O Desenvolvimento Humano na Vida Adulta e Envelhecimento
Por: Luana Abreu • 12/12/2022 • Seminário • 1.457 Palavras (6 Páginas) • 101 Visualizações
CURSO DE PSICOLOGIA
Disciplina: Desenvolvimento Humano na Vida Adulta e Envelhecimento Professora: Drª Denise Costa Ceroni
Campus FAPA
AVALIAÇÃO N2
Nome: Luana de Abreu Rocha
Data: 12/12/2022
AVALIAÇÃO N2 = peso 9,0 + APS = peso 1,0
QUESTÃO 1 (2,0 p)
Os Temas Emergentes apresentados em sala de aula evidenciaram questões contemporâneas importantes para a reflexão sobre o fenômeno da longevidade e o processo de envelhecimento humano.
CONSTRUA UM MAPA MENTAL SOBRE O TEMA ESTUDADO E APRESENTADO POR TEU GRUPO.
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QUESTÃO 2 (2,0 p)
Conforme o paradigma do lifespan o desenvolvimento e o envelhecimento bem sucedidos baseiam-se na seleção de metas, otimização dos meios para atingir essas metas e busca de compensações quando os meios disponíveis para atingir as metas estiverem ausentes. Baltes acreditava no caráter incompleto da arquitetura do desenvolvimento humano, na importância da cultura para compensar os limites da ontogênese, no caráter normativo do envelhecimento e na descontinuidade entre a velhice inicial e a avançada.
DISCORRA SOBRE A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO AO LONGO DA VIDA (LIFESPAN) E EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O QUE É SOC.
Quando o ser humano chega na sua envelhecencia acontece varias coisas que podemos chamar de multifatorial isso faz com que altere nosso sistema biológico afetando o nosso psicossocial e ações cognitivas conforme a idade vai passando diga-se de passagem. Life-span é um processo multideterminado que esta dividida em três grupos: normal, que ocorre as alterações típicas e inevitáveis ao envelhecer; patológico, pode desenvolve doenças, descontinuidade e disfuncionalidade do desenvolvimento, saudável constituído por um ideal sociocultural mantendo uma boa qualidade de vida funcionalidade mental e física e porcentagem baixa de doenças.
Conhecido como Soc é um mecanismo que auxilia o para o manejo e uma adaptação mais leve sejam elas psicológicas, biológicas e sócias decorrente do processo de envelhecimento. Participando como parte de modelo SOC, quando algum individuo possui alguma dificuldade acontece a evitação de tarefa, e ocorre uma eleição para aqueles que não possuem dificuldades e com um desempenho mais avançado implantando metas compatíveis com os recursos disponíveis. Manutenção, aprimoramento e coordenação de habilidades isso tudo faz parte da otimização que ainda são preservados recurso internos e externos envolvido para obter níveis com mais chance de ser adaptativos nas metas selecionadas. Já a compensação, indica adquirir comportamentos alternativos, através de processos de substituição, para mantes o funcionamento semelhante ao interior existente, compensando habilidades que possam a ficar comprometidas.
QUESTÃO 3 (2,0 p)
Rubem Alves, psicanalista, escritor, teólogo e um dos intelectuais mais conhecidos do Brasil, possui uma vasta obra que emociona e ensina idosos, adultos, jovens e crianças. Na obra “Ostra feliz não faz pérola”, Rubem Alves escreveu para se livrar da dor provocada pelas areias pontudas que o machucavam...
Velhos do mundo! Uni-vos!
Sinto uma grande ternura pelos velhinhos. Dentro daqueles corpos que os anos desgastaram – enrugados, flácidos, fracos- moram crianças que querem brincar. Eles não brincam porque não fica bem. Seria um embaraço para os filhos...E moram também jovens que querem amar. Querem amar e ser amados. Abraçar. Beijar. Bom seria que os velhos se sentissem livres para fazer o que quisessem sem ter de prestar contas aos filhos. Há o Manifesto comunista que convida os operários, classe oprimida, à revolução. Mas os velhos não serão também uma classe oprimida? São. Então, que se escreva um Manifesto dos velhos que termine com um grito: “Velhos do mundo! Uni-vos!”
REFLITA SOBRE SUAS APRENDIZAGENS NA DISCIPLINA E PRODUZA UM PEQUENO TEXTO AUTORAL.
O embasamento desta disciplina era mostrar o quão importante é o assunto idoso. Havia algo relacionado ao adulto, mas focado no idoso.
A ideia de desconstrução é válida. Preconceitos existem há muito tempo, desde que o mundo é mundo, mas quando falamos de idosos vira recorrente. É notório quando o olhar condena, ou julga pela idade.
Foi visto em aula, e vivenciamos na vida, que o sexo feminino vive mais que os homens, pois se permitem ter um auto cuidado maior. Vão mais ao médico, questões hormonais tem mais proteção, e etc. Idosos são caracterizados pela sociedade como, indivíduos com a aparência mais “alterada”, como a boca afinada, musculatura envergada, mas a velhice chega ao olhar do próximo. Aprendi na cadeira a trabalhar o meu eu e não agir de forma que possa vir a ofender ou a desrespeitar os indivíduos. Reconhecer o meu posicionamento frente ao idoso, não tratar como criança, com pena, ou negatividade porque eles não são mais jovens e inocentes que passam brincando durante o dia, e com isso pode vir a se tornar negativo. Reconhecer que o self de cada indivíduo permanece o mesmo, então se o indivíduo sempre foi desprovido da inteligência, não é por que a idade chegou que ele se tornará sábio. Com essas aulas eu pude ver os idosos com outros olhos que apesar dos pesares muitas vezes acabamos deixando de lado os idosos por cauda da correria do dia a dia, mas depois que a vida acaba para eles; o que fica é a saudade e o arrependimento de não ter passado mais tempo com eles, de ouvir suas historias e fazer as trocas de experiência com aquelas pessoas que muitas vezes mais amamos.
QUESTÃO 4 (1,5 p) ENADE
O paradigma lifespan é pluralista, uma vez que considera múltiplos níveis, temporalidades e dimensões do desenvolvimento. É transacional, dinâmico e contextualista. Compreende o desenvolvimento como um processo contínuo, multidisciplinar, multidimensional e multidirecional de mudanças, modulado por influências biológicas e sócio culturais, de natureza normativa e não normativa, marcado por ganhos e perdas concorrentes e por interações constantes entre indivíduo e cultura. Assim, as influências normativas compreendem uma sequência de mudanças previsíveis, de natureza genética e biológica, que ocorrem ao longo das idades e que são chamadas de mudanças graduadas por idade; uma sequência previsível de mudanças psicossociais determinadas pelos processos culturais de socialização, chamadas de influências graduadas por história. Já sequências não previsíveis de alterações pela influência de fatores biológicos e sociais são chamadas de influências não normativas.
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