Fichamento – História da Terapia Cognitiva
Por: Michelle Ferreira • 27/3/2018 • Relatório de pesquisa • 3.162 Palavras (13 Páginas) • 1.184 Visualizações
Nome: Michelle Cristina Ferreira de Carvalho RA: C00AJI-6
Livro: Terapia Cognitiva de Judith Beck
Fichamento Capitulo 1 – História da Terapia Cognitiva
Professor: Edson / Estágio: Cognitiva/ Sexta-Feira
A Terapia Cognitiva
O modelo cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional influencia o humor e o comportamento do paciente em todos os distúrbios psicológicos.
A Terapia Cognitiva foi criada por Aron Beck, na década de 60, na Universidade da Pensilvânia, como uma Psicoterapia Breve, Estruturada, orientada ao presente, para a Depressão, direcionada a resolver problemas atuais, modificar os Pensamentos e os Comportamentos disfuncionais.
A Avaliação Realista e a Modificação do Pensamento produzem a:
- Melhora no humor
- Melhora no comportamento.
- A melhora duradoura resulta na modificação das crenças disfuncionais básicas.
A terapia cognitiva, sistema de personalidade e psicopatologia são apoiadas por evidencias empíricas substanciais e por dados empíricos que são prontamente derivados da teoria.
Mostraram sua eficácia nos seguintes Transtornos:
- Depressivo maior
- Ansiedade generalizada,
- Pânico,
- Fobia social
- Abuso de substâncias
- Alimentares
- Problemas de casais
- Depressão de pacientes internados
- De Estresse Pós Traumático,
- Depressão Recorrente,
- Dor Crônica,
- De Personalidade,
- Comunicação,
- Transtorno Obsessivo Compulsivo,
- Esquizofrenia.
Para pacientes psiquiátricos esta sendo estudada em:
- Internos em prisões
- Crianças escolares
- Pacientes médicos com amplas variedades de doenças.
Pode ser aplicada em terapia
- Grupo
- Casais
- Familiar.
Para permanecer reconhecível em todas as formas a Terapia Cognitiva derivada do modelo Beck o tratamento baseia-se:
- Formulação cognitiva de um transtorno específico como em sua
- Aplicação, conceituação e o entendimento do paciente individual.
- O terapeuta busca de uma variedade de formas de produzir mudanças:
- Cognitiva,
- No pensamento
- No sistema de crenças do paciente
- Visando promover mudança emocional e comportamental duradoura
Descreveremos abaixo os conceitos e utilizaremos como exemplo o caso de Sally em sua 4º sessão de Terapia Cognitiva.
Sally é solteira, tem 18 anos e procurou tratamento no 2º semestre da Faculdade, se sentindo Deprimida, moderadamente Ansiosa e apresentando dificuldades em suas atividades diárias a durante os últimos 4 meses..
Preencheu como critérios para episódios Depressivos Maior de severidade moderada de acordo com o DSM IV, sendo assim:
- Ideia disfuncional identificada e avaliada[pic 1]
- Problema razoável delineado[pic 2]
- Efetividade da intervenção avaliada[pic 3]
Sally diz que precisava de um emprego de meio período, pois estava precisando de dinheiro.
- Pensamento Original: não sabe se daria conta do trabalho.
- Efeito deste pensamento: deixa-la triste.
- Evidencias:
- Alega não conseguir assistir suas aulas até o fim.
- Sente-se cansada e sem motivação para procurar um emprego.
- Por conta disso, acredita ser incapaz de conseguir permanecer no trabalho.
- Supondo que conseguisse um emprego:
- Evidencia
- Ano passado havia trabalhado e estudado.
- Acredita que seria capaz de trabalhar em um emprego que não exigisse tanto tempo e não fosse tão difícil, talvez em vendas, na livraria da universidade.
- A pior coisa que poderia acontecer: Não dar conta do emprego e isso a faria desistir.
- A melhor coisa que poderia acontecer: Trabalhar com facilidade
- O resultado mais realista: Não seria fácil, mas seria capaz de dar conta do trabalho
Efeito de mudar esse pensamento:
- Perceber que possivelmente poderia trabalhar na livraria
- Sente-se melhor
- Fica mais propensa a se candidatar ao emprego,
- Atitude de ir até livraria,
- Sente-se mais nervosa, porém esperançosa.
