Teorias Existenciais Humanistas II
Trabalho Escolar: Teorias Existenciais Humanistas II. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ranyla • 10/9/2014 • 3.089 Palavras (13 Páginas) • 1.097 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA EDUCACIONAL
ATPS
Anápolis, 04 de Setembro de 2014
ANHANGUERA EDUCACIONAL
ATPS.
Teorias Existenciais Humanistas II
Curso: Psicologia 4º período.
ATPS Princípios e conceituações das abordagens Centrada na Pessoa e suas aplicações nos campos clínicos, educação, organizações e saúde; assunto: A atitude de boa vontade e a abordagem centrada na pessoa. Apresentada ao curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera Educacional de Anápolis, 4º semestre, supervisionada pela professora Denise Borella.
Aluna:
Rayhane Ranyla Nunes Alves Ra: 6272274332
Anápolis, 04 de Setembro de 2014
“Não é a linguagem que se encontra no homem,
mas o homem que se encontra na linguagem e
fala do seio da linguagem — assim também
acontece com toda palavra e com todo espírito.
O espírito não está no Eu, mas entre o Eu e o Tu.”
Martin Buber.
Sumário
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................5
1.ETAPA- Princípios e conceituações das abordagens Centrada na Pessoa..............................6
1.1.Passo- Inicio..........................................................................................................................6
1.2.Passo- Leitura do artigo - A atitude de boa vontade e a abordagem centrada na pessoa......6
1.3.Passo-História e Bases Filosóficas da Abordagem Centrada na Pessoa..........................6,7,8,9
1.4.Passo- Entrega ao professor,formalização e termino...........................................................10
CONCLUSÃO..........................................................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
INTRODUÇÃO
A Abordagem Centrada na Pessoa foi criada pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers como uma proposta inovadora de psicoterapia a partir de uma palestra proferida na Universidade de Minnesota, em dezembro de 1940, sobre Novos Conceitos em Psicoterapia, que causou uma grande polêmica entre os espectadores. A palestra versava sobre conceitos que tinham como base o impulso individual para o crescimento e para a saúde, colocando maior ênfase nos aspectos emocionais do que nos intelectuais, enfatizando a situação imediata ao invés do passado do indivíduo e tomando a própria relação psicoterapêutica como uma experiência de crescimento. Essas idéias foram publicadas, nos Estados Unidos, no livro Psicoterapia e Consulta Psicológica (Rogers, 1973). A partir de então, a proposta rogeriana assumiu, ao longo dos anos, várias denominações: Aconselhamento Não-Diretivo, Terapia Centrada no Cliente, Ensino Centrado no Aluno, entre outros até chegar à atual denominação – Abordagem Centrada na Pessoa – que, segundo Rogers (1983b), é a denominação mais abrangente e que descreve melhor sua teoria. A evolução da denominação expressa um movimento na teoria rogeriana, que, partindo de uma proposta de atendimento clínico (aconselhamento e psicoterapia).
História e Bases Filosóficas da Abordagem Centrada na Pessoa
A Psicologia é uma ciência multifacetada e complexa, cujas origens se encontram, de forma difusa, no âmbito da Filosofia e das Ciências Naturais. Figueiredo (1989) afirma que a idade moderna inaugura-se com um fenômeno de amplas e penetrantes repercussões no surgimento da Psicologia contemporânea, observando-se, a partir do século XVII, uma redefinição das relações sujeito/objeto nos planos da ação e do conhecimento. Nesse cenário, a ação contemplativa cede lugar progressivamente à razão e à ação instrumental.
O mesmo autor, propondo-se a investigar o significado das doutrinas no contexto dos conjuntos culturais de que fazem parte e nas suas relações com o projeto de constituição da Psicologia como ciência independente, identifica, num primeiro momento, dois grandes grupos de matrizes do pensamento psicológico, posteriormente subdivididos. De um lado, têm-se escolas e movimentos gerados por matrizes cientificistas — que seguem o modelo das ciências naturais, tendendo a fazer da Psicologia uma disciplina biológica —; e, de outro, as escolas e movimentos gerados por matrizes “românticas” e “pós-românticas”, em que se reconhece e sublinha a especificidade do objeto — atos e vivências de um sujeito, dotados de valor e significado para ele —, reivindicando a total independência da Psicologia das demais ciências.
A Abordagem Centrada na Pessoa, estabelecida no século XX por Carl Rogers, tem como base filosófica a matriz fenomenológica e existencialista, que deriva do segundo grupo referido por Figueiredo. O pensamento fenomenológico,
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