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Depressão: Um Dos Principais Problemas Psicológicos De Maior Relevância No Brasil

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Por:   •  12/6/2013  •  1.997 Palavras (8 Páginas)  •  985 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

A Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente. (ABC SAÚDE).

O termo depressão, em seu contexto clínico, não se refere somente ao humor deprimido, mas sim ao complexo sindrômico caracterizado por alterações do humor, de psicomotricidade e por uma variedade de distúrbios somáticos e neurovegetativos. “[...] no diagnóstico da depressão levam-se em conta: sintomas psíquicos, fisiológicos e comportamentais”. (CRIVELATTI, DURMAN, HOFSTATTER, 2006).

Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber por que a pessoa está assim. (ABC SAÚDE).

O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz. (ABC SAÚDE).

Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador. (ABC SAÚDE).

Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas. (MAROT, PSICOSITE).

A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. (MAROT, PSICOSITE).

O fato de estar cronicamente doente pode gerar conflito, frustração e culpa, sendo difícil para o paciente, cônjuge e família expressar seus sentimentos negativos e de raiva. (RIBEIRO, ET. AL. 2009).

Quando tais sentimentos não são expressos, podem ser introjetados, levando ao desespero, depressão e tentativas de suicídio (a incidência de suicídio mostra-se aumentada nos pacientes de di•lise), chegando a destruir relações familiares já ameaçadas. (RIBEIRO, ET. AL. 2009).

O enfermeiro atua junto a estes pacientes por meio da articulação com a equipe multiprofissional e serviços de apoio. As atividades de cuidado e de administração têm sido consideradas inconciliáveis, no entanto, fazem parte do mesmo processo do cuidado ampliado. (RIBEIRO, ET. AL. 2009).

A depressão na população idosa, por exemplo, é um importante problema de saúde pública em virtude de sua alta prevalência, freqüente associação com doenças crônicas, impacto negativo na qualidade de vida e risco de suicídio. (RIBEIRO, ET. AL. 2009).

O aumento da vulnerabilidade à depressão e a diminuição da resiliência física na velhice guardam relação próxima com doenças, incapacidade física, isolamento social, eventos estressantes e diminuição no senso de bem-estar. (BATISTONI, NERI, CUPERTINO, 2010).

As relações entre o aumento da idade e a presença de sintomas depressivos ainda não estão firmemente estabelecidas, principalmente pela interferência de diferenças conceituais ou metodológicas dos estudos. (BATISTONI, NERI, CUPERTINO, 2010).

Compreender os fatores associados à incidência de depressão pela primeira vez na velhice pode auxiliar na prevenção e no entendimento da depressão que se manifesta nesse período da vida. (BATISTONI, NERI, CUPERTINO, 2010).

A depressão pós-parto (DPP) está entre as mais prevalentes, podendo afetar uma em cada oito mulheres após a gestação. Provavelmente, embora não completamente conhecida, a DPP tem etiologia multifatorial. (FIGUEIRA, ET. AL. 2009).

Aspectos socioeconômicos, presença de transtornos psiquiátricos anteriores à gestação, e pré-disposição genética estão entre os possíveis fatores que podem contribuir para o surgimento da DPP. (FIGUEIRA, ET. AL. 2009).

A DPP pode prejudicar a interação mãe-filho e potencializar dificuldades de desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança nas primeiras fases da vida. (FIGUEIRA, ET. AL. 2009).

A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. (MAROT, PSICOSITE).

O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. (MAROT, PSICOSITE).

Associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. (MAROT, PSICOSITE).

Os adolescentes se deparam com várias situações novas e pressões sociais, favorecendo condições próprias para que apresentem flutuações do humor e mudanças expressivas no comportamento. (CRIVELATTI, DURMAN, HOFSTATTER, 2006).

Alguns, entretanto, mais sensíveis e sentimentais, podem desenvolver quadros francamente depressivos com notáveis sintomas de descontentamento, confusão, solidão, incompreensão e atitudes de rebeldia. Esse quadro pode indicar depressão, ainda que os sentimentos de tristeza não sejam os mais evidentes. (CRIVELATTI, DURMAN, HOFSTATTER, 2006).

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. (MAROT, PSICOSITE).

Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro. (MAROT, PSICOSITE).

Em relação ao tratamento, os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados

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