Princípio 1
- Formulação em continuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas.
- Em termos cognitivos, busca conceituar suas dificuldades em enquadramentos tríplices:
- Desde o inicio identifica o pensamento atual do paciente (sou um fracasso, eu não consigo fazer nada certo, eu jamais serei feliz)
- Seus comportamentos problemáticos (isolar-se, dispender uma quantidade excessiva na cama, evitar pedir ajuda) – esses comportamentos tanto fluem do pensamento disfuncional como reforça o comportamento de Sally.
- Identifica fatores precipitantes que influenciaram a percepção de Sally no inicio de sua depressão, Ex. Estar longe de casa e lutar com os estudos, contribuíram para a crença de ser inadequada.
- Levanta hipóteses de eventos chaves e padrões duradouros de interpretação desses eventos, que podem te- la predisposto a depressão. Ex. Sally tem a tendência de atribuir pontos fortes e conquistas pessoais a sorte e suas fraquezas relativas como reflexo de seu EU verdadeiro
- O terapeuta baseia sua formulação nos dados que a paciente fornece e vai refinando essa conceituação a medida em que mais dados forem obtidos.
- Partilha a conceituação com a paciente, para assegurar-se que ela parece verdadeira.
- Ajuda a paciente ver suas experiências através do pensamento cognitivo
- Aprende a identificar os pensamentos associados ao afeto angustiante
- Avaliar e formular respostas mais adaptativas ao seu pensamento e isso melhora como ela se sente e como frequência, conduz que ela se comporte de modo mais funcional.
Principio 2
- A TCC requer uma aliança terapêutica segura,
- Como pacientes com depressão e com transtornos simples de ansiedade tem pouca dificuldade em confiar e trabalhar com seu terapeuta, a terapeuta demostra seu respeito pelo paciente, fazendo declarações empáticas, escutando com atenção e cuidado, sendo realisticamente otimista, pede seu retorno ao final de cada sessão, afim de que ela se sinta positiva e entendida.
- Pacientes com transtornos de personalidade requer mais tempo e ênfase no relacionamento terapêutico para construir uma aliança, por meio da identificação de seus pensamentos em relação ao terapeuta.
Principio 3
- A Terapia Cognitiva enfatiza a Colaboração e a Participação Ativa, como um trabalho em equipe.
- Juntos eles decidem coisas, a frequência, a tarefa de casa, a medida que vai se tornando mais socializada e menos deprimida, o terapeuta encoraja o paciente a tornar-se mais ativo na sessão, decidir que tópicos, falar e Identificar as distorções do pensamento, resumir pontos importantes e projetar tarefas pra casa.
Principio 4
- A TCC é orientada em META e focalizada em Problemas
- Terapeuta pede na sessão inicial para enumerar seus problemas e estabelecer metas especificas
- Ex:Problema: Sentir-se isolada - Meta: em termos comportamentais (iniciar amizades novas, tornar-se mais intima dos amigos atuais) - Terapeuta ajuda a responder sobre pensamentos que interferem em sua meta - Como: Eu não tenho nada a oferecer, Eles provavelmente não desejarão estar comigo.
- Ajuda a paciente a avaliar a validade desses pensamentos através do exame de evidencias
- Através de experimentos inicia planos com um conhecido e amigo, uma vez que reconhece o pensamento distorcido é capaz de beneficiar-se de resolução de problemas para melhorar seus relacionamentos.
- Terapeuta presta atenção aos obstáculos que impedem o paciente a solucionar problemas e atingir as metas por si mesmo.
- Um paciente que funcionava bem antes do transtorno, pode não precisar de treinamento direto em resolução de problemas e se beneficia da avaliação de ideias disfuncionais que impedem o uso de suas habilidades previamente adquiridas.
- Outros pacientes são deficientes em solução de problemas e de fato necessitem de instrução direta para aprender essas estratégias, o terapeuta precisa conceituar as dificuldades do paciente especifico e avaliar o nível apropriado de intervenção.
Princípio 5
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