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Emoções Em Idosos

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Por:   •  19/11/2013  •  3.343 Palavras (14 Páginas)  •  826 Visualizações

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Compreensão de emoções e Suas Relações com a afetividade em idosos com 80 anos ou mais.

RESUMO

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O projeto a seguir tende a mostrar e ressaltar índices no aumento na expectativa de vida dos idosos, que não é acompanhado pela boa qualidade de vida. O Cuidado emocional nos idosos é uma das necessidades mais prioritárias, no qual em sua vida visem certo sentido subjetivo, algo que se torna fundamental nas sociedades de hoje. Para todos nós, a velhice é a última etapa da vida humana, onde um ser humano se transforma com características mais dóceis, porém, carentes e frágeis no contexto emocional. Este é o momento em que o idoso precisa de muitos cuidados. O artigo irá buscar a compreensão com os cuidados emocionais dos idosos. Estudo qualitativo, cujos objetivos foram descrever os sentimentos de emoções na vida do idoso e discutir a relação entre emoções e afetividade do idoso. A afetividade nos idosos também tem como benefício psicológico o companheirismo com animais que na maioria das vezes é o único que convive a maior parte com eles. O estudo foi desenvolvido com participantes da terceira idade domiciliados em um município do interior de São Paulo, através da técnica de observação participante com dez idosos ambos dos sexos com idade entre 80 á 91 anos. Após análise das informações identificamos e podemos compreender os aspectos e regulações emocionais com dois temas complementares: movimento ascendente e movimento descendente das emoções no viver. Os idosos evidenciaram que suas emoções representam um movimento contínuo que repercute diretamente na sensação de estar ou não com saúde, viver bem a terceira idade, ter autonomia nas atividades diárias, liberdade para participar de atividades físicas e de lazer. Assim, o ser humano na sua subjetividade emocional precisa valorizar todas as etapas de sua vida, pois o processo de ciclo do sentimento e emoções começa a partir do momento em que temos a capacidade de compreender, e de maneira natural fazem parte de nossa vivência e assim ao chegar à velhice torna uma conquista nessa caminhada.

Palavras-chaves:, emoções, afeto, regulações emocionais e subjetividade.

1. Introdução/ Revisão de literatura

A população idosa tem aumentado significativamente a partir dos anos 1960. Verifica-se que, dessa década em diante, ela começou a crescer em ritmo mais acelerado que as populações adultas e jovens. O desenvolvimento da medicina e da tecnologia fez surgirem condições favoráveis para que se ampliasse cada vez mais à expectativa de vida das pessoas, e esse fator, associado à redução da fertilidade dos tempos modernos, e submete para que ocorra uma ampla verdadeira transição demográfica.Esse fato despertou maior atenção e preocupação com as características e demandas próprias da faixa etária que está acima dos 80 anos, e que tem crescido não só no Brasil como em todo o mundo.

Vários estudos sobre as condições de vida dessa faixa etária vêm sendo elaborados. Um deles, de autoria de Capitanini (2000), afirma que, na sociedade atual, o idoso tem um tipo de vida que conduz a sentimentos de solidão, apatia e insatisfação. Principalmente nas cidades grandes, onde ocorre de forma mais evidente o isolamento emocional e social, em decorrência do pouco contato entre os vizinhos e com a comunidade em geral, ao lado das relações interpessoais limitadas ou até mesmo ausentes.

O tema das emoções consiste em um parâmetro de fundamental importância para a reflexão sobre a construção do conhecimento em psicologia. Ele não apenas aponta para uma diversidade de exigências necessárias para a concepção e abordagem de seus objetos de estudo, mas também destaca os problemas epistemológicos que fundamentam suas bases de compreensão. Dentro de uma reflexão crítica pode-se destacar que o tema das emoções consiste em um grande denunciador das contradições presentes na psicologia em sua tentativa de se firmar como disciplina científica.

As auto-descricões e as avaliações da própria satisfação e do próprio ajustamento ás condições da velhice muitas vezes envolvem sentimentos de emoções e afetividade, distanciamento afetivo, afastamento social, desinteresse pela vida,insatisfação generalizada, escassez de metas e de envolvimento com atividades ,descrevem aos olhos dos especialistas sentimento e emoções que causam depressão e os idosos ficam melancólicos.

Tendo esta fase da vida como sendo de grande tristezas e possibilidades alguns idosos podem apresentar traços melancólicos, que segundo Freud apud Ferrari(5) é caracterizado por perda de interesse pelo mundo, perda da capacidade de amar, surgimento de inibição da produtividade,auto-acusação,auto-denegrimento,expectativa delirante de castigo, insônia, anorexia, perda objetal retirada da consciência.

Será difícil envelhecer serenamente quando a vida pregressa foi ponteada pelos mais variados traumatismos, frustrações e dissabores. As vivências traumáticas pregressas são sempre máculas indeléveis da existência e, com o esvaziamento progressivo da energia vital, se tornarão feridas emocionais abertas. Diante de certas circunstâncias de vida, cabe muito mais ao destino que ao terapeuta proporcionar a cura ou prevenir doenças. Na velhice as ocorrências vivenciam sofríveis serão as maiores determinantes do estado emocional.

Tipicamente a velhice potencializa as limitações em matéria de saúde, relações sociais e desequilíbrio nas emoções resultando em uma turbulenta variação de estados das emoções.

De acordo com Bianchi (1993), uma das tarefas fundamentais da pessoa idosa é manter os vínculos afetivos, pois assim permite que o aparelho psíquico continue em atividade ou, em outras palavras, que ele continue gerando fluxos de investimentos. Portanto, é possível, e desejável, preservar-se a juventude psíquica, o que ocorre se o ego mantiver sua capacidade de investir em algum objeto externo, que antes era o trabalho, mas que pode ser substituído. Segundo esse autor, o investimento "fora do eu" é condição da manutenção da subjetividade. Tal condição expressa o processo de maturação psíquica e a superação do narcisismo. Para Bianchi, em um processo de luto bem-sucedido ocorre um deslocamento da libido. Esta passa a vincular-se a objetos mais duradouros que o ego, para que se

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