Estoria De Severino E A Estoria Da Severina
Artigos Científicos: Estoria De Severino E A Estoria Da Severina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosevenga20 • 27/6/2014 • 484 Palavras (2 Páginas) • 334 Visualizações
Antropologia Urbana
Ciências Sociais- 7º período- Licenciatura
FICHAMENTO: O TEMPO DAS TRIBOS
Autor: Maffesoli, Michel
CAPÍTULO I
A comunidade emocional
O autor inicia o capítulo dizendo que o problema da sociedade contemporânea é o individualismo e que “talvez seja necessário mostrar, como fizeram certos romancistas, que o indivíduo não tem mais a substancialidade que, de modo geral, lhe haviam creditado os filósofos, a partir do iluminismo” (p. 14).
Afirma também, que “a multiplicidade, em tal ou qual emblema, favorece infalivelmente a emergência de um forte sentimento coletivo” (p.15), ou seja, as pessoas se unem por uma emoção coletiva e procuramos sempre pôr laços sociais com pessoas que pensam, agem e sentem como nós.
Cita a análise de P. Brown, sobre o culto dos santos, em que o objetivo do referido culto era chegar à Deus e compara este fato à sociedade contemporânea, em que “o divino social toma corpo através de uma emoção coletiva que se reconhece em tal ou qual tipificação, onde o proletariado, o burguês podiam ser “sujeitos históricos”, que tinham uma tarefa a realizar”(p.16) e, para o autor, o “divino social” é uma força que está agregada à base de qualquer sociedade ou associação.
O autor compreende o horizonte do ser humano no mundo, como dentro de uma inseparável associação entre razão e instinto e contesta o homem racional universal, que esquece o caráter plural e vivo do homem singular.
Mostra a vida social estabelecida em agrupamentos, em novas tribos, em pessoas que se unem por afinidades comuns, que possibilitam a experiência do “estar juntos”.
Em sua teoria, há um retorno às idéias de Max Weber e Emile Durkheim, onde as comunidades emocionais de Weber com o pertencimento a um grupo e também com a solidariedade orgânica de Durkheim com os laços sociais possibilitam a consolidação de novas tribos.
Maffesoli fala da comunicação que, para ele, nada mais é do que trocar, fundir-se ao outro, entregar-se, não importando o fato se “as trocas são reais ou simbólicas” (p.33), porque para ele, a comunicação utiliza-se de caminhos diversos.
Analisa em seguida o termo “proxemia”, proposto pela Escola de Palo Alto e diz que o mesmo “parece dar conta perfeitamente dos dois elementos, o natural e o cultural dessa comunicação”.(p.33), ou seja, a formação de grupos pela proxemia é o resultado de uma agitação presente no superficial das relações que vem caracterizar a agregação que a aparência tem na origem dos contatos.
Michel Maffesoli conclui o capítulo dizendo que o conceito de tribo, conforme sua definição, é um fator de sociabilidade, podendo também ser adequado para entender essa nova forma de congregação de pessoas e finaliza dizendo que até a tecnologia mais sofisticada pode ser meio bárbara, enfatizando, também, que esse é o signo da pós-modernidade que se anuncia, e lembra “que, em muitos períodos, foi exatamente a barbárie que regenerou uma porção de civilizações moribundas”.(p.43), ou seja, o mundo passa por mudanças constantes, e mesmo com tantas mudanças, restarão sempre
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