Conhecimento científico e senso comum

Fábio Gustavo Fernandes Lourenço, matrícula 201601437846.

Senso comum x Pensamento científico

O senso comum se baseia na compreensão por meio de experiências vividas ou ouvidas no cotidiano, de seu convívio social, estando lastreada em costumes, hábitos, tradições, regras de conduta etc. É um saber informal, imediato, acrítico, sem um parecer científico ou uma metodologia que comprove o que é dito. É uma “certeza” cotidiana, se conformando com o que é dito. Esse saber informal se adquire de uma forma natural, espontânea, através de nosso contato com os outros, com as situações e objetivos que nos rodeiam.

O senso comum pode nos levar a uma ilusão de que as coisas são sempre  exatamente aquilo que parecem ser, sem distinguir uma mera aparência de uma eventual realidade distinta da que se apresenta.

O senso comum não se caracteriza pela investigação, pelo questionamento. Ao contrário da ciência, como informado, ele fica no imediato das coisas.

        De outro plano, o pensamento científico tenta obter uma compreensão e uma explicação por meio de uma metodologia, de um objeto de estudo, de tentativas de comprovações. Ela utiliza critérios, avalia, se renova e busca o conhecimento de uma forma embasada, se amoldando de acordo com o objeto da ciência estudada, mas lastreada em uma metodologia.

        O pensamento científico, dentre outras características, busca desconfiar de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica. Onde o senso comum vê muitas vezes fatos e acontecimentos, o conhecimento científico vê problemas e obstáculos.

Como exemplo de convicções equivocadas decorrentes da utilização do senso comum e refutadas pela ciência temos a crença de que apontar o dedo para a Lua dá verruga e que tomar manga com leite mata.

Na múltipla escolha, a opção correta é generalidade e objetividade.