CONTRIBUIÇÕES DOS TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGTIA DA EDUCAÇÃO
Tese: CONTRIBUIÇÕES DOS TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGTIA DA EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: soler666 • 16/6/2013 • Tese • 3.480 Palavras (14 Páginas) • 448 Visualizações
Pedagogia
Alexandre Soler Ra: 379513 / E-mail: soler66613@hotmail.com
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Mª. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho.
Bonito-MS
2012
CONTRIBUIÇÕES DOS TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGTIA DA EDUCAÇÃO.
INTRODUÇÃO
A Psicologia na Educação
A educação começa muito antes da vida escola, não estando a tarefa de ensinar apenas nas mãos dos professores. Daí a importância de se buscar maximizar esses resultados, colocando a serviço da educação e do ensino o conjunto dos conhecimentos psicológicos sobre as bases do desenvolvimento e da aprendizagem. Com eles, o professor estará em posição mais favorável para planejar a sua ação.
A criança enquanto ser em transformação. Concepções de desenvolvimento: correntes teóricas e repercussões na escola.
A Concepção Inatista. A concepção Inatista parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes para o desenvolvimento, parte da concepção de que o homem "já nasce pronto". E tal concepção gera preconceitos prejudiciais ao trabalho em sala de aula.
A Concepção Ambientalista. Atribuição a um imenso poder ao ambiente no desenvolvimento humano. A introdução de teorias ambientalistas na sala de aula teve o mérito de chamar a atenção dos educadores para a importância do planejamento de ensino.
Por outro lado, as teorias ambientalistas fez com que a educação fosse sendo entendida como tecnologia, ficando de lado a reflexão filosófica sobre a sua prática.
Não na concepção ambientalista, preocupação em explicar os processo através dos quais a criança raciocina e que estariam presentes na forma como ela se apropria de conhecimentos.
Em resumo, os principais temas da Psicologia do Desenvolvimento e da Psicologia da Aprendizagem, nas suas implicações com a educação e o ensino. Com linguagem precisa e rigorosa, discutem as teorias inatistas e ambientalistas, buscando auxiliar os estudantes, a compreenderem por que razões optam pela concepção interacionista, tal como propõe Piaget e Vigotsky.
SIGMUND SCHLOMO FREUD
Příbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939. “A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.”
No esforço de compreender melhor seus pacientes, Freud iniciou um difícil processo de autoanálise. Freud trabalhou com introspecção e interpretação de seus próprios sonhos.
O primeiro grande conceito desenvolvido por Freud (1856-1939) foi o de Inconsciente. Ele inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre por acaso e, muito menos, os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma vez que alguns eventos mentais "pareceram" ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro.
Outro conceito desenvolvido por Freud é a dos desejos reprimidos que se da através dos sonhos, e outra manifestação surge através de lapsos de língua e esquecimentos. Nos procedimentos mentais ele não admitia a existência de meros acidentes: o pensamento aparentemente mais sem sentido, o lapso mais casual, o sonho mais fantástico possuem um significado que pode servir para desvendar os segredos da mente.
Freud explorou o conceito de que existe um conflito dentro das pessoas. O conflito seria de um instinto animal, que não seria aceito pela sociedade, causando então uma resistência da pessoa ao instinto. A pessoa reprime o instinto para o inconsciente e procura substitui-lo por outros métodos de compensação.
Em 1905 Freud publicou os "Três Ensaios sobre a Sexualidade". Freud afirmava a importância do impulso sexual, ou libido, vivido nos primeiros quatro ou cinco anos de vida.
Em 1923, quase com setenta anos, em seu estudo clássico "O Ego e o Id", completou a revisão de suas teorias. Formulou um modelo estrutural da mente como constituída de três partes distintas, mas que interagem entre si. Essas partes são o id, o ego e o superego. O id é o inconsciente, o superego é o consciente e o ego é o mediador entre o id e o superego. Essa é considerada a teoria de Freud da personalidade humana.
Em algumas de suas obras, Freud dedicou-se a encontrar, na história da humanidade, eventos que pudessem auxiliar na compreensão desse processo de desenvolvimento individual que, segundo ele, faz parte da vida de todos os seres humanos.
JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 - Genebra, 16 de setembro de 1980. “O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito”.
Jean Piaget demonstrou sua capacidade cientifica desde cedo. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o processo de conhecimento pelo ser humano, em particular a criança. As teorias de Jean Piaget tentam nos explicar como se desenvolve e surge a inteligência nos seres humanos e suas capacidades cognitivas.
Um dos aspectos importantes para a aplicação da Psicologia da Educação foi o descobrimento do desenvolvimento do indivíduo, iniciando no período intrauterino e vai até aos 15 ou 16 anos. A construção da inteligência dá-se a etapas sucessivas, a isto Piaget chamou de “Construtivismo Sequencial”.
Mostrou os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental. Sendo o Período Sensório-Motor (do nascimento aos 2 anos) aonde a inteligência trabalha através das percepções e das ações; o Período Simbólico (dos 2 anos aos 4 anos) o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização
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