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Etapa 2 Teorias Existenciais Humanista Sartre

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Por:   •  2/3/2014  •  797 Palavras (4 Páginas)  •  773 Visualizações

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Sartre irá aderir ao movimento critico. Dessa forma o filósofo fará criticas e da elaboração de novos fundamentos da Psicologia um dos elementos constantes de toda sua obra, perseguido a constituição de um novo método e um novo corpo teórico para tal disciplina.

Sartre foi diretamente influenciado pela Fenomenologia e pelo Marxismo, tendo ele uma grande contribuição para o pensamento psicológico com o “método biográfico” que buscava a colaboração rigorosa do movimento sujeito ao mundo que o contexto intelectual da época que estava a clamar, buscando de definição para os métodos e para as sua investigação. Sendo ela muito importante para a construção de uma metodologia.

A concepção de homem que subjaz a teoria sartriana é, portanto, histórica dialética, na qual, o sujeito só pode ser compreendido levando em conta sua historia individual, tanto quanto sua conjuntura familiar ou rede sociológica, bem como de seu contexto social e sua época cultural, tendo como fundo de sustentação a noção que ele faz e é feito no/por esse conjunto de fatores. A Psicologia existencialista pauta se nessa antropologia.

Não basta conhecer a realidade humana, é precisos produzi-la vive-la, modificá-la. Sartre aplicara esse postulado ao estabelecer a sua antropologia. Para compreender o homem e preciso ir além daquilo que ele fala ou reflete sobre si, é preciso descrever suas ações, sua práxis cotidiana, o contesto no qual esta inserido.

Sartre argumenta que o acaso não existe, pois são sujeitos efetivos que fazem a historia, mesmo que em condições dadas.

Produzira suas obras biográficas dentro de uma perspectiva interdisciplinar, buscando uma síntese transcendente entre a Psicanálise, o marxismo, o existencialismo, pois estava ciente da necessidade.

Sartre defende a Psicanálise como um método que permite estudar o processo no qual uma criança chega a desempenhar o papel social que lhe foi imposto, assimilando, sufocando-se nele, ou rejeitando-o na medida em que a história de uma pessoa, desde sua infância e fundamental para se entender o sistema social.

O grupo é, assim, uma multiplicidade de relações concretas; não e nunca uma totalidade fechada ou um hiperorganismo, como querem alguns sociólogos positivistas, mas sim “uma totalidade destotalizada”.

A criança não vive apenas na sua família, ela vive também em parte através dela, em parte sozinha a paisagem coletiva que a circunda; e é ainda a generalidade de sua classe que lhe é revelada que nesta experiência singular (SARTRE, 1960 p. 56).

O homem faz a sua historia e ao mesmo tempo em que é feito por ela. “Isto não decorre do fato em que não a faço: decorre do fato que o outro também a faz” (SARTRE, 196, p69)

Para Sartre, o princípio do existencialismo é colocado da seguinte forma:

“O existencialismo ateu que eu represento, é mais coerente. Afirma que se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem tal como

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