitadas → Têm um impacto social alto, porém tem níveis baixos de preferência: são não queridas por muitos e queridas por poucos;
*Crianças ignoradas → Têm poucas indicações positivas e também poucas negativas; estão em baixa quanto ao impacto e intermediário na dimensão de preferência social;
*Crianças controversas → Recebem muitas indicações positivas e muitas negativas. Como as ignoradas, situam-se em uma posição intermediária na dimensão de preferência social; no entanto, diferem delas, porque têm um impacto social alto. Este tipo de crianças forma um grupo curioso e é o menos frequente, o menos estudado e também é o de status mais instável; *Crianças médias → Recebem um número moderado de indicações positivas e negativas.
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