Cognição na atividade humana
Relatório de pesquisa: Cognição na atividade humana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leandro12345 • 15/2/2015 • Relatório de pesquisa • 1.503 Palavras (7 Páginas) • 353 Visualizações
Cognição nas Atividades Humanas
As funções psicológicas superiores ou funções cognitivas estudadas nessa disciplina são: percepção, atenção, memória, inteligência e capacidade criativa para solucionar problemas, bem como a motivação que é um processo volitivo,ou seja, são nossos desejos que dá cor e vida para a cognição.
Cabe ressaltar, por fim que os conteúdos desse caderno de estudo não esgotam o saber produzido pela Psicologia Cognitiva, mas com certeza contribuirão para um embasamento,
Começando com uma história... era uma vez...
À Rédea Solta
Nuvenlonge do Mar era um povoado pequeno, isolado, com uma grande mania: corridas de cavalos. Interessavam-se pouco pelo que acontecia no mundo, mas sabiam quase tudo sobre seu esporte favorito.
Entre os habitantes havia pouca preocupação política. O único cargo público de certa importância era o de prefeito, eleito todos os anos por votação numa assembléia bastante desordenada, na qual participavam os nuvenlongenses maiores de idade. O maior problema dessa eleição era que ninguém queria ser eleito. A razão dessa recusa geral é que o prefeito de Nuvenlonge não tinha muitas oportunidades para exercer sua autoridade. Não podia prender ninguém, porque não havia prisão; não podia presidir desfiles, pois não havia exército; não recebia nenhum tostão e era obrigado a comer cada dia na casa de um habitante generoso que o convidava. Seu grande compromisso era organizar as corridas de cavalos todo ano.
O mais entusiasta era o Sr. Frutuoso, que sonhava ser prefeito desde pequeno e esperava tornar seu mandato inesquecível. Uma de suas preocupações era que os nuvenlongenses não tinham orgulho de sua origem e tratou de inventar alguma coisa para provocar a união nacional.
Saiu empunhando orgulhosamente um cabo de vassoura, com um pano amarelo com listras pretas, chamando a atenção dos moradores para a importância de amarem sua bandeira. Convocou todo o povo para uma manifestação no dia seguinte cujo lema era “Unidos sob nossa bandeira”.
A reação dos convocados foi assobiar. Em Nuvenlonge, quando alguém quer manifestar algo como “Não insista, a resposta é não”, assobia baixinho. Mas depois pensaram em dar uma lição no prefeito. Compareceram à praça cada qual com uma bandeira diferente. Sob os protestos do prefeito, que argumentava que a bandeira tinha que ser a mesma, o povo agitava panos coloridos. O prefeito não concluiu seu discurso e desde então Nuvenlonge tem 3261 bandeiras, mesmo número de habitantes.
Certo dia uma sombra cobriu o céu. Algo como uma mariposa gigante pousou na praça e cinco desconhecidos de farda azul desceram.
Perguntaram imediatamente: - Quem de vocês é que manda?
O prefeito identificou-se modestamente e foi interrompido por um discurso inflamado:
- Habitantes de Nuvenlonge, hoje é seu dia de sorte! Vocês tiveram a grande felicidade de os termos encontrado! Somos do Exército dos Fantasmas Azuis e viemos em missão de reconhecimento e também para buscar novos recrutas. Nós, os Fantasmas Azuis, temos a sagrada missão de conquistar o mundo, para impedir que seja tomado por nossos inimigos diabólicos, os Fantasmas Verdes. Unam-se a nós e vocês ganharão fama imortal! Vocês querem conquistar o mundo, não é mesmo?
Assobios negativos, fracos e corteses foram ouvidos.
- Ouçam bem, escutem-me sobretudo os jovens que estão em idade de empunhar armas: eu lhes trago a oportunidade de se alistarem no exército dos invencíveis Fantasmas Azuis. Não desperdicem a ocasião. Não se atrevam a desperdiçá-la, entenderam?
A população estava apavorada e ninguém se ofereceu como voluntário. O Comandante grunhiu e decidiu buscar seus recrutas pessoalmente. Levou cinco rapazes consigo um deles Mocho, tratador de cavalos e namorado de Pâmela, uma garota muito esperta.
Indecisos de onde prender seus prisioneiros para esperar amanhecer e poder decolar com sua mariposa, o Comandante aceitou a sugestão de Pâmela para passarem a noite em sua casa sob a vigilância de dois de seus guardas. Os demais ficaram vigiando a aeronave de dentro da Câmara Municipal.
Na casa de Pâmela os guardas foram alimentados e beberam leite misturado com sonífero para cavalos, o que permitiu que os prisioneiros fossem libertados e começassem a preparar a interceptação do exército e a inutilização da mariposa.
A população de Nuvemlonge foi convocada e uma rebelião foi organizada para conter os Fantasmas Azuis. A bandeira amarela e preta do prefeito era agitada junto com os estandartes construídos pela multidão que assobiava cada vez mais forte, parecendo o som de um vendaval.
Reconhecendo que era impossível enfrentar a multidão o Comandante deixou seus companheiros (que se entregaram logo depois) e fugiu em direção ao hipódromo, roubando um cavalo – Rei Escuridão, o mais veloz - para ir buscar reforços.
Samuelim, um jóquei chinês miudinho, de temperamento tranqüilo, ofereceu-se para ir atrás do Comandante, montado em Estorvilho, o cavalo mais preguiçoso e pacato do hipódromo. Aquela corrida era o sonho que todos os nuvenlongenses gostariam de assistir.
Samuelim e Estorvilho, cujo nome de batismo era Condor Solitário, alcançaram sem muita dificuldade o Comandante e em meio a uma intensa tempestade provocaram a queda em um abismo do Fantasma Azul e seu cavalo roubado.
A maior corrida do século não teve testemunhas e graças a essa vitória, os moradores de Nuvenlonge do Mar puderam voltar a viver do jeito que gostavam, ou seja, à rédea solta. (Reescrita de Renata B. Cunha do livro infantil À Rédea Solta, de Fernando Savater. SP: Martins Fontes, 2002.)
A grande paixão que unia o povo da cidade de Nuvenlonge era as corridas de cavalo. Apesar da proposta de uma bandeira única não ter sido aceita:
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