: Elaboração De Projeto De Pesquisa Em Ciências Humanas E Sociais
Pesquisas Acadêmicas: : Elaboração De Projeto De Pesquisa Em Ciências Humanas E Sociais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 26/2/2015 • 636 Palavras (3 Páginas) • 482 Visualizações
O mundo assombrado pelos demônios
Toda a nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil – e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos. P. 17
Porém, tanta coisa na ciência verdadeira é igualmente emocionante, mais misteriosa, um estimulo intelectual muito maior – além de estar bem mais perto da verdade. P.18
O problema é que toda a ciência se perdera pelos filtros antes de chegar até ele. Os nossos temas culturais, o nosso sistema educacional, os nossos meios de comunicação haviam traído esse homem. O que a sociedade permitia que escoasse pelos seus canais era principalmente simulacro e confusão. Nunca lhe ensinara como distinguir a ciência verdadeira da imitação barata. Ele não tinha ideia de como a ciência funciona. P. 19
Nada que chegue perto de alguma evidencia é oferecido para confirmar essas alternativas. ( talvez haja um ressurgimento da mania de cristais depois da recente descoberta, feita pela ciência verdadeira da sismologia, de que o núcleo interior da Terra pode ser composto de um único cristal imenso e quase perfeito – de ferro.). p. 19
O que quase nunca encontramos – nas bibliotecas públicas, nas revistas das bancas de jornais e nos programas de horário nobre na televisão – é a evidência. P. 20
A ciência desperta um sentimento sublime de admiração. Mas a pseudociência também produz esse efeito. As divulgações escassas e malfeitas da ciência abandonam nichos ecológicos que a pseudociência preenche com rapidez. Se houvesse ampla compreensão de que os dados do conhecimento requerem evidência adequada antes de poder ser aceitos, não haveria espaço para a pseudociência. Mas na cultura popular prevalece uma espécie de Lei de Gresham, segundo a qual a ciência ruim expulsa a boa. P. 20
Não sei até que ponto a ignorância em ciência e matemática contribui para o declínio da Atenas antiga, mas sei que as consequências do analfabetismo cientificam são muito mais perigosas em nossa época do que em qualquer outro período anterior. P. 21
Se a nossa nação não puder fabricar, com alta qualidade e a preços baixos, os produtos que as pessoas querem comprar, as indústrias continuarão a se deslocar e a transferir um pouco mais de prosperidade para as outras partes do mundo. P. 21
Numa passagem típica, Hipocrates escreveu: “Os homens acham a epilepsia divina, simplesmente porque não a compreender. Mas se chamassem de divino tudo o que não compreendem, ora, as coisas divinas são teriam fim”. P.22
Hipócrates introduziu elementos do método cientifico no diagnóstico da doença. Ele recomendava com insistência a observação cuidadosa e meticulosa: “Não deixem nada ao acaso. Não perca nenhum detalhe. Combinem as observações contraditórias. Não tenham presa”. P.23
Os tratamentos científicos são centenas ou milhares de vezes mais eficazes do que os alternativos. P.24
Essa é uma dádiva preciosa da ciência à humanidade – nada menos do que o dom da vida. P.25
Os perigos tecnológicos que a ciência apresenta, seu desafio implícito ao conhecimento recebido e sua visível dificuldade são razões para que as pessoas, desconfiadas, a evitem. Existe uma razão para as pessoas ficarem nervosas a respeito da ciência e da tecnologia. P.26
As vidas salvas pelos progressos na medicina e na agricultura são muito mais numerosas do que as perdidas em todas as guerras da historia. P.26
Pra mim, é muito melhor compreender o Universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa ser. P.27
Querendo ou não, estamos presos à ciência. P.28
A pseudociência é mais fácil de ser inventada que a ciência, porque os confrontos perturbadores com a realidade – quando não podemos controlar o resultado da comparação – são evitados mais facilmente. P.29
A pseudociência fala às necessidades emocionais poderosas que a ciência frequentemente deixa de satisfazer. Nutre as fantasias sobre poderes pessoais que não temos e desejamos ter (como aqueles atribuídos aos super-heróis das historias de quadrinhos modernos e, no passado, aos deuses). P.29
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