DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA

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CURSO DE PSICOLOGIA

EDNA RAMOS ROLIM

DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA

VILHENA

2018

FACULDADE DA AMAZÔNIA

EDNA RAMOS ROLIM

DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA

Estudo dirigido da disciplina de Desenvolvimento Vida Adulta Velhice e morte para obtenção de nota do curso de psicologia, IV Período.

Profa. Orientadora Eldessandra S. da Costa.

VILHENA

2018

APRESENTAÇÃO

        O termo “meia-idade” apareceu pela primeira vez nos dicionários em 1895 (Lachman 2004), quando a expectativa de vida começou a se prolongar. Hoje a vida adulta intermediária é considerada uma fase distinta da vida, com suas próprias normas sociais, papéis, oportunidades e desafios. A meia-idade pode ser um tempo não somente ou primariamente de declínio e perda, mas também de precisão, competência e crescimento. O conceito de plasticidade sugere que aquilo que as pessoas fazem e o modo como vivem têm relação com a maneira como envelhecem (Lackman). Quando começa a meia-idade, não há um consenso sobre o início ou o fim da meia-idade ou sobre os eventos biológicos ou sociais específicos que demarcam suas fronteiras. Com os avanços na área da saúde e o aumento da expectativa de vida, os limites subjetivos da meia-idade estão se elevando.  Neste livro foi definido a vida adulta intermediaria em termos cronológicos entre 40 e 65 anos, contudo essa definição é arbitrária, pois se considera também o contexto.

        Aspecto biológico de um homem de cinquenta anos que se exercita regulamente provavelmente será biologicamente mais jovem do que um de quarenta anos cujo exercício mais árduo se resume a apertar o controle remoto. A maioria das pessoas de meia idade está em boas condições físicas, cognitivas e emocionais, e se sentem bem em relação à qualidade de vida; contudo isso varia de acordo com a saúde, o gênero, a raça/etnia, o nível socioeconômico, a personalidade, a cultura, a situação conjugal e parental; outro fator relevante para estarem no controle de suas vidas é o nível de responsabilidades que assumem.

INTRODUÇÃO

O presente estudo dirigido tem como tema o desenvolvimento físico na vida adulta intermediária subordina-se aos seguintes objetivos: identificar as transformações físicas e o funcionamento sensorial e psicomotor; conhecer ao cérebro na meia idade, identificar as transformações estruturais e sistêmicas; compreender a sexualidade e funcionamento reprodutivo e seus respectivos problemas inerentes a meia idade. Conhecer a saúde física e mental, bem como as tendências de saúde de meia idade; identificar influências comportamentais sobre a saúde, o nível socioeconômico, raça/etnia e saúde, gênero e saúde; perceber o impacto que o estresse causa na meia idade, a importâncias das emoções positivas para a saúde mental.

RELATÓRIO:

DESENVOLVIMENTO FÍSICO

Transformações físicas

        O envelhecimento biológico e da constituição genética, fatores comportamentais de estilo de vida desde a juventude é passível influenciar a ocorrência e extensão das transformações físicas positivas e / ou negativas. Dessa forma os bons hábitos, a saúde e o estilo de vida dos adultos intermediários irão influenciar os próximos anos.  Pessoas que são ativas desde cedo maior vigor, vidas sedentárias menores tônus e energia.

FUNCIONAMENTO SENSÓRIO E PSICOMOTOR

        Problemas visuais; visão de perto, presbiopia diminuição de capacidade de focalizar objetos pertos; sensibilidade à luz busca visual e velocidade de processamento da informação; Problemas auditivos como a perda auditiva gradual, chamada de presbiacusia; diminui a sensibilidade pertinente ao tato após 45 anos; diminui sensibilidade à dor após 50 anos; diminui o olfato e gustação, redução da sensibilidade; redução da força e coordenação e destreza manual. O nível socioeconômico na infância é prognosticadora importante de futura incapacidade, perdas funcionais e mortalidade no futuro. Contudo o declínio é inerente a vida, mas o estilo de vida e as escolhas saudáveis pode ser um fator que dê qualidade de vida e o metabolismo basal possa manter por mais tempo as funções vitais em boas condições.

O CÉREBRO NA MEIA IDADE

        As habilidades como motoras complexas envolvendo muitos estímulos, respostas e decisões (como dirigir um carro) tem um declínio mais atenuado, contudo as pessoas de meia idade no trabalho são mais meticulosas e cuidadosas, sofrem menos lesões graves no trabalho, possivelmente pela experiência. Mesmo os cérebros dos mais velhos ainda são flexíveis, contudo o cérebro em processo de envelhecimento é inerente aos declínios em uma série de áreas.

TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS E SISTÊMICAS

A aparência por volta da quinta ou sexta década da vida passa por transformações inerentes ao ser humano, a pele fica menos firme, flácida; cabelos mais finos e grisalhos, em decorrência da baixa produção de melanina; o peso aumenta devido à perda de massa óssea, porque o cálcio absorvido deixa de ser reposto, tal ocorrência acelera a partir de 50 e 60 anos, inclusive duas vezes mais rápido nas mulheres, ás vezes levando a osteoporose. O tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação no início da vida contribuem para agilizar a perda óssea, o quê pode ser amenizado com os exercícios aeróbico, musculação, bem como uso o uso de cálcio.  

As articulações se tornam mais rígidas; em alguns casos o coração começa a bombear mais lentamente aos 65 anos; a capacidade vital, volume máximo de ar que os pulmões são capazes de inspirar e expelir reduz a partir dos 40 anos e pode chegar a 70% aos 70 anos; o controle de temperatura e respostas imunológicas enfraquece; o sono passa a ser menos profundo.

SEXUALIDADE E DA REPRODUÇÃO E FUNCIONAMENTO REPRODUTIVO

Menopausa e seus significados

        Prazer pode continuar por toda a vida; menopausa a mulher para permanentemente de ovular e de menstruar, ocorre um ano após o último ciclo menstrual; em média por volta dos 50 a 55 anos; acontece a desaceleração da produção de hormônios e da ovulação, Climatério ou perimenopausa, período de 3 a 5 anos antes da menopausa; as mulheres se tornam incapazes de gerar filhos e a sexualidade masculina começa a declinar.