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Fichamento – História da Terapia Cognitiva

Por:   •  27/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.162 Palavras (13 Páginas)  •  1.192 Visualizações

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Nome: Michelle Cristina Ferreira de Carvalho RA: C00AJI-6

Livro: Terapia Cognitiva de Judith Beck

Fichamento Capitulo 1 – História da Terapia Cognitiva

Professor: Edson / Estágio: Cognitiva/ Sexta-Feira

A Terapia Cognitiva

O modelo cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional influencia o humor e o comportamento do paciente em todos os distúrbios psicológicos.

A Terapia Cognitiva foi criada por Aron Beck, na década de 60, na Universidade da Pensilvânia, como uma Psicoterapia Breve, Estruturada, orientada ao presente, para a Depressão, direcionada a resolver problemas atuais, modificar os Pensamentos e os Comportamentos disfuncionais.

A Avaliação Realista e a Modificação do Pensamento produzem a:

  • Melhora no humor
  • Melhora no comportamento.
  • A melhora duradoura resulta na modificação das crenças disfuncionais básicas.

A terapia cognitiva, sistema de personalidade e psicopatologia  são apoiadas por evidencias empíricas substanciais e por dados empíricos que são prontamente derivados da teoria.

Mostraram sua eficácia nos seguintes Transtornos:

  1. Depressivo maior
  2. Ansiedade generalizada,
  3. Pânico,
  4. Fobia social
  5. Abuso de substâncias
  6. Alimentares
  7.  Problemas de casais
  8. Depressão de pacientes internados
  9.  De Estresse Pós Traumático,
  10.  Depressão Recorrente,
  11. Dor Crônica,
  12. De Personalidade,
  13. Comunicação,
  14. Transtorno Obsessivo Compulsivo,
  15. Esquizofrenia.

Para pacientes psiquiátricos esta sendo estudada em:

  1. Internos em prisões
  2. Crianças escolares
  3. Pacientes médicos com amplas variedades de doenças.

Pode ser aplicada em terapia

  1. Grupo
  2. Casais
  3. Familiar.

Para permanecer reconhecível em todas as formas a Terapia Cognitiva derivada do modelo Beck  o tratamento baseia-se:

  • Formulação cognitiva de um transtorno específico como em sua
  • Aplicação, conceituação e o entendimento do paciente individual.
  •  O terapeuta busca de uma variedade de formas de produzir mudanças:
  1. Cognitiva,
  2. No pensamento
  3. No sistema de crenças do paciente
  4.  Visando promover mudança emocional e comportamental duradoura

Descreveremos abaixo os conceitos e utilizaremos como exemplo o caso de Sally em sua 4º sessão de Terapia Cognitiva.

Sally é solteira, tem 18 anos e procurou tratamento no 2º semestre da Faculdade, se sentindo Deprimida, moderadamente Ansiosa e apresentando dificuldades em suas atividades diárias a durante os últimos 4 meses..

Preencheu  como critérios para episódios Depressivos Maior de severidade moderada de acordo com o DSM IV, sendo assim:

  • Ideia disfuncional          identificada e avaliada[pic 1]
  • Problema razoável          delineado[pic 2]
  • Efetividade da intervenção          avaliada[pic 3]

Sally diz que precisava de um emprego de meio período, pois estava precisando de dinheiro.

  1. Pensamento Original: não sabe se daria conta do trabalho.
  2. Efeito deste pensamento: deixa-la triste.
  3. Evidencias:
  • Alega não conseguir assistir suas aulas até o fim.
  • Sente-se cansada e sem motivação para procurar um emprego.
  • Por conta disso, acredita ser incapaz de conseguir permanecer no trabalho.

  1. Supondo que conseguisse um emprego:
  2. Evidencia
  • Ano passado havia trabalhado e estudado.
  • Acredita que seria capaz de trabalhar em um emprego que não exigisse tanto tempo e não fosse tão difícil, talvez em vendas, na livraria da universidade.

  1. A pior coisa que poderia acontecer:  Não dar conta do emprego e isso a faria desistir.
  2. A melhor coisa que poderia acontecer: Trabalhar com facilidade
  3. O resultado mais realista: Não seria fácil, mas seria capaz de dar conta do trabalho

Efeito de mudar esse pensamento:

  • Perceber que possivelmente poderia trabalhar na livraria
  • Sente-se melhor
  • Fica mais propensa a se candidatar ao emprego,
  • Atitude de ir até livraria,
  • Sente-se mais nervosa, porém esperançosa.

