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Estudo de Caso Avaliação do Uso dos Medicamentos

Por:   •  25/3/2023  •  Dissertação  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  64 Visualizações

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BACHARELADO EM PSICOLOGIA

 

DÉBORA APARECIDA DA SILVA

ESTUDO DE CASO 2

Avaliação do uso dos medicamentos que atuam no sistema nervoso

SÃO CAETANO DO SUL – SP

        2023

        

DÉBORA APARECIDA DA SILVA – RA: 8133548

ESTUDO DE CASO 2

Avaliação do uso dos medicamentos que atuam no sistema nervoso

Trabalho apresentado no curso em Bacharelado de Psicologia da Universidade de São Caetano do Sul

Professor: Marc Strasser

SÃO CAETANO DO SUL – SP

2023

Medicação para tratamento da hipertensão:

  • Hidroclorotiazida 25mg/dia.

Medicação para tratamento da epilepsia decorrente de quadro de traumatismo craniano de repetição (violência):

  • Fenobarbital 100mg/dia;
  • Fenitoína 100mg 12/12h.

Medicação utilizada para tentativa de suicídio:

  • 100 comprimidos de Hidroclorotiazida, Fenobarbital e Fenitoína de uma vez

Procedimento de desintoxicação utilizado no Pronto Atendimento (PS):

  • lavagem gástrica;
  • utilizou carvão ativado;
  • alcalinização urinária;
  • dosagem sérica de fenobarbital.

Após a realização de procedimentos de desintoxicação, estabilização das dosagens de fonobarbital e exames laboratoriais estáveis e normais, houve a avaliação psiquiátrica onde foi prescrito os seguintes medicamentos:

  • sertralina 50mg/dia;
  • fenitoína 100mg 8/8h;
  • encaminhamento CAPS.
  • Hipertensão arterial

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.  

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos.

Neste caso, a paciente utiliza o hidroclorotiazida 25mg, que é um medicamento anti-hipertensivo/diurético da classe das tiazidas. O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos se relaciona inicialmente aos seus efeitos diuréticos e natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. Os diuréticos tiazídicos agem bloqueando o canal de cloreto e sódio nos túbulos renais, evitando que o sódio seja absorvido pelos rins, e aumentando sua eliminação.

Quando o sódio é eliminado, leva junto água, que quando está presente em grandes quantidades no corpo, aumenta a retenção de líquidos e a pressão sanguínea.

Além disso, esses diuréticos também eliminam cloro e potássio pela urina, e aumentam o relaxamento dos vasos sanguíneos, tendo um efeito diurético moderado.

  • Epilepsia

A epilepsia é definida pela hiperatividade neuronal e circuitos cerebrais levando a descargas elétricas excessivas e sincrônicas. Apresenta-se de diversas formas: descargas interictais  eletroencefalográficas  podendo  estender-se  causando as crises epiléticas e, em casos mais graves, as crises prolongadas ou repetidas em intervalos mais curtos caracterizando  o  estado  de  mal  epilético.

Se  uma  crise  convulsiva surge em decorrência de causas agudas como traumatismo cranioencefálico, alteração hidroeletrolítica ou doença concomitante, não é classificada como epilepsia, mas sim como crise convulsiva provocada.

Para ocasionar a geração de crises são necessários: o  desequilíbrio  entre  excitação  e  inibição  do  cérebro  relacionado ao disparo neuronal e descargas excessivas de potencial de ação; o descontrole do potencial da membrana neuronal e a sincronização das células nervosas.

O fenômeno epilético pode ser originado num ponto de um ou ambos os hemisférios cerebrais (crises focais), ou ter origem em uma parte que abrange os dois hemisférios do cérebro (crises generalizadas). As crises focais iniciam em um foco com as descargas neuronais excessivas e podem partir  para  ambos  os  hemisférios,  evoluindo  para  crises  generalizadas.

A  epilepsia  é  considerada  como  uma  doença  e  não  como  um  transtorno,  desordem  cerebral  a  qual  era  denominada anteriormente.

JJON, utiliza os medicamentos fenobarbital 100mg, fenitoína 100mg para o controle das crises.

O Fenobarbital é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes, devido à sua capacidade de elevar o limiar de convulsão.

Os barbitúricos são depressores não seletivos do SNC, agem deprimindo o córtex sensorial, diminuindo a atividade motora, modificam funções cerebelar, os mesmo não possuem efeitos analgésicos. Exercem capacidade de induzir excitabilidade, sedação leve, falta de coordenação motora até o coma profundo. Essa classe de medicamentos se distribui em três grupos, baseado no surgimento e duração dos efeitos, no caso fenobarbital, ele está enquadrado ao grupo de longa duração. Estes medicamentos atuam como depressores gerais, desempenhando atividade nos músculos esqueléticos, liso, cardíaco e nervos, o SNC possui uma grande sensibilidade aos barbitúricos que proporcionam todos os graus de depressão. O principal local de seu efeito é o centro da vigília na formação reticular do tronco encefálico. A intoxicação por fenobarbital pode ocasionar alteração da consciência, depressão respiratória e vasomotora, podendo levar ao coma.

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