FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI CURSO DE PSICOLOGIA
Por: Marina1305 • 1/3/2017 • Trabalho acadêmico • 3.559 Palavras (15 Páginas) • 481 Visualizações
INSTITUTO ENSINAR BRASIL
FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI
CURSO DE PSICOLOGIA
ALEXSANDRO VIEIRA GONÇALVES CÉLIA FERRER SARAIVA DAYARA DE ALMEIDA TEODORO DÉBORA RAIANE PEREIRA DE JESUS FRANCIELE ESTVES SILVA LETÍCIA PEREIRA DE SOUZA MARCIA KELI RODRIGUES CARVALHO MARINA LIMA DE ANDRADE
PRÁXIS DA PSICOLOGIA GRUPAL NA EDUCAÇÃO
TEÓFILO OTONI – MG
2016
ALEXSANDRO VIEIRA GONÇALVES CÉLIA FERRER SARAIVA DAYARA DE ALMEIDA TEODORO DÉBORA RAIANE PEREIRA DE JESUS FRANCIELE ESTVES SILVA LETÍCIA PEREIRA DE SOUZA MARCIA KELI RODRIGUES CARVALHO MARINA LIMA DE ANDRADE
PRÁXIS DA PSICOLOGIA GRUPAL NA EDUCAÇÃO
Trabalho de Graduação apresentado à disciplina de Psicologia dos grupos do curso De Psicologia das Faculdades Unificadas De Teófilo Otoni, como requisito parcial para Aprovação.
Prof. Neuslete Esteves.
TEÓFILO OTONI – MG
2016
INTRODUÇÃO
O indivíduo nasce fazendo parte de um grupo: a família e é a partir daí que começa a sua relação com o outro e ele se organiza enquanto sujeito. Ao longo da vida o indivíduo vai fazer parte de outros grupos, onde estabelecerá relações e interações que serão essenciais para a sua formação.
Depois da família, a escola é o local onde o indivíduo passa mais tempo, sendo esse um grupo de influência primordial para o seu desenvolvimento, já que é ali que ele vai aprender e formar conceitos que o definirão como pessoa preparando-o assim, para as vivências grupais ao longo da vida.
Segundo Freud, “grupo é um certo número de indivíduos que colocam um só e mesmo objeto no lugar de seu ideal de ego e consequentemente se identificaram uns com os outros em seu ego”. Portanto, a maneira de ser e de agir de uma pessoa muda quando ela participa de um grupo e ela passa a fazer parte, daquilo que Le Bom definiu como “mente coletiva”, fazendo com que a pessoa pense e aja no grupo diferente de como pensa e age quando está fora dele.
É na escola que a criança começa a se socializar fora do grupo família através das relações e interações estabelecidas com os familiares e com o corpo discente. Conforme aquilo que lhes é oferecido, a escola pode ser um campo de aprendizado prazeroso ou não, podendo também ser desenvolvidos distúrbios de conduta e/ou aprendizado. É preciso uma interação dinâmica entre a escola, a família e a sociedade para que o trabalho educacional seja efetivo.
A escola é o local onde a criança vai dar seus primeiros passos em direção à independência, à individuação e a separação de seu grupo original e para tanto, é necessário o uso de uma metodologia adequada para se trabalhar os grupos na escola que envolvam alunos, professores e pais.
DESENVOLVIMENTO
As discussões sobre as práticas grupais na educação aparecem na década de 1960 com o surgimento dos grupos de reflexão baseados nos grupos operativos de Pichon-Rivière, que tinham o intuito de trabalhar com as pessoas e suas demandas diversas. Na década de 1970 começou a fazer parte nas formações de profissionais para coordenar grupos em geral e grupos terapêuticos, que tinham por objetivos abrir um espaço reflexivo, para que os alunos pudessem ter essa experiência de conviver e participar como membro de um grupo. Foi Alejo Dellarossa que consagrou em seu livro, Grupos Reflexión, o surgimento e as primeiras técnicas para proporcionar a participação em grupo, baseado também em Kurt Lewin.
Dellarossa queria colocar como foco, que as tensões vivenciadas no curso pelos alunos, professores e colegas manifestavam-se nas relações e traziam um comprometimento. O foco seria as dificuldades de aprendizagem e isso envolvia as relações que esses indivíduos mantinham, pois é um proceso onde o bem estar do grupo começa com o bem estar do indivíduo, sendo assim a parte pelo todo.
A experiência de grupo sistemático dos grupos de reflexão no ensino das práticas grupais, se dá nos anos 80 introduzindo cursos de especialização em terapias de casais e de famílias, nos espaços vivenciais. Exemplo enriquecedor no qual os alunos faziam o exercício de pesquisar, ver como se dava os modelos de famílias antigo, trazendo às famílias de hoje e demonstrando a partir de suas próprias famílias e suas experiências, vivências do cotidiano, isso é, construído e analisado juntamente com o cordenador de curso que auxilia, existindo assim uma forma de aprendizagem e partilha de maneira dinâmica, coletiva e reflexiva com a contribuição do trabalho voltada para cada uma das famílias atendendidas, trazendo essa reflexão de grupo proposta por Rivière.
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