DESAFIOS PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PRISIONAL: CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS PARA A (RE)CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE
Por: 16041986 • 30/10/2017 • Projeto de pesquisa • 6.934 Palavras (28 Páginas) • 621 Visualizações
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FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS DE MINAS GERAIS
Curso de Psicologia
Amanda Karen de Carvalho Semim
Ana Flávia Mendes Campelo
Cláudia Lara Anastácio
Frank Anderson Silveira
Gabriela Maria Magalhaes da Silva
Liliane Cristina Ferreira Rodrigues
Mahibi Manuelle Fagundes Barbosa
Marcella Magalhães Vale Alberto
Maria Luiza Xavier Pereira
Natália Rodrigues Lima
DESAFIOS PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PRISIONAL: CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS PARA A (RE)CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE.
Belo Horizonte
2017
Amanda Karen de Carvalho Semim[pic 3]
Ana Flávia Mendes Campelo
Cláudia Lara Anastácio
Frank Anderson Silveira
Gabriela Maria Magalhaes da Silva
Liliane Cristina Ferreira Rodrigues
Mahibi Manuelle Fagundes Barbosa
Marcella Magalhães Vale Alberto
Maria Luiza Xavier Pereira
Natália Rodrigues Lima
DESAFIOS PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PRISIONAL: CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS PARA A (RE) CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE.
Trabalho apresentado como requisito de avaliação na disciplina de Estágio Supervisionado Básico II, do curso de Psicologia, da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais. Supervisora: Profa. Ms. Joana P. F. Oliveira
Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO[pic 4]
1. INTRODUÇÃO....................................................................................... | 4 |
1.1 Problema de Pesquisa............................................................................. | 8 |
1.2 Hipóteses............................................................................................... | 8 |
1.3 Objetivo Geral........................................................................................ | 9 |
1.4 Objetivos Específicos............................................................................. | 10 |
2. MÉTODO................................................................................................ | 10 |
2.1 Participante............................................................................................ | 10 |
2.2 Procedimentos........................................................................................ 2.2.1 Procedimentos da Entrevista............................................................... | 11 11 |
2.3 Instrumentos........................................................................................... | 12 |
3. RESULTADOS........................................................................................ | 13 |
4. CONCLUSÃO......................................................................................... | 18 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................... | 19 |
APÊNDICE ................................................................................................. | 22 |
RESUMO
A presente pesquisa de base qualitativa e de natureza exploratório-descritiva teve como principal objetivo apresentar as práticas e os desafios para a atuação do psicólogo inserido no sistema prisional e sua contribuição para a (re)construção da identidade dos sujeitos em situação de cárcere. A metodologia utilizada partiu de revisões e consultas a artigos científicos e teve como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada realizada com uma psicologia jurídica que atua no presídio de Santa Luzia/MG. Os resultados foram alcançados a partir da referida entrevista. A análise dos dados compreendeu a interpretação das discussões oriundas da entrevista coadunada aos artigos e analisadas à luz da perspectiva da Psicologia Social. Os resultados obtidos demostram que o cenário prisional é um local no qual ocorre a violação dos direitos humanos, favorecendo a construção de preconceitos e estigmas que geram a exclusão e a perda da identidade do sujeito em situação de cárcere. Assim, dentre as dificuldades enfrentadas pelo psicólogo no campo prisional estão, o déficit na estrutura dos presídios, a violação do sigilo profissional e o número limitado de profissionais da psicologia, sendo um dos principais desafios para o psicólogo neste contexto trabalhar na desconstrução da identificação criminosa adquirida pelo sujeito. Conclui-se que, se faz necessária práticas mais humanizadas, que promovam a conscientização e a resiliência, contribuindo para a (re)construção da identidade, para a autoestima e para a dignidade, objetivando aumentar a capacidade de ressocialização deste sujeito no seu regresso à sociedade.
Palavras-Chave: Política Pública. Psicólogo. Sistema Prisional. Identidade dos encarcerados.
Abstract
The present qualitative and exploratory-descriptive research had as main objective to present the practices and challenges for the performance of the psychologist inserted in the prison system and its contribution to the (re) construction of the identity of the prisoners. The methodology used was based on reviews and consultations to scientific articles and had as a data collection instrument a semi-structured interview conducted with a legal psychology that operates in the Santa Luzia/MG prison. The results were reached from the interview. The analysis of the data included the interpretation of the discussions coming from the interview in line with the articles and analyzed in light of the perspective of Social Psychology. The results show that the prison scene is a place where human rights violations occur, favoring the construction of prejudices and stigmas that lead to the exclusion and loss of the identity of the prisoner. Thus, among the difficulties faced by the psychologist in the prison field are the lack of prison structure, the violation of professional secrecy and the limited number of professionals in psychology, being one of the main challenges for the psychologist in this context to work on the deconstruction of criminal identification Acquired by the subject. It is concluded that more humanized practices are needed that promote awareness and resilience, contributing to the (re) construction of identity, self-esteem and dignity, aiming to increase the resocialization capacity of this subject in his return to the society.
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