Como Estimular A Mente: Conhecimento, Aprendizagem E Persistência
Trabalho Escolar: Como Estimular A Mente: Conhecimento, Aprendizagem E Persistência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: euridice • 31/5/2014 • 2.492 Palavras (10 Páginas) • 594 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Pedagogia – Licenciatura
Disciplina: História da Educação e da Pedagogia
Tutora Presencial: Lucy Feitosa
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Euridice Suany Alves dos Santos, RA 422349
Jordana Karine de Sousa Pereira, RA 435925
Rossana Farias de Carvalho, RA 437607
Recife, 24 de Abril de 2014.
APRESENTAÇÃO
Atividade Prática Supervisionada entregue como requisito para conclusão da disciplina História da Educação e da Pedagogia, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera, sob a orientação da tutora presencial Lucy Feitosa.
SUMÁRIO
Somos feitos de tempo?.............................................................................................................4
A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da Contra-Reformacatólica ............................................................................................................5
Principais estabelecimentos escolares fundados no Brasil colonial, imperial e republicano .....7
Memória da educação escolar no Brasil contemporâneoColégio Santa Catarina - em Recife 10
Proposta pedagógica - Educação Saviniana .............................................................................11
Infraestrutura ............................................................................................................................12
Anexos .....................................................................................................................................14
Referências ...............................................................................................................................18
SOMOS FEITOS DE TEMPO?
Somos feitos de tempo sim, somos seres históricos pelo fato de que tudo o que vivemos hoje será, no futuro, nosso passado.Conforme nossas vivencias e relações sociais, mudamos nossos pensamentos e ações, e a história vai passando de geração para geração.
“[...] onde há ser humano há cultura.O que quer que o ser humano faça, onde quer que o ser humano toque, está a modificar a realidade e a si próprio e, assim, que interferir no mundo natural ou dele participa, está a criar um mundo cultural”. (REISEWITZ, 2004, p.81)
O saber,a educação, se passa de cultura para cultura, de sociedade para sociedade, de pessoa para pessoa,portanto cada sociedade tem fatores culturais diferentes que vão sendo passados ao longo do seu processo histórico, desenvolvidos através de seus hábitos religiosos e éticos, daíinfluenciando sua forma de agir e pensar. Assim, o processo de evolução de um povo se dá através do seu conhecimento histórico e esse conhecimento é fundamental na formação da identidade das tradições cultural e no registro de suas experiências, por isso cada local e época devem ser preservados e valorizados.
A preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural é necessária, pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural de gerações passadas que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo às gerações futuras as referências de um tempo e de um espaço singular, que jamais serão revividos, mas revisitados, criando a consciência do estudo e da preservação da história. (ICOMOS, 1980)
A história da educação não é incompreensível. Ela tão somente nos permite compreender o presente, e a intervir no futuro através do estudo do passado.Nos ajuda a olhar a nossa realidade com sensibilidade,afinal,as coisas demoram muito a mudar e a não nos permitir cometer os mesmos erros do passado, pois,às vezes é preciso esperar por várias gerações para que uma inovação na educação se estabeleça.
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRA-REFORMA CATÓLICA
Os portugueses chegaram a uma nova terra a que dão o nome de Brasil e dela se apossam. Tornamo-nos colônia e durante mais de três séculos, apesar dos muitos movimentos de resistência e rebeldia, servimos de sustentáculo econômico da metrópole europeia, que gradativamente entrava em decadência. A grande propriedade e a mão-de-obra escrava traficada da África baseavam economicamente essa nova sociedade, formada pelos que aqui já habitavam há séculos: os nativos nominados de índios, negros, judeus, árabes, portugueses, holandeses, franceses, etc.
Numa época de absolutismo, a Igreja, submetida ao poder real, era instrumento importante para a garantia da unidade política, já que uniformizava a fé e a consciência. A atividade missionária facilitava sobremaneira a dominação metropolitana e, nessas circunstâncias, assumia papel de agente colonizador. Logo após a Reforma, o Concílio de Trento empreendeu a Contra-Reforma, destinada a impedir a propagação da dissidência religiosa representada pela religião protestante. Além dos jesuítas, com ação mais intensa, eficaz e duradora, outras ordens empenharam-se nesse trabalho, tais como franciscanos, carmelitas, beneditinos.
Quando o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549, veio acompanhado por diversos jesuítas, dentre eles destacam-se: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Fernando de Azevedo, historiador brasileiro da educação, refere-se a essa “trindade esplêndida- Nóbrega, o político, Navarro, o pioneiro, e Anchieta, o santo”- como símbolo da “atividade extraordinária dos jesuítas no século XVI, a fase mais bela e heroica da Companhia de Jesus”. Com apenas quinze dias da chegada dos missionários já funcionava uma escola “de ler e escrever”, na recém-fundada cidade de
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