CURSO DE PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE I
Por: luiza.seibert30 • 14/12/2016 • Trabalho acadêmico • 2.962 Palavras (12 Páginas) • 460 Visualizações
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CURSO DE PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE I
Santa Cruz do Sul – 2016
Atividade avaliativa refere “Aos Mecanismos de Defesa” - apresentada a disciplina de Psicologia da Personalidade, Departamento de Psicologia, Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.
Professora: Cristiane Davina Redin Freitas.
INTRODUÇÃO
Os mecanismos de defesa são diversos tipos de operações mentais que servem para reduzir a ansiedade. Processam-se pelo Ego e quase sempre são inconscientes.
São determinados pela forma como se dá a organização do ego, quando bem organizado, tende a ter reações mais conscientes e racionais.
Todavia, as diversas situações vivenciadas podem desencadear sentimentos inconscientes, provocando reações menos racionais e objetivas e ativando então os diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possível desprazer psíquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa, entre outros.
Esses mecanismos de defesa exigem certo investimento de energia e pode ser satisfatório ou não em cessar a ansiedade, o que permite que sejam divididos em dois grupos: Mecanismos de defesa bem-sucedidos e aqueles ineficazes.
As defesas bem sucedidas são quando interrompe aquilo que se rejeita e as defesas ineficazes é onde se precisa repetir ou perpetuar os processos de rejeição, para controlar os impulsos rejeitados e não os deixar passar. Nas defesas ineficazes estão às defesas patogênicas de onde surgem as neuroses, que acontecem porque impulsos contrários não encontram descarga, aumentam, cria-se um estado de ansiedade e tensão podendo acontecer à irrupção. (Livro Fundamentos psicanalíticos, Zimerman, David E. Página 128).
Sublimação
Na psicologia, sublimação foi um termo introduzido por Freud que designa um mecanismo de defesa do "eu", em que determinados impulsos inconscientes são integrados na personalidade e culminam em atitudes com valor social positivo.
A sublimação é um processo em que a energia ou impulso sexual, ou seja, a energia da libido é direcionada para atividades aceitáveis. É por isso muito importante para na adaptação de um indivíduo no seu meio envolvente, porque possibilita o seu enquadramento social, sem comprometer o seu desenvolvimento pessoal.
Um exemplo de sublimação pode ser um lutador de boxe, por exemplo, que direciona a sua agressividade para o esporte, uma vez que dentro do ringue essa manifestação é socialmente aceitável. Um pintor, por exemplo, pode direcionar as suas frustrações para criar uma obra de arte, uma atitude igualmente aceite pela sociedade
Fonte:www.significados.com.br/sublimação
www.portaldapsique.com.br/sublimação
Defesas Patológicas
A manipulação dos conflitos é que faz a diferença. As contracatexias, energia emprega pelos mecanismos de defesa, contêm os instintos rejeitados, tentam bloquear essa descarga, com o que fazem perder a conexão com parte da personalidade e permanecer intactos no inconsciente. Aí que está o perigo de irrupção, típico da neurose. Os instintos rejeitados continuam forçando a própria descarga, logo se tornando impulsos derivados (mais fortes). Então, seguindo por esse raciocínio, as defesas patológicas, são as defesas mal sucedidas, como a negação.
http://www.profala.com/artpsico20.htm
Autora : Lia Baptista
Negação
A negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. O indivíduo nega a existência de dor, ansiedade e outros sentimentos que representam o desprazer para ele. Pode ser utilizada por vítimas de desastres, e pode mesmo ser uma resposta protetora inicial benéfica. Em longo prazo, no entanto, a negação pode impedi-lo de incorporar informações desagradáveis sobre você e sua vida, e ter consequências potencialmente destrutivas.
Pode ser considerado um dos mecanismos mais ineficientes, porque o indivíduo mente para si mesmo, negando a realidade da situação. Mas ao mesmo tempo é importante pois precisamos da negação para nossa sobrevivência emocional em situações trágicas.
A negação está presente na primeira fase do luto, por exemplo, em que negamos a morte do ente querido, como se ele fosse voltar para casa, como se a qualquer momento ele pudesse entrar pela porta, como se a notícia de sua morte fosse apenas um pesadelo do qual pudéssemos acordar a qualquer momento e ver que ele ainda está vivo.
(Martins, 2013)
Introjeção
Está inteiramente ligado com a identificação do eu, buscando de alguma forma compreender dificuldades emocionais do individuo, pois esse mecanismo de defesa ele busca achar características de outras pessoas para compensar no próprio eu, ele acredita que se eu tiver as mesmas características, qualidades e até objeto do outro eu me tornaria uma pessoa mais completa. (FREUD, Anna,2006).
(FREUD, 2006) Podemos afirmar, que a projeção e a introjeção são mecanismos de defesa que andam sempre próximos ou juntos, pois eu projeto o que quero do mundo exterior e absorvo para o eu, qualidades e objetos, essa expulsão e sentimentos como afeto e ideias do ego só sentiria um alivio se o ego tivesse conseguido diferenciar entre si e o mundo externo, o que pertence a um e o que pertence a outra pessoa. (FREUD, 2006, P. 44).
Repressão
A repressão consiste naquilo que rejeitamos, seja lá, uma ideia ou um afeto, que se encontra na manutenção fora do ego consciente ou naquilo que queremos expulsar do mesmo. (FREUD, Anna,2006. P. 44).
A repressão pode ser caracterizada por aquilo que tentamos esquecer e negamos inconscientemente, principalmente nos nossos comportamentos, pois acabamos gerando um bloqueio na nossa consciência por causa na maioria da vezes, da ansiedade ou na alteração de nossa motivação, pois eles estão no nosso inconsciente, mesmo que na maioria das vezes adormecido. (Climaco,2010).
(FREUD, 2006) Para Freud, a repressão estaria no ego, esse impulso de ódio apresentado em relação à mãe seria a dificuldade que o indivíduo tem para reconhecer seus impulsos que produzem angustia de acontecimentos traumáticos, como é o caso da inveja do pênis da mãe. O indivíduo procurar fugir desse ressentimento reprimindo ele no inconsciente e quando lembrados por experiências que se conectam ou pelo o valor emocional sentindo surge novos conflitos que se ligam aquilo que antes foi reprimido. (FREUD, Anna, 2016. P. 42-43)
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