CRITICA DO FILME: “O CONTADOR DE HISTÓRIAS”
Por: Luanabrasil • 13/5/2019 • Resenha • 1.429 Palavras (6 Páginas) • 1.449 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFANOR/WYDEN
PSICOLOGIA
Luana Patrícia Brasil Mendes Silveira
ANALISE CRITICA DO FILME: “O CONTADOR DE HISTÓRIAS”.
FORTALEZA-CE
2019.1
Luana Patrícia Brasil Mendes Silveira
ANALISE CRITICA DO FILME: “O CONTADOR DE HISTÓRIAS”.
Resenha Critica do Filme “O Contador de Histórias”, para o trabalho da disciplina Psicologia do Desenvolvimento, no curso de Psicologia, do Centro Universitário Faculdade do Nordeste - UNIFANOR.
Prof.ª Kelly Albuquerque
FORTALEZA-CE
2019.1
RESENHA CRÍTICA DO FILME “O CONTADOR DE HISTÓRIAS”
Filme: O Contador de Historias
Diretor: Luiz Villaça
Produção: Francisco Ramalho Jr., Denise Fraga
Roteiro: Maurício Arruda, José Roberto Torero, Mariana Veríssimo, Luiz Villaça
Fotografia: Lauro Escorel
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Ramalho Filmes
Elenco: Maria de Medeiros, Marco Ribeiro, Paulo Henrique Mendes, Cleiton Santos, Mallu Gali, Ju Colombo, Daniel Henrique da Silva
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
SINOPSE
O filme tem como cenário a cidade de Belo Horizonte na década de 70, tendo como personagem principal Roberto Carlos Ramos que vive com a sua mãe e seus nove irmãos em uma favela. A mãe motivada pelo sonho do filho tornar-se um Doutor leva-o para a Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor - FEBEM, confiando que lá seu filho terá melhores chances. Na FEBEM, Roberto Carlos usa sua capacidade criadora para conseguir mais comida e certa notoriedade entre os internos. Tudo estava caminhando bem até ele se tornar um adolescente e ser transferido para outra instituição de regras bem mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos descobrem o mundo delituoso das drogas e fugindo constantemente da instituição. Sendo até rotulado como irrecuperável pela instituição. É nesse momento conturbado de sua vida que aparece a pedagoga francesa Margherit Duvas, que aos pouquinhos vai conquistando a abalada confiança de nosso protagonista, com palavras carinhosas e atitudes educadas. Ela, além de alfabetizá-lo, para surpresa dele, o adota, dando-o chance de se alfabetizar e dar asas, ainda mais, à sua capacidade criadora. Ambos vão viver na França. Após concluir seus estudos, Roberto Carlos retorna à Fundação, como educador, e inicia uma linda história com outras crianças e adolescentes. Ele adota vinte filhos, alguns, como ele, também rotulados de irrecuperáveis pelas instituições.
INTRODUÇÃO
Neste mundo conturbado com tantas mudanças sociais, culturais, econômicas e políticas em que vivemos a problemática da criança e do adolescente nunca foi tão atual e relevante. Ainda não é pacífico o entendimento do papel da Escola como ambiente da diversidade cultural e ferramenta para melhor compreensão das questões sociais.
A discussão da narrativa do filme nos mostra que no processo de aprendizagem, a Escola não pode ficar alheia aos problemas culturais, sociais e políticos.
Na narrativa do filme, Roberto cresce com os meninos de rua e com as experiências adquiridas neste contexto, construindo, assim, aos poucos, sua identidade. O fato impulsionador, modificador e salvador na vida de nosso protagonista foi o contato com novas vivências, através da pedagoga Margherit Duvas, que aos poucos vai modificando suas representações sociais.
A análise deste filme nos propicia pertinentes reflexões sobre como as identidades e representações sociais vão se edificando com base em nossas experiências de vida e como elas também podem se modificar quando nos são mostradas novas formas de ver e agir sobre o mundo em que vivemos.
ANÁLISE CRÍTICA DO FILME
Análise do filme “O contador de Histórias” e relação com o conteúdo abordado até o momento na disciplina especialmente com: práticas pedagógicas na infância, contexto sócio, histórico cultural e as praticas pedagógicas, desenvolvimento humano na perspectiva do pensamento interacionista do Homem como ser social, onde o conhecimento é construído gradualmente.( Vygotsky, Waalon, Piaget.)
O filme “O contador de histórias” relata a real história de vida de Roberto Carlos Ramos, uma criança negra, que vivia na cidade de Belo Horizonte, juntamente com sua família, sua mãe e mais nove irmãos, em situação social de extrema pobreza e desigualdade. Roberto foi entregue por sua mãe a Fundação Estadual do Bem- Estar do Menor – FEBEM, instituição extinta em 2006, criada pelo Governo do Estado de São Paulo Brasil e vinculada a Secretária de Estado da justiça e da defesa da cidadania, local que abrigava crianças pobres a abandonadas. O contexto histórico dessa narrativa fílmica é a política que está em vigor no País na década de 1970 quando o poder público institucionalizava um espaço para abrigar tanto crianças em situação de rua como qualquer criança carente os chamados “menores pobres abandonados”, fazendo disso a promessa de garantir um futuro promissor, gerando boas expectativas a elas.
Do ponto de vista do autor percebe-se um modo de agir sem beneficio educacional algum firmado, as crianças que ali conviviam eram descriminadas desde o momento de sua entrada, enquanto deveriam zelar e até mesmo reorientar aquelas crianças com seus conflitos existentes perante a lei.
Após assistir um programa na televisão apresentando um cenário totalmente satisfatório, e motivador do trabalho desenvolvido pela FEBEM, a mãe de Roberto viu a possibilidade de melhores oportunidades para o mesmo, na esperança de o filho tornar-se “doutor” toma a decisão pensada e interna-o em uma dessas instituições, lá Roberto passa por diversos conflitos, ele foge do local e é capturado, durante esse processo ele cresce convivendo e adquirindo experiências com os meninos de rua e aos poucos vai construindo sua própria identidade.
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