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Comportamentos Humanos

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Por:   •  27/5/2014  •  1.092 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

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O que é obesidade

Uma doença crônica caracterizada por excesso de peso corporal, à custa de uma maior quantidade de tecido adiposo, isto é, há excesso de gordura no corpo.

A obesidade é uma doença que preocupa cada vez mais tanto a sociedade em geral como os cientistas e médicos. No entanto, para chegar a obesidade, existe um estágio que devemos prestar atenção especial: o excesso de peso. Realmente o excesso de peso é o início da obesidade e agindo sobre ele, estaremos reduzindo a incidência de obesidade.

Isto é especialmente importante, pois além de ser uma doença crônica, como mencionado, é um fator de risco em uma infinidade de doenças , como doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, diabetes mellitus, hipercolesterolêmica, doenças digestivas, respiratórias, musculoesqueléticas, etc.

Embora a sociedade esteja mudando, ainda é muito comum identificar a obesidade como um problema estético e não um problema de saúde. O culto ao corpo e a grande importância atribuída à imagem perfeita, faz com que a obesidade seja também a origem de situações de marginalização social, labora e até familiar, por isso também está presente na origem de distúrbios psicológicos relacionados à depressão ou falta de autoestima.

Por todas estas razões, insistimos que vale a pena prestar mais atenção a esta doença e, principalmente, ao excesso de peso como um primeiro passo para falar sobre a obesidade propriamente dita.

Em seguida, colocamos uma tabela na qual podemos ver as recomendações na hora de classificar uma pessoa de acordo com seu Índice de Massa Corporal (IMC), que é a quantidade de gordura que temos distribuído no corpo de acordo com a nossa altura. Ou seja, para falar sobre o peso de uma pessoa, do ponto de vista da saúde e da doença, devemos sempre colocá-lo em relação a altura, para estabelecer se falamos de um peso saudável, insuficiente, com sobrepeso ou obeso em graus diferentes.

Obesidade na adolescência. Método de medição

Atualmente, enfatizam-se os métodos que medem a massa magra ou a massa de gordura, tais como: a bioimpedância, a gordura marcada com radioisótopo, a tomografia computadorizada, a densitometria e a ressonância magnética, mas são pouco usados na prática.

O índice de massa corpórea (IMC) ou índice de Quetelet, definido por peso (kg) pela altura elevada à segunda potência (m2), é o mais usado na prática, embora defina a massa corporal total e não a massa de gordura.

Exemplo: Uma pessoa que pesa 70,300 quilos e mede 1,68 deve fazer o seguinte cálculo:

IMC = 72,300 / 1,68 x 1,68 = 25,8

Assim, a pessoa em nosso exemplo teria um IMC de 25,8. Para interpretar este resultado chegamos à tabela que mencionamos para avaliar o seu peso:

- Menor que 19: magreza

- Entre 19 e 25: peso saudável

- Entre 25 e 30: sobrepeso

- Entre 30 e 40: obesidade

- Mais de 40: obesidade mórbida

Notamos que no exemplo que usamos estaríamos falando de um ligeiro sobrepeso (sobrepeso grau I), que seria necessário monitor para evitar avanços na acumulação de gordura corporal.

Obesidade na adolescência. Fatores de risco

- a obesidade da mãe, mesmo antes da gestação, correlaciona-se com o índice de massa corporal (IMC) da criança, na idade de 10 aos 15 anos;

- há 75% de chance de crianças de 3 a 10 anos serem obesas se ambos os pais o forem e 25% a 50% se apenas um dos pais;

- 10% a 20% das crianças obesas assim permanecerão obesas na idade adulta;

- 40% das crianças com sobrepeso continuarão a ganhar peso na adolescência;

- 75% a 80% dos adolescentes obesos se tornarão adultos obesos;

- a inatividade física está significativamente relacionada com a obesidade;

- o aleitamento materno é um fator de proteção.

A informação do peso ao nascer tem grande importância na avaliação do adolescente obeso, já que o baixo peso ao nascer está relacionado com o aumento do risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) na vida adulta, mesmo naquelas com IMC

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