Fichamento Idade Doida da Pedra
Por: Andreza Ventura • 12/7/2017 • Resenha • 831 Palavras (4 Páginas) • 350 Visualizações
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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto de Educação Continuada – Dependência Química
DISCIPLINA: Sociologia da Drogadição – Unidade Betim
PROFESSOR: Gilberto Damasceno
Exame Especial
Fichamento do texto “IDADE DOIDA DA PEDRA”: CONFIGURAÇÕES HISTÓRICAS E ANTROPOLÓGICAS DO CRACK NA CONTEMPORANEIDADE de Bernardo Starling Albuquerque.
“O uso de substâncias psicoativas acompanha a existência dos seres humanos desde tempos imemoriais e, como uma narrativa mítica, esse uso é ressignificado em sintonia com as vicissitudes da história, ora com aspectos ritualísticos, ora com aspecto utilitário, criando todavia, uma relação ‘simbiótica’ entre a substância e o sujeito que a utiliza” (p. 13)
“O crack é considerado, na atualidade, uma droga ilícita e, assim domo outras substâncias, é compreendido como um problema social.” (p. 14)
“As ‘drogas’ são discursos apresentados, de forma variável no decorrer da história” (p. 14)
“O conceito de droga é relativo às configurações e significados socioculturais de um contexto histórico.” (p.15)
“A chamada ‘síndrome consumista’ se configura como uma resposta ao vazio dos cidadãos, que procuram, em uma profusão de narrativas ‘disponibilizadas no mercado’, o preenchimento de suas angústia e referenciais.” (p. 17)
“[...] historicamente, de acordo com vários autores, os anos de 1960 e 1970 foram considerados como a época do ácido (LSD) e da maconha, ou mesmo, como o período da explosão do psicodelismo, da libertação pelo uso de drogas e da transformação da consciência. [...] Já no período intermediário, entre os anos 1970 e 1980, o consumo de cocaína foi retomado e misticamente cultuado por artistas, pessoas de classes mais abastadas e, até mesmo, por atletas, o que resultou num crescimento mundial do número de usuários de cocaína.” (p. 18)
“Paralelamente nesse contexto histórico, ocorreu o surgimento do crack. Analisando esses processos, é possível arriscar e supor que o crack é a droga da moda contemporânea.” (p. 18)
“Todavia, uma análise mais profunda da apresentação do crack deve leva em consideração o contexto social no qual ele está inserido, sua origem e suas derivações.” (p. 20)
“Estudos arqueológicos mostraram que o uso das folhas de coca remonta a 2.500 antes de Cristo. [...] As etnias que utilizavam ou ainda utilizam as folhas da coca em contextos rituais atribuem a elas diversos significados coerentes com suas crenças, cosmologias etc.” (p. 21)
“Historicamente as folhas foram empregadas em diversas práticas da medicina popular, rituais adivinhatórios e de cura, limpeza de ambientes e como estimulante sexual, dentre outros usos.” (p. 23)
“A partir do século, a coca foi incorporada pelos mercados europeus e norte-americano por meio de três produtos. Em uma cronologia histórica, primeiramente se descobriu o alcalóide cocaína (utilizado como anestésico local). Posteriormente, ocorreu sua incorporação ao vinho Mariani e, finalmente, à bebida Coca-Cola.” (p. 23)
“No início do século XX surgiram, nos Estados Unidos e na Europa, políticas antidrogas e álcool, como resposta as divergências de opinião da classe médica quanto aos malefícios dessas substâncias.” (p.24)
“A intervenção do ‘problema das drogas’ em âmbito mundial propiciou, em relação ao uso da cocaína, um caráter estigmatizante, ligando-o diretamente as camadas populares, negras. Esta vinculação vigente em todo mundo ocidental resultou em uma drástica diminuição no uso de cocaína, sendo que a partir da década de 1920, restringiram-se até mesmo os usos medicamentosos da substancia.” (p. 25)
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