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ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Por:   •  22/9/2016  •  Resenha  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  369 Visualizações

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“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”

José Saramago

Ensaio sobre a cegueira é um livro do escritor português José Saramago, ele nos traz em sua obra uma experiência extremamente dolente e amedrontadora, onde uma grande epidemia de cegueira é alastrada pelo país. José Saramago não nomeia seus personagens nesta obra e sim, somente lhes dão características. Ao inicio do capítulo podemos ver que ao está parado em um sinal de trânsito um homem é subitamente acometido por uma cegueira branca, onde é ajudado por um homem que o leva até sua casa, mas que entanto lhe rouba seu carro ao ir embora, a julgar pela ética da malandragem ele acredita que por seu ato benéfico nada mais justo que receber um pagamento acerca. A mulher do primeiro cego ao chegar a casa e ver seu marido naquele estado lhe leva ao oftalmologista, onde lá também se encontra a espera um garoto com sua mãe, um senhor com um tampa olho, e uma moça com conjuntivite, a secretaria então chama o cego a entrar, o oftalmologista ao examina-lo não consegue encontrar nada que lhe responda aquela cegueira cientificamente, ao chegar em casa o medico conta o caso a sua esposa e procura estuda o caso, enquanto isso o ladrão do carro perde sua visão naquela incrível cegueira branca, e essa cegueira foi de encontro também ao médico, a moça, ao garoto e ao senhor, e assim foi se alastrado de forma misteriosa a todas as pessoas, esses então foram levado a um manicômio para estado de quarentena, onde era guardados por soldados do exercito, a mulher do medico de forma misteriosa foi a única que não foi afetada por essa tal doença, porém para não abandonar seu marido dissera que também foi acometida por tal.

Neste local tiveram que passar por diversas situações e viver de formas subumanas, pois ali não havia leis, além daquelas impostas pelos soldados que eram de apenas não ultrapassar certo percurso para que não pudesse os contaminar. Desta forma, cego e em um local sem leis, regras e escassos de alimentos e água, viveram como bichos onde o instinto sobressaia à própria dignidade, não foi mantido nenhum dos direitos humanos, muito menos a ética que visa à convivência humana. O poder foi algo que predominou sobre a liderança, a ganância pela posse ali onde mesmo quase todos estavam sem enxergar, a ambição era algo que fugia do controle, o que levou as mulheres obrigadas pela fome dar-se seu corpo como moeda de troca, para lhes matar a fome e de seus grupos, deixando sua moral e costumes para trás, conseguimos ver então tudo que o ser humano é capaz de fazer para se manter vivo. Em um incêndio no manicômio que fizera todos sair e perceber que ali não havia mais soldados e que eles estavam livres, pois todos haviam ficados cegos, menos a mulher do médico. Forma-se um grupo com o medico, sua esposa, o primeiro cego e sua esposa, o garoto a moça e o senhor, que vão vagando as ruas a procura de suas casas, onde conseguimos ver que apesar do egoísmo e a habilidade de ferir as pessoas que eles foram expostos, ainda assim se nota o resgate de alguns valores sociais, como a capacidade de se trabalhar em grupo, a preocupação de ajudar ao próximo. Foram todos morar na casa do médico, e ali adaptaram-se com ajuda da esposa do doutor.

O primeiro cego chorando como se estive acabando de renascer diz que conseguia ver, sua

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