Estruturalismo E Funcionalismo
Casos: Estruturalismo E Funcionalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: salettilove • 6/10/2014 • 1.280 Palavras (6 Páginas) • 733 Visualizações
1. INTRODUÇÃO:
Pode-se afirmar que a origem da Psicologia como profissão teve seu início no século XX com o surgimento do primeiro Laboratório de psicologia. Relata a imagem da época que o surgimento de várias escolas de pensamento diferentes, por vezes simultâneas, e o seu subsequente declínio e sua substituição por outras, é uma das características mais marcantes da Psicologia. Portanto podemos dizer que se originou em várias teorias, dando origens a diversas escolas de pensamentos onde conceitos foram surgindo e ao mesmo tempo se reformulando ou se traduzindo, outros divergentes ao extremo. Um congestionamento de ideias epistemológicas, metodológicas e conceptuais, contribuiu para uma dispersão da psicologia. Correntes divergentes se formaram na maioria das disciplinas científicas assim também na Psicologia. Neste início, duas teorias se fundamentaram; uma experimental, com foco no estudo de processos elementares da ciência chamada Estruturalismo, e outra enfocada nas produções da mente coletiva, chamada Funcionalismo. Entender a origem da psicologia é objetivo importante para a compreensão, conhecimento e aprofundamento da profissão que escolhemos.
Palavras chaves: estruturalismo, funcionalismo, consciência.
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2. ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO
A origem da Psicologia como profissão teve seu início disperso em meio à várias teorias e escolas de pensamentos vindas de vários países da Europa e estados Unidos. Por volta do século XX com o surgimento do primeiro Laboratório dedicado exclusivamente à pesquisa psicológica, criado por Wilhelm Wundt, a Psicologia se torna uma ciência independente da filosofia e da fisiologia, determinando seu objeto de estudo: a consciência. Por muitas vezes considerado o fundador da Psicologia, Wilhelm Wundt, é assim chamado, porém foi Edward B. Titchener, seu aluno, que expandiu essa ideia para fundar a Teoria do estruturalismo.
O estruturalismo tentou descrever a mente categorizando os elementos individuais da consciência de forma a organizá-los em experiências de observação complexas, como esses fenômenos mentais se relacionavam com os eventos físicos, podendo ser analisados de ponto de vista distintos. Como a soma de diferentes partes, concentrava-se em explorar os elementos individuais de consciência. Ele acreditava que os componentes básicos da mente poderiam ser definidos e categorizados, assim como os elementos naturais foram organizados na tabela periódica. Então a estrutura dos processos mentais pôde ser determinado. A definição destes elementos e como interagem uns com os outros, de forma a encontrar a estrutura da mente.
Na tentativa de encontrar a estrutura da mente sua principal ferramenta era a introspecção, ou auto-observação Influenciado pela filosofia mecanicista, Titchener dava ênfase às partes, ele queria descobrir o átomo da mente. Dizia que o único propósito da Psicologia, enquanto ciência pura seria descobrir os fatos estruturais da mente, sem se propor a curar mentes doentias ou a reforma da sociedade. As experiências eram realizadas com observadores treinados para descrever os elementos no seu estado consciente, ele se utilizou da mesma definição de Kulpe para descrever seu método: introspecção experimental sistemática.
“introspecção experimental sistemática: método de introspecção de Kulpe que utilizava relatos retrospectivos de processos cognitivos das pessoas, após terem completado uma tarefa experimental.” (Schultz e Schultz, 1981, p101).
É no seu laboratório, na Universidade de Leipzig, que Wundt vai procurar conhecer os elementos constitutivos da consciência, a forma como se relacionam e associam.
No entanto, apesar de sua nobre tentativa de investigação científica, a introspecção foi menor do que o ideal, não há duas pessoas que percebam da mesma coisa, exatamente da mesma maneira. Relatos, portanto, tendem a ser conflitantes devido a subjetividade
Em resposta ao estruturalismo uma perspectiva americana surgiu: o funcionalismo. Escola de pensamento fundada por William James XIV, sob a influência de Charles Darwin com a teoria da evolução. Não eram tão diferentes já que ambos referem se essencialmente a autoconsciente, procurou explicar os processos mentais de uma forma sistemática e precisa, ao invés de focar sobre os elementos da consciência ele enfatizou as diferenças individuais.
Para Willian James o detalhe mais importante a respeito da consciência é o fato dela não ser uma “coisa”, mas sim um processo. Assim o centro do estudo do funcionalismo são as funções da mente, na consciência e comportamento, diferente do estruturalismo que focava na composição de elementos mentais e suas estruturas. O funcionalismo também enfatizou as diferenças individuais, que tiveram
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