O Conhecimento cientifico e senso comum
Por: Carla Beatriz • 14/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.802 Palavras (12 Páginas) • 381 Visualizações
O QUE É CIÊNCIA. Carlos Lungarzo
Professor: Gerson Severo
Conhecimento cientifico e senso comum.
[...]O homem da rua explica certos fatos por meio de conhecimento que também são do senso comum. O cientista tenta encontrar explicações que sejam mais profundas, que estejam baseadas em conhecimentos mais exatos, mais precisos[...] página 12.
As características que fixam fronteira entre o conhecimento cientifico e senso comum estão relacionadas com a maneira de conhecer ou de justificar o conhecimento[...] página 12.
O traço que marca a diferença entre o cientista e o não cientista é o processo de obtenção, justificação e transmissão de conhecimento[...] página 13.
O conhecimento cientifico é crítico. Ainda que a sua origem seja a experiência, esse conhecimento não fica grudado a ela de modo incondicional. Enquanto o senso comum habitualmente cinge-se aos dados imediatos, ou, então, busca explicações claras e exatas[...] página 13.
O conhecimento cientifico é portanto, submetido a uma série de testes, analises, controles que garantem pelo menos uma “chance” alta de obter informações verdadeiras e justificadas[...] página 13.
O conhecimento cientifico é prognosticador. Baseado em certos “princípios” ou “leis” [...]ainda hoje, a maioria dos filósofos aceita que a ciência possui um método. Mas esse método nem sempre é único[...]. páginas 13 e 14.
Todos nós sabemos “tudo”, ou como tudo funciona, mas apenas o conhecimento cientifico “prova” e explica mais detalhadamente coisas comuns ao nosso ver, o cientista vai em busca do exato, e investiga profundamente, enquanto o senso comum se conecta muito ao imediato.
Ciência
A ciência é uma parte da cultura dos povos modernos, como a religião, a arte, a literatura, etc. Mas nem sempre a palavra “ciência” é usada com um único significado[...] página 14.
[...]entende-se por ciência a atividade cientifica em geral[...]. página 15.
Outras vezes a “ciência” tem significado mais especifico de conhecimento cientifico. Este é o sentido em que pensamos ao qualificarmos de ciência a sociologia, a química ou a linguística[...] página 15.
Ainda “ciência” é usualmente identificada com o conjunto ou sistema organizado de conhecimento cientifico[...]. página 15.
A ciência considerada como conhecimento, tem forte relação com métodos e técnicas de descoberta, e com fatores sociais e psicológicos[...] página 15.
Ciência é a nossa cultura em parte, é tudo o que sabemos, e como agimos, e em outras vezes ela pode ser denominada por conhecimento cientifico, que tem grande ligação com técnicas de descoberta e um conjunto de outros fatores.
As ciências
[...] nem todos os fatos pertencem ao mundo físico, químico ou biológico[...]. página 17.
888/[...] Nas ciências humanas, a condição especial do homem tem um destaque inexistente nas ciências naturais. Página 17.
Exemplos de ciências naturais são: a física, a química, a biologia, a geologia, a astronomia, e algumas outras. Enquanto as ciências humanas seriam a história, a antropologia, a psicologia, a linguística, a economia, a ciência política, e assim por diante. Página 17.
[...] tanto as ciências naturais quanto as humanas participam de uma propriedade fundamental. O conhecimento cientifico origina-se nos fatos reais, sejam da natureza, do homem, da sociedade, da mente, etc. página 18.
As ciências abstratas são também chamadas “ciências formais” [...] página 19.
Existem vários tipos de ciências, cada qual serve para explicar determinada área de conhecimento, seja em relação a mente ou a natureza.
Ciências factuais
As ciências factuais são as ciências cujos objetivos são comprovar “fatos”, “fenômenos”, ou situações reais. Página 25.
Mas nem todas as ciências factuais tem como objetivo de pesquisa apenas os fenômenos naturais (físicos, químicos, biológicos) [...]. Página 26.
De qualquer maneira, a diferença entre as ciências factuais e as abstratas é muito rígida. Os objetos das ciências factuais e suas propriedades (ainda que sejam propriedades muito “misteriosas” e dificilmente acessíveis) dependem do nosso contato com a realidade da nossa “experiência”. Página 27.
É por isso que, em muitos textos, encontramos o termo “ciência empírica” para indicar a ciência factual. [...] empírico é uma palavra de origem grega (empiria) que significa “experiencia”. Página 27.
[...] o cientista factual precisa de critérios para observar os fatos e escolher aquelas propriedades que possam ser interessantes para seus propósitos [...]. Página 27.
As teorias cientificas tencionam atingir certa confiabilidade, é frequente dizer que “a ciência aspira a verdade”. Embora a verdade seja difícil de alcançar, as teorias pretendem se aproximar dela tanto quanto possível. Página 28.
Ciências factuais são aquelas que tem o objetivo de pesquisar e comprovar os diferentes tipos de fatos apresentados em todas situações.
Ciências humanas
As ciências humanas também são ciências factuais, mas não se ocupam dos fenômenos puramente naturais. O interesse dominante nas ciências humanas são os fenômenos e as atividades relacionados com o homem, a cultura, a sociedade e os elementos que fazem parte da comunicação, como a linguagem. Página 28.
O interesse pela atividade própria do homem é tão velho quanto o interesse pela natureza[...]. Página 28.
[...] é só no século passado que se começa em falar de “ciências do homem”, as vezes também chamadas “ciências da cultura” e, em tempos mais rentes, “ciências sociais”. Ainda que a preocupação pelo homem fosse muito velha, até o século passado era pouco que se estudava de um ponto de vista cientifico. [...]. Página 29.
[...] o homem é um ser pensante e afetivo: ele tem uma forma “superior” de inteligência, tem emoções que influenciam em suas atividades e tem a capacidade de transformar o mundo. Página 29.
O homem não é um objeto “passivo” como as forças, a energia, a luz, as células, os planetas ou outras entidades que fazem parte das ciências naturais. Página 29.
As ciências humanas apesar de também fazerem parte das ciências factuais, não se ocupam em pesquisar sobre os fenômenos naturais, mas sim em pesquisar sobre o homem.
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