Estruturalismo / Funcionalismo

Estruturalismo

O estudo do estruturalismo teve início com Edward Bradford Titchener, com o objetivo de estudar conteúdos mentais e suas conexões mecânicas.

Titchener com base em seus estudos acreditava que a psicologia e física poderia estudar os mesmos fenômenos, porem com métodos distintos. Para dar propriedade em sua teoria ele fizera experimentos o qual acreditava que a psicologia estuda as experiências do indivíduo, antagônica a física no qual estuda os fatos sem experiência adquirida, para elucidar vejamos o seguinte exemplo.

“Se há uma sala onde a temperatura esteja em 10°C, independente de ter alguém ou não a sala será a mesma aos olhos da física. Na psicologia, se houver um indivíduo nesta sala, ele poderá relatar que sente um frio desconfortável ou não, dependendo de suas experiências vividas.”

Logo se conclui que toda experiência humana pode ser analisada por pontos de vistas distintos, pois cada indivíduo tem suas próprias vivencias e, portanto suas próprias perspectivas. Titchener definia a consciência como soma das experiências existentes em certos momentos e a mente como soma de experiências acumuladas em longo prazo. Para ele, o objetivo da psicologia deveria ser descobrir os fatos estruturais da mente e estuda-los.

Funcionalismo

Teve seu surgimento nos Estados Unidos da América como oposição ao estudo de Titchener, foi representado por J. Dewey, J. Angell e H.A. Carr no final do século XIX.

O estudo defendia que a psicologia deveria ser estudado através de atos e processos mentais, ou seja, operações e atos psíquicos como forma de interação

adaptativo, considerando as operações e processos mentais (como capacidade de sentir, pensar, decidir etc) o verdadeiro objetivo da psicologia.

Conclui-se que a abordagem funcionalista defende a adaptação, o que não se refere apenas a um meio físico, mas antes, sejam elas quais forem.