Princípio 1

  • Formulação em continuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas.
  • Em termos cognitivos, busca conceituar suas dificuldades em enquadramentos tríplices:
  • Desde o inicio identifica o pensamento atual do paciente (sou um fracasso, eu não consigo fazer nada certo, eu jamais serei feliz)
  • Seus comportamentos problemáticos (isolar-se, dispender uma quantidade excessiva na cama, evitar pedir ajuda) – esses comportamentos tanto fluem do pensamento disfuncional como reforça o comportamento de Sally.
  • Identifica fatores precipitantes que influenciaram a percepção de Sally no inicio de sua depressão, Ex. Estar longe de casa e lutar com os estudos, contribuíram para a crença de ser inadequada.
  • Levanta hipóteses de eventos chaves e padrões duradouros de interpretação desses eventos, que  podem te- la predisposto a depressão. Ex. Sally tem a tendência de atribuir pontos fortes e conquistas pessoais a sorte e suas fraquezas relativas como reflexo de seu EU verdadeiro
  • O terapeuta baseia sua formulação nos dados que a paciente fornece e vai refinando essa conceituação a medida em que mais dados forem obtidos.
  •  Partilha a conceituação  com a paciente, para assegurar-se que ela parece verdadeira.
  • Ajuda a paciente ver suas experiências através do pensamento cognitivo
  • Aprende a identificar os pensamentos associados ao afeto angustiante
  • Avaliar e formular respostas mais adaptativas ao seu pensamento e isso melhora como ela se sente e como frequência, conduz que ela se comporte de modo mais funcional.

Principio 2

  • A TCC requer uma aliança terapêutica segura,
  • Como pacientes com depressão e com transtornos simples de ansiedade tem pouca dificuldade em confiar e trabalhar com seu terapeuta, a terapeuta demostra seu respeito pelo paciente, fazendo declarações empáticas, escutando com atenção e cuidado, sendo realisticamente otimista, pede seu retorno ao final de cada sessão, afim de que ela se sinta positiva e entendida.
  • Pacientes com transtornos de personalidade requer mais tempo e ênfase no relacionamento terapêutico para construir uma aliança, por meio da identificação de  seus pensamentos em relação ao terapeuta.

Principio 3

  • A Terapia Cognitiva enfatiza a Colaboração e a Participação Ativa, como um trabalho em equipe.
  • Juntos eles decidem coisas, a frequência, a tarefa de casa, a medida que vai se tornando mais socializada e menos deprimida, o terapeuta encoraja  o paciente a tornar-se mais ativo na sessão, decidir que tópicos, falar  e Identificar as distorções do pensamento,  resumir pontos importantes e projetar  tarefas  pra casa.

Principio 4

  • A TCC é orientada em META e focalizada em Problemas
  • Terapeuta pede na sessão inicial para enumerar seus problemas e estabelecer metas especificas
  • Ex:Problema: Sentir-se isolada  - Meta: em termos comportamentais  (iniciar amizades novas, tornar-se mais intima dos amigos atuais) - Terapeuta ajuda a responder sobre pensamentos que interferem em sua meta  - Como: Eu não tenho nada a oferecer, Eles provavelmente não desejarão estar comigo.
  • Ajuda a paciente a avaliar a validade desses pensamentos através do exame de evidencias
  • Através de experimentos inicia planos com um conhecido e amigo, uma vez que reconhece o pensamento distorcido é capaz de beneficiar-se de resolução de problemas para melhorar seus relacionamentos.
  • Terapeuta presta atenção aos obstáculos que impedem o paciente a solucionar problemas e atingir as metas por si mesmo.
  • Um paciente que funcionava bem antes do transtorno, pode não precisar de treinamento direto em resolução de problemas e se beneficia da avaliação de ideias disfuncionais que impedem o uso de suas habilidades previamente adquiridas.
  • Outros pacientes são deficientes em solução de problemas e de fato necessitem de instrução direta para aprender essas estratégias, o terapeuta precisa conceituar as dificuldades do paciente especifico e avaliar o nível apropriado de intervenção.

Princípio 5

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