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Etarismo e ambiente de trabalho

Por:   •  21/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  2.106 Palavras (9 Páginas)  •  44 Visualizações

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ANHAGUERA EDUCACIONAL

JULLI GABRIELE RIBEIRO PANACE RA 129793111900

LUIZA HOFFMANN AVERALDO RA 401471311900

MARIA FERNANDA SILVA DE MOURA RA 132586211900

SINDELL APARECIDA MARTINS CASSIANO RA 121453211900

REFORMA PSIQUIÁTRICA NO MUNDO E NO BRASIL

TAUBATÉ

2024

JULLI GABRIELE RIBEIRO PANACE RA 129793111900

LUIZA HOFFMANN AVERALDO RA 401471311900

MARIA FERNANDA SILVA DE MOURA RA 132586211900

SINDELL APARECIDA MARTINS CASSIANO RA 121453211900

REFORMA PSIQUIÁTRICA NO MUNDO E NO BRASIL

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Psicopatologia I do Curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera como requisito de nota. Requerido pela Prof.ª. Danielle Prado Nepomuceno.

TAUBATÉ

2024

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        6

2        ANTIGUIDADE GREGA        7

3        IDADE MÉDIA        7

4        SÉCULOS 17 E 18        8

5        SÉCULO 19        9

6        SÉCULO 20        10

7        SÉCULO 21        10

8        CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

9        REFERÊNCIAS        12

        

  1. INTRODUÇÃO

          Designar-se por louco aquele indivíduo cuja maneira de ser é “diferente” em comparação com uma outra maneira de ser considerada pela sociedade como “normal”. Porém com as diferenças de culturas, éticas, filosofias, religiosidade não tinha como fazer essa diferença do que era normal.

A ideia principal do movimento da Reforma Psiquiátrica era levar a psiquiatria para as comunidades, os setores, criando serviços extra-hospitalares, tornando a assistência não mais exclusiva dos hospitais e possibilitando a reinserção do paciente depois da internação de uma forma mais humanizada. A Reforma Psiquiátrica no Brasil teve como primeira fonte inspiradora as ideias e práticas do psiquiatra Franco Basaglia, que revolucionou, a partir da década de 1960, as abordagens e terapias no tratamento de pessoas com transtornos mentais nas cidades italianas de Trieste e Gorizia.

  Especialmente em Trieste, onde dirigiu por anos um hospital psiquiátrico com mais de 1,2 mil pacientes internados, Basaglia teve ampla liberdade para aplicar sua nova abordagem libertária, rompendo muros culturais e físicos na forma como uma sociedade deve lidar com seus “loucos” para reintegrá-los à sociedade. Em 1979, foi criado o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) e em 1987, o movimento antimanicomial, dando continuidade à luta pela nova psiquiatria. O projeto de reforma psiquiátrica foi apresentado em 1989 pelo então deputado Paulo Delgado (MG). Após 12 anos, o texto foi aprovado e sancionado como Lei nº 10.216/2001, ficando conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, Lei Antimanicomial e Lei Paulo Delgado.

  A Reforma teve como marca registrada o fechamento gradual de manicômios e hospícios que proliferavam país afora. A lei que promoveu a reforma, tem como diretriz principal a internação do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz.

  Em substituição aos hospitais psiquiátricos, o Ministério da Saúde determinou, em 2002, a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) em todo o país. Os CAPs são espaços para o acolhimento de pacientes com transtornos mentais, em tratamento não-hospitalar. Sua função é prestar assistência psicológica e médica, visando a reintegração dos doentes à sociedade.

  1. ANTIGUIDADE GREGA

Na Antiguidade grega, a loucura junto as outras doenças tinha um caráter mitológico motivada por deuses e demônios. Nessa época a insanidade era identificada pela influência da ideologia religiosa e pela força dos preconceitos sagrados.

Isso aconteceu até o Hipócrates Pai da medicina ultimar essas insinuações, por volta do século 4 a.C. Desenvolvendo a teoria dos humores, que atribuía a saúde e a doença a um desequilíbrio nos quatro humores corporais (sangue, bile negra, bile amarela e fleuma). A loucura era muitas vezes explicada como um desequilíbrio nesses humores.

Platão também deu seu pitaco no século 5 a.C. discutindo a loucura em um contexto filosófico. Ele apresentou a ideia de que a inspiração poética poderia ser associada a um estado de "loucura divina", em que a pessoa estava conectada a algo maior do que ela mesma. Essa forma de loucura poderia ser vista como positiva e criativa.

Tendo tudo isso, mudou com os romanos. Galeno (130 d.C.) incrementou a hipótese da boa e velha bílis: a amarela causaria a mania alegre, furiosa ou homicida, e a negra, a melancolia. Assim, com poucas variações, a relação entre corpo e mente virou a base para compreender a loucura – o que seria retomado durante o Renascimento, após um longo intervalo em que Deus, dessa vez, um só, voltou com força total: a Idade Média.

  1. IDADE MÉDIA

Durante a Idade Média, a visão da loucura foi amplamente moldada por influências religiosas e culturais. A compreensão da loucura nesse período era frequentemente permeada por concepções religiosas, superstições e uma falta de conhecimento médico sistemático.

Muitas vezes, a loucura era interpretada como um sinal de desagrado divino ou, em alguns casos, como uma manifestação da possessão demoníaca. As práticas de exorcismo eram comuns, e a Igreja desempenhava um papel significativo na abordagem das doenças mentais. A loucura não era um problema psiquiátrico porque, afinal, ainda não existia a psiquiatria. A mente era um conceito filosófico, moral. E, nessa época, a moral provinha de Deus.

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