Curso de Bacharelado em Psicologia
Por: Marcela Moura • 18/6/2020 • Ensaio • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 196 Visualizações
Centro Universitário dos Guararapes
Curso de Bacharelado em Psicologia
Disciplina: Psicanálise
Professora: Rafael Matias
Turma Psicologia 3NA - Campus Piedade
Integrantes:
João José da Rosa Neto
Leandro de Souza Santos
Iago Lima Costa
Nicolas Matheus de Albuquerque Silva
Alberico Neto
Jaboatão dos Guararapes - PE
2020
João José da Rosa Neto
Leandro de Souza Santos
Iago Lima Costa
Nicolas Matheus de Albuquerque Silva
Alberico Neto
Psicanálise
Jaboatão dos Guararapes - PE
2020
Psicanálise
Análise de Caso
Elaboração de análise de caso apresentado a UNIFG - Centro Universitário dos Guararapes, da disciplina de Psicanálise do curso de Bacharelado em Psicologia, terceiro período, no turno da noite, seguindo as exigências propostas para obtenção de nota parcial da primeira unidade
MATHIAS, Rafael.
Dados Históricos de Isadora
Isadora nos foi encaminhada por outro núcleo de reabilitação em 2016. Está psicóloga acreditava que os problemas da jovem eram decorrentes de conflitos inconscientes e seria benéfico se fosse submetida à psicoterapia de inspiração psicanalítica. Isadora apresentava em seu quadro alguns sinais de doença mental. Alegava que pessoas estavam lhe seguindo e realizando conspirações contra a sua pessoa no local onde trabalhava. Na ocasião queixa-se dos irmãos e principalmente com a mãe. Sentia-se solitária. Parecia aborrecida e evasiva, respondendo com meias palavras ao que perguntávamos.
Depois de um tempo de terapia informou-nos a respeito do seu trabalho e de sua família, mas o acompanhamento foi interrompido devido a licença maternidade da psicóloga que a acompanhava. Isadora, entretanto, só retornou após um ano, em outubro de 2017. Neste período ela pôde rever a maneira como se conduzia com seus familiares: não falava com a mãe e não demonstrava interesse em fazê-lo, achava que seus familiares a invejavam, porque ela tinha uma condição financeira melhor, pois além de ensinar numa escola do município, tinha um esquema de lojas de conveniência. Não ajudava os familiares financeiramente. A atitude de indiferença e descaso de todos pelo seu egoísmo ela interpretava como inveja.
Isadora se envergonhava da família, principalmente quando seus irmãos se alcoolizavam e davam vexame. Achava que a mãe não gostava dela, porque não deixava jantar, quando ela voltava da faculdade a noite. A mãe tinha um costume que a deixava muito contrariada: guardava inhame debaixo da cama da paciente para enraizar, fato que considerava uma provocação, porque o seu quarto parecia um arbusto. Achava que todos em sua casa deveriam servi-la. Na escola que lecionava não se dava bem com professores e alunos, e volta e meia apontava que alguns professores estavam falando mal dela pelas costas. Costumava persegui-los, marcava alunos, sendo severa e autoritária.
Neste período começou a falar de sua atração por alunas e de seu investimento para atrair a atenção. Quando não era correspondida, tornava-se severa e punitiva. Em finais de dezembro de 2018, Isadora preparava-se para morar sozinha, porque não suportava morar com seus familiares; faziam muito barulho e não conseguia ler e preparar suas atividades para o colégio. A loja não ia bem. O salário da escola mal dava para cobrir suas despesas. Ela deveria retornar em fevereiro de 2019, com consulta marcada para o psiquiatra e assim não o fez.
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