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Estagios Psicossexuais

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Por:   •  18/4/2013  •  2.076 Palavras (9 Páginas)  •  659 Visualizações

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Estudos da Psi

O estudo é o inicio da construção do conhecimento. Aqui você vai encontrar textos, vídeos, reportagens, trabalhos e um pouco de tudo o que venho estudando e aprendendo no curso de Graduação em Psicologia. Seja bem vindo a trilhar esse caminho também!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE DA TEORIA FREUDIANA

Adelisia Marisa Moura, Valquiria Medeiros de Freitas, Tricia Fabiola B. N. Lomba, Elci Ferreira, Silvania Batista (alunas do 3º módulo do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera – unidade Anchieta)

Para Freud todos os comportamentos são defensivos e motivados pelo impulso do ID, porém o EGO e o SUPEREGO são formados pela experiência de relacionamentos e objeto quando criança, o que nos torna diferentes uns dos outros, já que é impossível um ser viver exatamente a experiência de vida do outro.

ID: é o pólo pulsional da personalidade, dentro do qual se diferenciam o ego e o superego. Seu conteúdo é inconsciente.

EGO: é uma das estruturas da personalidade que se origina do id mediante o contato com meio externo. É o segundo sistema a se desenvolver na personalidade da pessoa e age como intermediário entre o id e a exigência do superego e do ambiente.

SUPEREGO: é o terceiro sistema estrutural da personalidade. Representa as restrições sociais internalizadas e exerce a tarefa de sensor das funções do ego, que bloqueia os impulsos ou pulsões do id.

Freud acreditava que o caráter e a personalidade são desenvolvidos na infância, sendo grande parte através da intervenção de pais-filhos, sendo cristalizada e moldada no quinto ano de vida. As neuroses também são formadas na infância, nesse mesmo período.

Ele explica que o conflito sexual na infância gira em torno de regiões específicas, e que cada região do corpo assume uma importância maior como centro de conflitos em idades diferentes, e foi através dessa observação que Freud elaborou a teoria dos estágios psicossexuais do desenvolvimento, definindo por zona erógena do corpo, e conflito por fase de desenvolvimento.

Frustrações ou satisfações podem acarretar uma parada temporária ou permanente do desenvolvimento, podendo fixar-se em um dos estágios da personalidade, gerando o que Freud chama de FIXAÇÃO.

Toda ser humano passa por períodos de desenvolvimento e Freud definiu as fases psicossexuais por estágio e idade, classificados como estágios da libido: oral, anal, fálico e genital.

Fase Oral (0 a 1ano): A boca é a principal zona erógena, o sugar, morder e engolir é fontes de prazer; o ID predomina, pois toda demanda vem do id. Os objetos escolhidos são os seios e seus substitutos, como dedos, chupetas e alimentos. É um estágio de dependência, onde começa a ter percepção do mundo como bom ou mal, satisfatório ou frustrante, seguro ou perigoso. O gostar ou não gostar é associado ao querer colocar ou não na boca. A fase oral é dividida em dois tipos de comportamento: comportamento oral incorporativo (ingerir), e o comportamento oral agresivo ou sádico (morder ou cuspir), que ocorre durante o surgimento dos dentes. A prova que o a libido não desaparece para muitos de nós, mas realiza uma fixação, está na existência dos fumantes, dos que gostam de beber, declamar, fazer discursos e no sexo oral.

Fase Anal (1 a 3 anos): O treinamento dos hábitos de higiene tem um efeito significativo na formação da personalidade, onde pela primeira vez ocorrerá interferência na satisfação de um impulso instintivo da fase anal, que é o prazer erótico da defecação. Momentos de conflitos, onde a criança aprenderá a ter controle da defecação, e dependendo de como essa técnica for vivenciada, poderá desenvolver uma personalidade anal agressiva, hostis e sádicos na vida adulta, tais como: crueldade, destrutividade, acessos de raivas turbulentas; ou uma personalidade anal retentora, teimosa e mesquinha, compulsivamente limpa, rígida, obstinada e conscienciosa. Os substitutos prazerosos das feses são: o barro, massa de modelar, massa de pão ou de bolo etc. A fixação na vida adulta aparece nos pintores, escultores, pessoas generosas ou avarentas e no sexo anal.

Fase Fálica (4 a 5 anos): Fase do desenvolvimento da libido e do superego, o foco do prazer muda do ânus para os genitais, ocorre um interesse em explorar e manipular os genitais, o pênis é o principal objeto de interesse da criança de ambos o sexo. Momentos de exibicionismo e da curiosidade infantil, mas também momentos de conflitos e surgimento dos desejos incestuosos, masturbação e fantasias onde a realidade e a moralidade destendem-se com o ID. É na fase fálica que ocorre o que Freud chamou de complexo de Édipo, desejo insconciente do menino pela mãe e o complexo de Electra, desejo inconsciente da menina pelo pai, gerando em ambus os casos o anseio de subistituir ou destruir o parceiro do seu objeto de amor, vendo – o como rival ou ameaça. O complexo de Édipo é a dinâmica dos desejos, e é nesse período que surge nos meninos a ansiedade de castração, que consiste de um temor que seu pênis seja cortado, reprimindo o desejo sexual pela mãe, e como forma de resolver o conflito, cria uma identificação com o pai, adotando seus maneirismos, comportamentos e atitudes e então o superego se instala. O complexo de Electra surge na menina devido ao descobrimento de que o menino possui pênis e ela não. Culpa à mãe, passando a amá-la menos, passa a invejar o pai, transferindo seu amor antes dedicado à mãe para ele. A inveja do pênis é equivalente a ansiedade da castração, porém Freud não explica como e porque a menina identifica-se com a mãe e reprime o amor pelo pai. A fase fálica determina relações e atitudes na fase adulta referente ao sexo oposto. A superação do campo de édipo depende não só do comportamento dos pais e da família, mas também do sucesso da criança para supri-lo, pois se for apenas recalcado ou reprimido, retornará mais tarde de forma patológica. O superego é o herdeiro desses desejos e limitações impostas pelos pais.

Período de Latência (dos cinco anos à puberdade): Para Freud não é uma fase psicossexual de desenvolvimento, pois o extinto sexual fica adormecido e sublimado em atividades tais como: hobbies, esportes, escola, amizades com pessoas do mesmo sexo. O superego é mais organizado devido a convivência social, é uma fase de formação de sistema de valores, e a criança é mais flexível e tolerante.

Fase

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