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Estágio Psicopedagogia Clínica

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Por:   •  3/1/2015  •  3.841 Palavras (16 Páginas)  •  734 Visualizações

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QUEIXA BÁSICA

O aprendente F. A. dos S. está cursando o 3° ano do Ensino fundamental, estuda no turno vespertino na escola Miguel Costa Júnior, cidade de Carapicuíba/SP. A mãe do menino apresentou a queixa do seu filho F. A. dos S., que tem apresentado em seu comportamento muita timidez em sala de aula, e isso causado algumas convocações da mesma à escola. O aluno não consegue ler e escrever como os seus colegas de sala, faz suas atividades com muita lentidão e tem pouco interesse em melhorar a sua aprendizagem; o aluno ainda não consegue ler, reconhece os numerais, identifica as cores e reconhece as noções de direito e esquerdo.

Data do início do atendimento: 09/04/2014

Horário: 10:00 Dia da Semana: Quarta

Nome do Terapeuta: Andrea Cristina da Silva Starowski

1ª SESSÃO - TESTE DA FAMÍLIA

Nome da paciente: F. A. dos S.

Idade: 09 anos

Data da aplicação do teste : 09/04/2014

Relatório:

Ofereci ao aluno F.A dos S. materiais de uso escolar como lápis, papéis, lápis de cor, pincéis hidrocores, tinta guache, massa de modelar, entre outros. Na sala havia também brinquedos de montar (lego, quebra cabeça), jogos de dama, xadrez, dominó, miniaturas de utilidades domésticas e de animais.

Num primeiro momento o aluno ficou meio parado olhando e ao mesmo tempo fascinado pelos materiais expostos. Mesmo encantado demorou de tocar nos objetos. Foi perguntado ao aluno o que ele gostava de fazer, quais materiais ele gostaria de utilizar e ele respondeu que gosta de pegar lápis preto, sulfite para desenhar, porque adora desenhar os integrantes da família.

O desenho foi de maneira espontânea, ele quis seguir o modelo que gosta de desenhar em casa, desenho ele no jardim com um regador, objeto que ganhou da tia, fez o desenhou de lápis preto e pediu para tirar foto é o preferido do dele. Ele fez comentários de quem ganhou o desenho, no dia das crianças.

No momento da execução da atividade verificou-se a falta de tempo do aluno para lazer, queria usar o lápis para desenhar em todas as folhas que estavam ao seu alcance. O aluno pedia para brincar mais um pouco.

O aluno apresentou sinal característico de disgrafia, como traços irregulares muito fortes que quase furava o papel.

Durante a sessão tocou em vários os objetos que estavam à mostra, utilizou poucos; manteve uma postura organizada da atividade, principalmente quanto à pintura, pois não deixava uma parte que estava pintando por outra. Esteve concentrado ao realizar a atividade, fez o desenho calado e não solicitou a participação da estagiária. Guardou todos os materiais sozinho, do jeito que estava antes de utilizá-los. Disse que queria levar o desenho para casa para mostrá-lo à mãe e o pai.

Parecer.

Ao analisar o teste observei que a posição lado a lado, o que indica que o vinculo de aprendizagem, ruim do mesmo modo quando se refere aos coleguinhas que possuem o seu tamanho ou a mesma idade, isso resulta num vinculo confuso de aprendizagem.

Percebe-se a ausência de vinculo afetivo entre os membros e com isso a ausência de aprendizagem, o aluno relata que ninguém o ensina e isso é um fator que dificulta o seu desenvolvimento escolar, não se inclui no desenho nem mesmo seus pais, acreditando que o aluno não se vê dentro desse contexto familiar.

Local e Data: Carapicuíba,09 de Abril de 2014.

Terapeuta: Andrea Cristina da Silva Starowski

TESTE SONDAGEM DA ESCRITA

Nome da paciente: F. A. dos S.

Idade: 09 anos

Data da aplicação do teste : 09/04/2014

Relatório:

Nesse teste, utilizei o alfabeto móvel, escrevi em cima da mesa, as palavras elefante, rã, formiga, cachorro e tigre. O aprendente não conseguiu definir as vogais e as consoantes, escreve algumas vogais seguidas, pois, não percebe a diferença entre as duas, define as escrita pelo tamanho, exemplo: objeto grande possuiu uma escrita grande e os pequenos a escrita é pequena. O aprendente escreve a mesma palavra de formas diferentes, quando consegue formar frases e dizia: “Eu ainda preciso aprender”.

O aprendente ao falar das suas dificuldades tinha uma expressão de envergonhado.

Parecer:

O aprendente se sente incapaz quando é cobrado, sente que deveria saber, pois a maioria dos colegas da turma, segundo ele já sabem. A vergonha também é um fator que dificulta a aprendizagem, pois o aluno acaba não perguntando sobre as suas dúvidas a professora por ter vergonha.

Local e Data: Carapicuíba, 09 de Abril de 2014

Terapeuta: Andrea Cristina da Silva Starowski

2ª SESSÃO - TESTE FAMÍLIA CINÉTICA

Nome da paciente: F. A. dos S.

Idade: 09 anos

Data da aplicação do teste: 16/04/2014.

Relatório:

O teste tem como objetivo analisar os vínculos estabelecidos entre os membros da família do aprendente e verificar como acontece o aprendizado e a apropriação do conhecimento.

Os materiais utilizados para esse teste foram: lápis sem ponta, apontador, borracha, régua, caneta, folha A4 e lápis de cor.

Consigna: Solicitei ao aprendente F. A. dos S., para desenhar uma família fazendo alguma coisa e colocar o nome e a idade de cada um. Assim que o aprendente fez o desenho solicitei para que ele contasse uma história.

O aprendente o desenhou sentado no sofá e a mãe ao seu lado. O pai sentado no sofá em frente, com a televisão ligada entre os dois sofás. Na imagem um personagem com as mãos para o alto e três bolinhas flutuantes.

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