Fenomenologia
Tese: Fenomenologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: reviscaino • 1/4/2014 • Tese • 945 Palavras (4 Páginas) • 348 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é o resultado do desafio proposto pela Atividade Prática Supervisionada da grade de Psicologia do Desenvolvimento da Infância e Adolescência, qual, tem como sua base para reflexão as perspectivas teóricas e os teóricos- estudiosos do Desenvolvimento Humano.
Tem como objetivo principal trilhar um caminho pelas teorias tradicionais ao Desenvolvimento Humano produzidas ao longo da História, e suas principais linhas de pensamento, afim de, compreender como esses conceitos vêm contribuindo para que a Psicologia do Desenvolvimento possa discutir as mudanças originárias dos estudos do que era considerado o desenvolvimento "normal", visando a adaptação ao meio ambiente.
O presente trabalho está dividido em uma breve introdução, desenvolvimento do quadro teórico sobr e conclusão.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
A Fenomenologia surge no final do século XIX, oriunda de uma crise que as ciências positivistas causaram ao tentar ocupar o lugar da filosofia especulativa. Três nomes se destacaram nesse inicio: Franz Brentano, Karl Stumpf e Edmund Hurssel, embora as idéias de Hurssel foram essenciais para o desenvolver do Movimento Fenomenológico.
Edmund Hurssel, se destacava em vários ramos das ciências, entre elas seu maior destaque era em matemáticas, qual ele conhecia muito bem. A filosofia qual buscava, baseado no positivismo, constituía em um olhar exato, eliminando aquilo que era e, além disso, a colocava como ciência fundamental que fundaria inclusive a lógica.
Husserl, a partir do que aprendeu com Franz Brentano, trazia a idéia que existia um sentido nos fenômenos psíquicos e, que deveriam ser compreendidos e interpretados. Já o que é considerado como fenômenos naturais tem sua explicação e que pode ser analisado através de um suposto sujeito puro, que dentro da fenomenologia não existe.
Segundo EDWALD (2008), os estudos de Stumpf teve grande influência neste inicio, quando através de um grupo de pesquisadores, dentre eles Brentano, assumiam a distinção entre os fenômenos: sons, cores, imagens e funções de metais e nomearam esse estudo como fenomenologia.
O gesto fundamental de Husserl foi sua oposição ao psicologismo e ao positivismo em geral, para ele o fenômeno humano traziam consigo sentidos e motivações que iam além das observações e mensurações da s ciências naturais como era aplicado pelo naturalismo positivista.
Por isso, se iniciou uma investigação que levou até o que foi caracterizado de "atitude natural", que surgiu da redução fenomenológica, que traz a idéia que a consciência intencional é o que faz o mundo parecer como fenômeno, e este era para Hurssel o ponto de partida para que a questão do conhecimento fosse abordado.
A redução fenomenológica faz o mundo aparecer como fenômeno e é a consciência intencional, essa consciência “de” alguma coisa, que apreende o fenômeno nas suas várias possibilidades. É a vivência imediata da consciência, tomada como ato intencional (uma percepção, uma emoção, uma imaginação, uma recordação, por exemplo) que visa um objeto, que Husserl adota como ponto de partida para discutir a questão do conhecimento. “[...] o psíquico não é aparência empírica; é “vivência”, averiguada na reflexão” (HUSSERL, 1965, p.33)
EDWALD (2008), retrata que os círculos de alunos e pesquisadores universitários, conhecidos como Círculo de Gottingen e Círculo de Munique, influenciaram o movimento fenomenológico, fazendo com que esse tomasse grande dimensão, dando espaço para novos pesquisadores e autores.
Com o termino da carreira de Husserl o pensamento existencialista se aproxima da Fenomenologia, pois para alguns existencialistas as idéias de Hurssel se aproximava daquilo que eles acreditavam sobre o mundo concebido antecipadamente.
Embora Kierkegaard seja considerado o precursor do Existencialismo,
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