Estudo de elementos justificam o jogo contribuiçaoes na área de educação e desenvolvimento da criança
Pesquisas Acadêmicas: Estudo de elementos justificam o jogo contribuiçaoes na área de educação e desenvolvimento da criança. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: calita • 30/10/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.921 Palavras (8 Páginas) • 628 Visualizações
ETAPA -4
Passo-1
O jogo está intimamente ligado à espécie humana é um fenômeno antropológico que serviu devínculo entre os povos e é um facilitador da comunicação entre eles. Sabe-se que a atividade lúdica é tão antiga quanto a humanidade. Com o movimento da escola nova e novos métodos de ensino, o jogo vem sendo cada vez mais utilizado como uma ferramenta de apoio, objetivando facilitar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, tornando o ensino / aprendizagem, muito mais significativos e prazerosos. Sabe-se que a atividade lúdica é um elemento metodológico ideal para promover a formação integral das crianças. Dessa forma este trabalho centrou-se no estudo dos elementos que justificam as contribuiçaoes do jogo na educação e no desenvolvimento da criança. Após observação realizada com crianças na faixa etária de Educação Infantil, percebeu-se que estas apresentam maior facilidade para desenvolver atividades diversas, depois de terem vivenciado primeiro com o corpo, deixando claro que o jogo favorece os desenvolvimentos cognitivo, afetivo e motor, mostrando-se um excelente auxiliar no processo de aquisição do conhecimento. Por meio do jogo a criança exercita a capacidade de lidar com os sentimentos aflitivos e com desafios, buscando maneiras para administrar situações cotidianas. Diante dessa reflexão procurou-se analisar “a contribuição do jogo para o desenvolvimento motor da criança na Educação Infantil”. Nessa faixa etária é que se aprimora o desenvolvimento motor que é um processo contínuo e demorado e, em conseqüência disso as mudanças mais acentuadas acontecem nos primeiros anos de vida, existe a propensão em se considerar o estudo do desenvolvimento motor como sendo apenas o estudo da criança. Os primeiros anos de vida, do nascimento aos seis anos, são fundamentais para o educando. Em face do exposto, questionou-se como o jogo poderá contribuir no desenvolvimento motor da criança na faixa etária de 3 a 6 anos, cujo objetivo foi por meio das intervenções realizadas com as crianças e pesquisas feitas com professores e coordenadores, identificar os jogos como ferramenta de apoio nesse processo. Os jogos e brincadeira possibilitam ainda, o desenvolvimento cognitivo e afetivo paralelamente ao desenvolvimento motor da criança. Na cultura brasileira, o jogo muitas vezes, é confundido com competição, pois ao assistir um jogo de futebol, por exemplo, a primeira idéia que temos é a de um duelo, no qual o resultado sempre será vitória, empate ou derrota, possui regras que estabelecem o tempo de duração, a intensidade e término da atividade. Já na educação o jogo toma outro enfoque é mais utilizado como forma de divertimento, algumas vezes até pode incluir a competição, mas o objetivo do jogo na educação é estimular o desenvolvimento integral da criança, ser um facilitador na aprendizagem e possibilitar a relação interpessoal entre as crianças. É por meio do jogo e da brincadeira que a criança desenvolve a consciência corporal, aprende a se conhecer, a conhecer as pessoas que estão a sua volta, estabelecer relações entre os sujeitos e os papéis que estes assumem. A vida da criança não pode ser vista nem imaginada sem o jogo ou as brincadeiras, pois são as principais atividades da infância, eles suprem as necessidades que elas têm de tornar seu o mundo em que está inserida . O trabalho realizado com jogos de forma recreativa possibilita a criança evoluirno domínio de seu corpo, crescendo e aprimorando suas capacidades de movimentos, superando dificuldades, conquistando novos espaços, conseguindo enfrentar novos desafios motores, cognitivos e afetivos. Os jogos são parte fundamental na educação, não propiciar ao aluno a possibilidade de brincar, é estar deixando uma lacuna em seu desenvolvimento, é dificultar sua capacidade de lidar com seus impulsos e conseqüentemente não saber como controlá-los ou avaliá-los. Durante as brincadeiras e jogos a criança torna-se motorista, cozinheira, arquiteta, jogador de futebol entre outras; ao brincar ela põe para fora todos os seus medos. Podemos ainda analisar como a criança e tratada pelos seus familiares ao observar suas brincadeiras, pois ela imita de maneira muito real os tratamentos recebidos. “o desenvolvimento da criança se dá principalmente através do ato de brincar, onde pode acontecer em várias situações” . Se utilizando de materiais mais variados, inclusive brinquedos, que não necessariamente precisam ser comprados e sim construídos por um grupo de crianças e adultos, resgatando, inclusive o universo cultural do grupo, incluindo a família, onde a mesma pode dar sugestões de brinquedos e brincadeiras utilizados na infância, criando um vínculo entre a educação escolar e familiar. A prática do jogo favorece a intencionalidade do trabalho pedagógico e o enriquecimento dos conteúdos a serem desenvolvidos, nessa situação é importante que o adulto esteja sempre incentivado as atitudes das crianças à medida que lhe é solicitado. Segundo Freire, “O jogo contém elementos de motivação que poucas atividades teriam para a primeira infância, o prazer e a atividade lúdica” . Deve-se trabalhar com as crianças os elementos do seu contexto social para oportunizar-lhes conhecimentos que existe, do que foi transformado, e que por meio desta ação/reflexão ela possa dar-se 9054conta de estar num determinado tempo e espaço tomando consciência de si própria e das outras pessoas. O jogo, neste contexto assume significado especial para elas. Para Lima, “incluir o jogo e a brincadeira na pré-escola tem como pressuposto o duplo aspecto, de servir ao desenvolvimento da criança enquanto indivíduo e a construção do conhecimento, processos esses intimamente interligados” . Nessa prima, o jogo vem como uma estratégia que se destaca na educação infantil, por sua importância na construção das representações infantis próprias do processo de desenvolvimento. A participação do adulto no jogo deve ocorrer quando a criança solicitar, devendo acontecer de maneira cuidadosa. Cabe ao adulto compreender e respeitar cada criança propiciando situações de desafio, criando dificuldades e problemas que permitam o desenvolvimento da criança pela diversificação e ampliação de experiências, aprimorando novas formas de relação. O jogo se destaca como estratégia utilizada pelas crianças, pois é no ato de jogar brincar que ocorrem importantes mudanças no desenvolvimento psíquico da criança. O jogo configura um caminho de transição para um novo e mais elaborado nível de desenvolvimento, uma vez que o seu conteúdo é retirado da realidade social. No jogo, a criança se sujeita as regras de uma dada situação ou fenômeno e se preocupa extremamente com a veracidade da ação feita. É por meio dos jogos
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